Diamante de 10 decilhões de quilates encontrado no espaço
Você já ouviu falar de uma estrela de diamante que poderia superar todas as riquezas da Terra? Ou de estrelas cintilantes com superfícies feitas de ferro sólido? Então, vamos dar uma olhada nessas estrelas estranhas e tentar desvendar seus mistérios. Há uma estrela na constelação de Centaurus que foi apelidada de ’Lucy in the Sky with Diamonds’. Sim, ela recebeu o nome de uma música dos Beatles... porque basicamente ela mesma é uma música dos Beatles! Olha só: descobriu-se que essa estrela tinha um enorme diamante em seu núcleo. Você pode estar se perguntando quão grande esse diamante realmente é.
Bem, estima-se que seja cerca de 10 bilhões de trilhões de trilhões de quilates — é o número um seguido de 34 zeros! Para se ter uma ideia, o Hope Diamond, um dos maiores diamantes da Terra, tem apenas 45,5 quilates em comparação. Imagina o tamanho do anel que você poderia fazer com esse diamante estrela!!! E ela tem aproximadamente a mesma massa do nosso Sol!
Mas não fique muito animado com a perspectiva de ter esse diamante. Mesmo que você fosse Jeff Bezos, não teria como pagar. Além disso, de acordo com Ronald Winston, CEO da Harry Winston, Inc., o diamante é tão grande, que provavelmente reduziria o valor de mercado dessa joia. É melhor você se contentar com um anel de noivado bem menor. Uma coisa interessante sobre a ’Lucy in the Sky with Diamonds’ é que ela é incrivelmente densa. Na verdade, tem a massa do Sol amontoada em um objeto com apenas um terço do diâmetro da Terra. É como tentar colocar um elefante em uma caixa de sapatos! Apesar de seu tamanho enorme, ela tem uma temperatura bem mais agradável... de apenas cerca de 6649°C (Em comparação, a temperatura central do nosso Sol é de cerca de 14,999,982°C!).
Desde a descoberta de ’Lucy in the Sky with Diamonds’, várias outras estrelas cristalizadas foram encontradas, algumas com corações de diamante do tamanho da Terra. Isso apenas mostra que o universo está cheio de surpresas, e você nunca sabe que tipo de tesouro pode encontrar na vasta extensão do espaço. E essa não é a única estrela estranha que descobrimos até agora. Existem muitas coisas estranhas e inexplicáveis no espaço sideral.
Por exemplo, vamos ver a Vega. Vega, também conhecida como Alpha Lyrae, é uma estrela brilhante localizada na constelação de Lyra. É uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno e é facilmente visível a olho nu na maior parte do mundo. Vega pode parecer uma estrela linda e brilhante para nós, pessoas do hemisfério norte, mas mal sabemos que ela está escondendo um segredo — na verdade, ela está meio que esmagada!
Olha só, a alta taxa de rotação de Vega faz com que ela inche, como uma barriga cósmica. Ela gira uma vez a cada 12,5 horas, o que é bastante rápido para uma estrela, e lança material ao redor de sua cintura. É quase como se a estrela estivesse fazendo bambolê! Esse material está mais longe do centro da estrela, por isso experimenta menos gravidade, fazendo com que esfrie e escureça, levando a um efeito de “escurecimento da gravidade”. Então, Vega é basicamente o pior pesadelo de um guru fitness cósmico. Apesar disso, para nós, observadores de estrelas, ela ainda parece algo redondo, porque estamos olhando aqui do polo da Terra.
No entanto, se víssemos de um ângulo diferente, teríamos uma visão muito diversa, que poderia nos fazer pensar se Vega está escondendo alguns donuts cósmicos. Mas, embora possamos brincar sobre essa cinturinha, não há como negar que Vega ainda é uma das estrelas mais brilhantes e fascinantes de nossa galáxia. Mas, ei, se você quer algo brilhante pra valer, que tal uma supernova?
As supernovas são “booms” espaciais gigantes que ocorrem quando as estrelas atingem o fim do seu ciclo de vida. É como o grand finale de um show de fogos de artifício, mas em escala cósmica! Elas liberam mais energia em poucos segundos do que o nosso Sol em toda a sua vida. E foi exatamente isso que aconteceu com a próxima “estrela” do nosso show, esse objeto celeste com um nome esquisito: iPFT14hls. Mas há um problema... Não estamos falando de uma supernova comum. Embora essa estrela tenha feito sucesso em 2014 e começado a desaparecer como de costume, recentemente ela voltou inesperadamente e brilhou mais uma vez! Que entrada dramática.
E, se isso não bastasse, ela continuou a desvanecer e iluminar pelo menos cinco vezes no total, o que é um pouco como um ioiô. É como se a estrela simplesmente não conseguisse decidir se queria permanecer brilhante ou desaparecer no abismo. Além disso, quando os cientistas mediram o espectro da supernova, descobriram que ela estava evoluindo 10 vezes mais devagar do que outras estrelas. Talvez seja uma supernova que só quer aproveitar seus anos dourados? Em suma, tudo isso é um verdadeiro mistério.
Mas essa não é a única estrela que sofre da síndrome “2 em 1”. À primeira vista, MY Camelopardalis parece ser uma estrela bastante comum, mas, depois de um olhar mais atento, os astrônomos concluíram que na verdade eram 2 estrelas em 1! Essas duas estrelas estão orbitando uma à outra a mais de 966.000 kilômetros por hora. É um sistema estelar “binário de contato”, o que significa que as estrelas estão tão próximas, que compartilham um espaço comum. Em outras palavras, estão tão próximas, que estão praticamente se beijando! Esse Romeu e essa Julieta celestes são uma das estrelas binárias mais massivas conhecidas.
Cada uma sozinha pesa 32 e 38 massas solares, respectivamente. Os astrônomos também acham que elas podem estar à beira de uma fusão estelar. O que significa que, um dia, elas podem se combinar em uma superestrela gigante. Uau, quem diria que o espaço poderia ser tão romântico?
Vamos a outro nome longo — HD 140283, também conhecido como Estrela de Matusalém! Esse carinha na constelação de Libra já existe há algum tempo. E, um bom tempo, tipo... muito tempo. Na verdade, os cientistas costumavam pensar que ela era mais antiga que o próprio universo! Imagina se fosse verdade! Mas eventualmente descobriram que na verdade a Estrela de Matusalém tem cerca de 14,8 bilhões de anos. Isso ainda é bastante impressionante — essa estrela é tão velha, que lembra a Via Láctea quando era apenas uma galáxia bebê.
Mas, apesar de tudo isso, essa estrela ainda tem um pouco de vida. Está apenas começando a se expandir em uma gigante vermelha, que é como quando você chega aos 30 anos. Isso é que é envelhecer bem. Mas, se todas essas coisas são um tanto compreensíveis, então que tal uma estrela que foi chamada de “Estrela WTF” pelos cientistas? Não estou brincando. Pelo menos costumava ser assim — agora ela é chamada de Tabby’s Star. Também tem um nome mais científico, mas que é um pouco complicado.
Mas o que é realmente bizarro nessa estrela é seu escurecimento irregular. Por alguma razão, ela não brilha como uma estrela normal, mas pisca, como se alguém ligasse e desligasse uma lanterna. E não é apenas uma pequena queda de luz — estamos falando de uma queda de 22% no brilho! E não é porque às vezes ela é bloqueada por um planeta ou algo assim. Os cientistas apresentaram todo tipo de explicação para esse estranho comportamento, desde cometas até poeira e até mesmo uma megaestrutura extraterrestre.
Isso mesmo! Mas, antes que sua imaginação vá longe demais, é importante notar que a explicação mais provável é que seja apenas poeira velha. Talvez a estrela esteja cercada por algum tipo de nuvem de poeira e, às vezes, isso nos impede de vê-la com clareza. Embora essa explicação ainda não esteja 100% confirmada, e ainda existam muitos mistérios em torno da Estrela de Tabby, uma coisa é certa: pode ser um pouco estranho, mas é isso que a torna tão fascinante.
Então é isso, pessoal. Ficamos maravilhados com a incrível diversidade e estranheza do cosmos. Há muito mais para descobrir lá fora! Vamos continuar explorando tudo isso e nos surpreendendo com as maravilhas do universo.