fonte: vozes da minha cabeça...
Depois da demissão por e-mail, continuei fingindo trabalhar e a história tomou outro rumo
Nunca imaginei que fingir ter um emprego me levaria a algo assim. Mas, depois de ser demitido por e-mail — sem aviso, sem indenização, sem nem uma despedida — tomei uma decisão: continuei aparecendo como se nada tivesse acontecido.
O que começou como negação se transformou em algo maior. E quando o CEO me enviou uma mensagem semanas depois, tudo mudou.
Essa foi provavelmente a coisa mais estranha que já fiz na vida, e ainda mal consigo acreditar que aconteceu de verdade


No ano passado, fui demitido. Por e-mail. Assim, do nada. Sem reunião, sem ligação, sem aviso prévio.
Num minuto eu estava trabalhando em um relatório, e no seguinte recebi uma mensagem fria, de duas linhas, na minha caixa de entrada: “Seu contrato foi encerrado com efeito imediato. Obrigado pelo seu serviço”. Só isso.
Sem aviso prévio. Sem indenização. Sem transição. Simplesmente mandado embora.
Mas o mais estranho é que eles não revogaram meu acesso ao e-mail corporativo. Ou me removeram do Slack. Nem me tiraram dos convites do calendário. Nada. Era como se eu ainda existisse no sistema.
Então, entrei em pânico. E depois simplesmente entrei no jogo
Não contei a ninguém. Nem aos colegas, nem aos amigos, nem mesmo à minha família. Levantei no dia seguinte, coloquei uma camisa limpa, entrei no Zoom e participei da reunião matinal como se tudo estivesse absolutamente normal.
Fiz uma piada no chat. Dei uma atualização sobre um projeto do qual eu já nem fazia parte. E ninguém questionou nada.
Por semanas, continuei com a farsa. Eu postava no LinkedIn sobre “momentos empolgantes” e “vitórias em equipe”. Respondia e-mails. Marcava reuniões falsas no meu calendário.
Até apareci no escritório algumas vezes, só para manter a ilusão viva. Eu levava um café e andava por lá como se realmente fizesse parte da equipe. Honestamente, ninguém percebeu nada.
A verdade é que eu estava desesperado. Estava enviando currículos loucamente, mas nada dava certo. E me sentia envergonhado. Humilhado. Como se tivesse falhado de alguma forma. Fingir que ainda estava empregado parecia melhor do que admitir que eu estava apenas à deriva.
Então, uma tarde, depois de cerca de dois meses nessa rotina, recebi uma mensagem
De repente, numa tarde, recebi uma mensagem do CEO. Dizia: “Ei! Gostei muito das suas ideias na última reunião. Você quer ser o chefe responsável do nosso novo projeto? Por favor, me avise até o final do dia”.
Fiquei sentado ali, atônito. Meu queixo literalmente caiu. Era isso. Meu momento de brilhar. Então, respirei fundo e respondi.
Escrevi: “Muito obrigado. Estou realmente honrado. Mas preciso ser honesto. Na verdade, fui demitido há alguns meses. Eu apenas continuei participando das reuniões porque dediquei todo o meu coração a esta empresa. Acreditei no trabalho. Mesmo sem receber, ainda queria contribuir”.
Alguns minutos depois, ele respondeu novamente. E estava impressionado. Tipo, genuinamente comovido. Ele disse que não fazia ideia e queria entender melhor a situação. No dia seguinte, ele me ligou pessoalmente e me ofereceu oficialmente o cargo de líder do projeto.
Acontece que o RH havia decidido na surdina reduzir alguns funcionários sem avisar o conselho ou mesmo o CEO. Apenas cortaram o pessoal nos bastidores e esperavam que ninguém percebesse.
E, de alguma forma, toda aquela encenação me levou a um cargo melhor do que o que eu tinha antes
Então é isso. O sistema é bagunçado. Mas às vezes, persistir com um pouco de coração vale a pena — da forma mais inesperada possível.
Se eu puder dar um conselho, é este: apareça. Mesmo quando parecer inútil. Mesmo quando ninguém estiver olhando.
Você nunca sabe quem está prestando atenção ou o que pode surgir apenas por se importar um pouco mais do que o esperado. Nem sempre é sobre o salário. Às vezes, é sobre provar que você ainda acredita no que faz.
Sair de um emprego já é complicado, mas algumas demissões são tão absurdas que parecem cena de comédia. Nesta seleção, você vai conhecer 17 histórias reais de desligamentos inusitados, com situações que mais parecem roteiros de filme do que momentos de trabalho.
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