10 Frases que apenas convidados sem noção dizem aos noivos

Lucy Watson, de 32 anos, segue uma dieta vegana há muitos anos. Agora, aos 32 e depois de várias tentativas sem sucesso, ela finalmente está grávida do seu primeiro filho. Quando anunciou que criaria o bebê como vegano, um verdadeiro escândalo tomou conta da internet. Veja o que as pessoas estão dizendo — e o que os especialistas têm a dizer sobre esse tipo de dieta para crianças.
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A adoção do estilo de vida vegano por Lucy Watson teve início há muitos anos, motivada por uma memória da infância. Crescendo em uma fazenda que criava diversos animais, ela foi exposta à crueldade animal desde cedo. Quando uma ovelha que ela considerava de estimação, chamada Maisie, foi levada para o abate, Lucy tinha apenas 6 anos — e prometeu que nunca mais comeria carne.
Ela foi vegetariana por grande parte da vida, mas em 2016 fez a transição para o veganismo. Em uma entrevista, contou que teve um sonho vívido no qual era uma vaca que tinha seu filhote retirado à força — o que a levou a pesquisar sobre os bastidores da indústria de laticínios. A decisão ficou ainda mais clara depois de assistir ao documentário A Conspiração da Vaca: O Segredo da Sustentabilidade (2014). Em 2023, Lucy, que ficou conhecida por sua participação no reality Made in Chelsea, já havia lançado dois livros de receitas veganas que se tornaram best-sellers.
Ao entrar na maternidade, Lucy está determinada a transmitir seus valores para o filho. Para ela, o veganismo vai muito além de uma escolha alimentar — é um compromisso com os animais e uma forma de viver com compaixão.
Em uma sessão de perguntas e respostas no Instagram, em setembro de 2023, Lucy afirmou que criaria o bebê como vegano e explicou que estava tomando todos os cuidados para atender às necessidades nutricionais e garantir uma gravidez saudável.
Na verdade, ela revelou que, durante a gestação, se esforçou para reduzir o consumo de alimentos processados, priorizar alimentos integrais e garantir ao menos 60g de proteína por dia — essencial para o crescimento do bebê. Lucy também faz uso de um suplemento vegano. No entanto, mesmo listando todas as medidas que tomou para manter uma gravidez equilibrada, ela enfrentou uma enxurrada de críticas nas redes sociais sobre a dieta do bebê.
Os planos de Lucy de criar seu bebê como vegano geraram uma enxurrada de comentários críticos e ataques de “mom-shaming” por parte de pessoas preocupadas com a nutrição da criança. Alguns questionaram sua decisão, sugerindo que as crianças deveriam ter o direito de escolher sua alimentação, enquanto outros levantaram preocupações sobre um possível caso de negligência, enfatizando a importância de uma dieta variada para bebês e crianças pequenas. As críticas incluem acusações de que ela seria uma mãe irresponsável e alegações de que crianças precisam de “comida de verdade” em vez de uma dieta vegana.
Apesar de toda a crítica, especialistas podem estar justamente do outro lado desse debate.
Vale destacar que, para o casal, esse bebê foi muito aguardado. Lucy contou que passou mais de dois anos tentando engravidar. Durante esse período, ela consultou quatro especialistas, fez inúmeros exames com o marido e tentou vários métodos.
Muitas pessoas presumiram imediatamente que os problemas de fertilidade eram consequência da dieta vegana, mas a própria Watson desmentiu essa ideia. “Não é o caso e, para quem está lidando com as mesmas dúvidas, posso garantir que essa pode ser sim uma abordagem muito saudável durante a gravidez”, explicou ela.
“Vimos muitos especialistas nos últimos anos e houve momentos em que eu achava que isso nunca aconteceria para nós. Sabemos que há pessoas passando por situações ainda piores e, para todos que estão lutando, eu vejo vocês e sinto sua dor”, disse ela.
A segurança é uma preocupação comum quando o assunto é veganismo infantil — especialmente em relação à faixa etária de 0 a 12 meses e à exclusão de carne, laticínios, peixes e ovos. Para a maioria das crianças nessa idade, oferecer uma dieta baseada em vegetais é considerado seguro e saudável, segundo uma nutricionista pediátrica.
A introdução alimentar, recomendada por volta dos 6 meses, pode ser feita sem produtos de origem animal sem comprometer a saúde ou a segurança do bebê. No entanto, o planejamento das refeições pode ser mais complexo do que em uma dieta onívora, sendo especialmente importante garantir que o bebê vegano receba as quantidades adequadas de proteína e gordura.
Ainda assim, existem algumas exceções. Assim como acontece com adultos, a dieta vegana pode não ser a melhor escolha em todos os casos. Crianças extremamente seletivas ou com dificuldades alimentares podem ter um risco maior de deficiência nutricional — e, para elas, a alimentação vegana pode não ser a mais indicada. Em situações em que a criança tenha condições de saúde que dificultem a alimentação ou a digestão, pode ser aconselhável reconsiderar uma dieta à base de plantas.
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