Conheça os “palhamédicos”, voluntários que fazem os pacientes se sentirem melhor por meio do riso
José Pellucchi, médico psiquiatra e ator argentino, diz que o humor e o riso liberam endorfinas no corpo, e que pessoas felizes adoecem menos. Por isso, ele resolveu testar uma terapia capaz de fazer com que os pacientes se sentissem melhor e aliviassem o estresse causado pelos problemas através do sorriso e da alegria.
O Incrível.club acompanhou o trabalho que Pellucchi e seus colegas realizam em hospitais e clínicas com o intuito de melhorar a saúde dos pacientes. Continue lendo e confira mais detalhes sobre essa terapia.
O riso como terapia médica
Em 2002, a Argentina viu nascer a organização criada por Pellucchi, batizada de “Palhamédicos”, ideia que havia surgido alguns anos antes, quando ele terminava de ensaiar algumas cenas de uma peça de teatro. A combinação entre suas duas profissões, de médico e de ator, permitiu que as atividades teatrais causassem efeitos terapêuticos nos pacientes.
Os colaboradores da alegria se multiplicam
Ao ver a melhora nos pacientes, Pellucchi não demorou para se reunir com outros colegas do Hospital Rivadavia, com quem fazia peças de teatro abordando temas como prevenção, violência doméstica, vacinas e outros. À época, eles decidiram criar uma ONG, que hoje conta com 7 mil colaboradores na Argentina e mil no Chile.
Todos podem ser “palhamédicos”
Qualquer pessoa pode se tornar um “palhamédico”, independentemente da profissão. Afinal de contas, a ideia principal da terapia não é fazer um espetáculo, e sim reduzir a carga emocional negativa decorrente da internação do paciente. E tal objetivo só é atingido por meio da coleta de informações sobre a pessoa, para que ela possa ter uma sessão personalizada.
Há até um treinamento para “palhamédicos”
Os “palhamédicos” contam com uma página no Facebook na qual explicam que, para fazer parte do grupo, é preciso passar por uma “palhaformação”: uma oficina de “palhateatralidade” de três meses, ministrada por monitores habilitados. A ideia é que as pessoas que entram em contato com os pacientes tenham as ferramentas necessárias para desempenhar o trabalho do jeito certo. Além disso, o grupo realiza uma capacitação conceitual de dois meses, “uma instância teórico-vivencial com uma parte psicodramática. É possível, ainda, obter um certificado da UBA e da UNESCO”, diz o perfil.
Eles frequentam também outros lugares para oferecer terapia
Os “palhamédicos” não visitam apenas pacientes internados em hospitais. O trabalho desenvolvido por eles vai muito além disso, pois o grupo incorporou outras atividades, como a de “palhasinais” para pessoas com deficiência auditiva; a de “palhacavalos”, que faz uso da equoterapia para ajudar crianças autistas, e a de “palhapiscina”, realizada em piscinas e voltada à reabilitação de pessoas com artrose ou outros traumas.
O pioneiro da atividade
Antes dos “Palhamédicos”, em 1971 foi fundado o Instituto Gesundheit! graças à iniciativa de Hunter Doherty “Patch” Adams... Ele mesmo, o homem que inspirou a produção do filme Patch Adams — O Amor é contagioso, protagonizado por Robin Williams. Hunter ficou conhecido como o médico da risoterapia, pois foi ele quem desenvolveu a técnica, com fins médicos e terapêuticos. Todos os anos, o médico reúne um grupo de voluntários de todo o mundo para visitar hospitais dos mais diversos países, sempre vestidos de palhaço e dispostos a espalhar alegria.
O que você acha do trabalho desenvolvido por José e pelos demais “palhamédicos”? Conhece outra organização que leve divertimento aos pacientes internados em hospitais? Comente!
Comentários
ESSAS PESSOAS SAO MARAVILHOSAS TRAZEM ALEGRIA A ESSE AMBIENTE HOSPITALAR Q E TAO RUIM
Tenho amigos q são voluntários em alguns hospitais. Mais vou te falar, é uma ação linda, mas tem q ter estomago. É um ambiente muito triste, e p vc trazer alegria, precisa ser repleto de alegria
Quanto amor ? ?

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