19 Pessoas contam como encontraram empregos de forma diferente (são histórias que renderiam bons filmes de ação)
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Todo mundo que vai ao Japão, ou que vê as fotos de pessoas que lá estiveram, acaba se surpreendendo com o tamanho e a modernidade das cidades, a quantidade de pessoas nas ruas, a falta de espaço e, por incrível que pareça, a quase total ausência de lixo. Sim, hoje em dia o Japão está muito mais limpo do que no passado, mas há 40 ou 50 anos a situação era outra, as cidades estavam afundadas em montanhas de lixo que cresciam principalmente pelo crescimento acelerado da economia do pós guerra.
Decidimos pesquisar um pouco mais sobre o que foi feito para tentar entender se o modelo japonês poderia ser aplicado em outros países.
A reciclagem de lixo no Japão se baseia no princípio da separação dos resíduos. Embora cada prefeitura adote seu próprio sistema (nem todos seguem o mesmo modelo de reciclagem), em geral o há uma uniformidade. O lixo é dividido em várias categorias, sempre considerando como cada elemento será processado e reciclado.
Mas essas são apenas as grandes categorias, dentro de cada uma delas existe uma complicada hierarquia de sistema de coleta. Por exemplo, em uma prefeitura é possível entregar garrafas em qualquer estado, em outras apenas as garrafas sem tampas.
Esse é o armazém da empresa japonesa Radiostock, que trabalha com coleta de dispositivos velhos. Tudo começou com o interesse de Yutaka Ishii em colecionar velhos vídeo games. Ele achou um no lixo, levou para casa e o consertou. Ele percebeu que isso poderia ser um bom negócio, então começou a procurar velhos aparelhos e restaurá-los. Foi assim que surgiu a Radiostock, que procura aparelhos velhos em armazéns, mercados e leilões, os restaura e vende para lojas com objetos ’retrô’.
É interessante perceber que a moda retrô não é forte apenas no Japão, mas também no mundo ocidental, portanto este negócio mata dois pássaros com uma cajadada só, afinal de contas você não apenas evita o acúmulo de lixo, mas também dá um novo uso a objetos velhos. Talvez dentro de 20 ou 30 anos esses aparelhos valham muito dinheiro.
O que você achou da maneira como o Japão enfrentou e continua enfrentando o problema do lixo? Compartilhe a sua opinião nos comentários.