Como exploramos o Espaço de 1960 a 2023
A exploração espacial tem cativado a imaginação dos seres humanos há séculos. Portanto, vamos fazer uma viagem por essa história mostrando a experiência americana, começando com o primeiro pouso lunar em 1969 e terminando nos dias de hoje. Apertem os cintos e vamos decolar!
Antes de tudo, é hora de fazer uma viagem à Lua! Vamos falar sobre o programa Apollo. Foi uma série de missões espaciais tripuladas que tinham um único objetivo: aterrissar humanos no satélite natural da Terra. E também foi a maneira de a NASA mostrar ao mundo que os Estados Unidos eram os maiores chefes espaciais.
O programa Apollo foi adotado em 1961 e oficialmente encerrado em 1975. Cada missão se baseou nos sucessos e nas lições das anteriores, começando com a primeira missão tripulada, a Apollo 7, em 1968, e culminando com a verdadeira estrela do show, a épica missão Apollo 11 em 1969. Em 20 de julho daquele ano, Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornaram os primeiros seres humanos a pisar na Lua (enquanto Michael Collins mantinha o controle no Módulo de Comando). O pouso ali foi um marco importante na exploração espacial. Milhões de pessoas em todo o mundo assistiram ao evento. As famosas palavras de Armstrong, “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”, ainda ecoam através dos tempos como um testemunho da realização humana. Não é de admirar que este seja considerado um dos maiores momentos da história da humanidade!
Depois disso, a NASA enviou mais missões até lá, como a famosa Apollo 13. Infelizmente, ela teve de interromper o pouso devido a alguns problemas técnicos. O programa Apollo não apenas mostrou as habilidades técnicas dos Estados Unidos, mas também teve um grande impacto na ciência em geral. O pouso no satélite nos permitiu coletar amostras de lá e montar alguns instrumentos que nos ajudaram a aprender mais sobre a geologia e a história lunar. Também inspirou muitos jovens a estudar ciência e tecnologia. Mas o pouso foi apenas o começo. Após o término do programa Apollo na década de 70, as agências espaciais de todo o mundo voltaram sua atenção para novos objetivos e desafios.
Decidimos começar a explorar outros corpos celestes. As Voyager 1 e 2 são duas espaçonaves lançadas pela NASA em 1977 como parte do programa Voyager. Sua principal missão era estudar o Sistema Solar externo e fornecer as primeiras imagens de perto de Júpiter e Saturno. Só que essas naves eram tão legais que foram além, enviando também dados e fotos impressionantes sobre Urano e Netuno.
E não pararam por lá! Depois de concluir sua missão principal, continuaram explorando os confins do nosso Sistema Solar e além. Na verdade, a Voyager 1 é o objeto de fabricação humana mais distante da Terra, tendo viajado mais de 22 bilhões de km! As duas carregam uma mensagem especial para quaisquer seres extraterrestres que possam encontrar, chamada de “Registro Dourado”. Ele contém uma coleção de imagens e sons da Terra, incluindo música, saudações faladas em vários idiomas e até mesmo o som de um beijo. Quero dizer, quem não gostaria de ser o primeiro a receber uma carta de amor da Terra na forma de um beijo cósmico?
Portanto, se você se sentir solitário, lembre-se de que há duas pequenas sondas em algum lugar, carregando um pedacinho da humanidade com elas em sua jornada pelo cosmos... por outro lado, isso não é muito animador. De qualquer forma, quando a década de 1970 deu lugar à de 1980, a exploração espacial entrou em uma nova era com o lançamento do programa dos ônibus espaciais.
Ele foi executado pela NASA de 1981 a 2011. Foi a primeira vez que se usou uma espaçonave para várias missões, com um orbitador reutilizável que podia ser lançado verticalmente como um foguete e aterrissado horizontalmente como um avião. A frota de ônibus espaciais consistia em quatro veículos orbitais: Columbia, Challenger, Discovery e Atlantis. O programa realizou um total de 135 missões, com o lançamento do primeiro ônibus, o Columbia, em 12 de abril de 1981. Esse programa realmente preparou o caminho para futuras missões tripuladas. E nos ajudou em nosso próximo projeto maluco: construir a Estação Espacial Internacional.
Sim. Quando entramos na década de 90, os loucos por ciência decidiram fazer uma estação espacial na órbita da Terra. A ISS é uma colaboração entre vários países. Ela foi lançada em 20 de novembro de 1998 e tem quase 110 metros de ponta a ponta, o que é aproximadamente o tamanho de um campo de futebol americano! Também pesa cerca de 450 toneladas e está ocupada continuamente desde 2000. A estação é a espaçonave em operação há mais tempo na história. E, neste momento, abriga uma tripulação de muitos astronautas de vários países. Viver por lá não é tarefa fácil.
Os astronautas têm de lidar com a gravidade zero, privacidade limitada e um cronograma rigoroso. Mas nem tudo é só trabalho e nada de diversão — há algumas comodidades para tornar a vida mais confortável, como uma academia e uma cozinha. Embora o principal objetivo não seja apenas oferecer um lar aconchegante para os astronautas. Ela é uma plataforma para pesquisa científica e experimentação em um ambiente de microgravidade. A ISS tem sido usada para estudar tudo, desde a saúde humana e a biologia até a ciência dos materiais e a meteorologia.
Além de suas contribuições científicas, também serve como um símbolo de cooperação internacional. É realmente uma estrutura única, orbitando a Terra a uma altitude de cerca de 400 km e viajando a uma velocidade de cerca de 28.000 km/h. Isso é que é uma máquina do tempo da era espacial! E se você tiver a chance de visitá-la (o que, sejamos realistas, é bastante improvável para a maioria de nós), não deixe de conferir a comida.
Os astronautas têm algumas receitas bem criativas, como tortilhas e sanduíches de manteiga de amendoim, usando ingredientes que podem suportar os rigores do espaço. Bom apetite!
Na mesma época, fizemos outra coisa importante. Lançamos o famoso Telescópio Hubble. Ele foi enviado para a órbita baixa da Terra em 1990 e continua em operação até hoje, em torno do planeta a uma altitude de mais de 530 km. Seu nome é uma homenagem ao astrônomo Edwin Hubble, que ficou famoso por descobrir que o universo está em constante expansão.
O Hubble capturou algumas das imagens mais incríveis do espaço sideral que já vimos. Também nos ajudou a entender o universo de maneiras que nunca imaginamos ser possíveis. Por exemplo, graças a ele, estudamos alguns planetas muito distantes e até encontramos evidências de buracos negros supermassivos nos centros das galáxias! E em 25 de dezembro de 2021, lançamos o neto do Hubble, o Telescópio James Webb. Ele é muito mais legal e avançado, e já nos envia algumas fotos lindas e superdetalhadas. Esperamos que seja tão bom quanto seu antecessor.
E agora estamos finalmente entrando no século XXI. Então, o que a NASA está preparando? Em primeiro lugar, nas últimas décadas, descobrimos milhares de exoplanetas — planetas fora do nosso sistema solar — e alguns podem até ser habitáveis. Isso é que é um imóvel cósmico!
Mas não estamos apenas procurando vida lá fora — também estamos tentando torná-la realidade. Os EUA têm liderado a busca em Marte, enviando desde 2012 rovers como o Curiosity para explorar a superfície do planeta vermelho. Essas missões forneceram informações valiosas sobre a geologia, a atmosfera e a possível habitabilidade do local. E não vamos parar por aí — futuras missões estão sendo planejadas para trazer amostras de volta à Terra para análise! Você consegue se imaginar segurando um pedaço de outro planeta nas mãos? Atualmente, agências espaciais de todo o mundo estão trabalhando em novas tecnologias e planos para exploração futura, incluindo o retorno de humanos à Lua e a eventual colonização de outros planetas em nosso sistema solar. E quem sabe?
Talvez um dia tenhamos de fato casas de férias em outros corpos celestes. De modo geral, a história da exploração espacial americana é repleta de momentos emocionantes e conquistas revolucionárias. As possibilidades são infinitas quando para esse tema, e mal podemos esperar para ver o que o futuro nos reserva. O universo é um lugar grande e ainda há muito a ser descoberto. Esperemos que não encontremos nenhum monstro por lá.