Vamos falar seriamente? No caso da modelo brasileira, não podemos afirmar que "não havia nexo" em impedirem-na de embarcar em outra companhia, porque se tratava exatamente de OUTRA companhia! Podemos afirmar com certeza que as companhias têm regras iguais? Podemos afirmar que a moça estaria segura no voo que lhe foi negado? Que os cintos de segurança poderiam ser usados adequadamente por ela? Que ela não ficaria totalmente desconfortável, apertada, com hematomas? Eu não posso afirmar nada disso categoricamente, e tenho quase certeza de que quem escreveu este artigo também não, bem como a própria modelo provavelmente também não possa.
Acho esse assunto muito complicado! Não sei a quantas andam as negociações sobre isso com as companhias aéreas, mas devemos sempre lembrar que o mais importante de tudo é que essas viagens sejam seguras para todos, bem como não causem desconfortos excessivos a ninguém. Isso, porém, não é tão facilmente conseguido.
Assentos extras para obesos: Mulher faz apelo a companhias aéreas
Muitas pessoas sonham em viajar de avião, enquanto outras já possuem a experiência como algo corriqueiro. No entanto, mesmo os viajantes frequentes podem enfrentar algumas dificuldades e pensar em maneiras de amenizá-las. Um exemplo desse fator foi dado por uma influenciadora que viaja o mundo e se posicionou contra as companhias aéreas por causa da falta de cautela com pessoas que possuem excesso de peso, assim como ela e seu parceiro.
Jaelynn Chaney é uma influenciadora de viagens que iniciou uma petição no Change.org solicitando à Administração Federal de Aviação (FAA) para que sejam feitas alterações nas agências de voos comerciais para melhor acomodar todas as pessoas, permitindo que viajem sem medo de discriminação, humilhação ou ter que pagar por um assento extra.
Em seu Twitter, a blogueira postou um breve relato e desabafou: “Merecemos viajar sem medo de discriminação, humilhação ou pagar por um assento extra.”
Jaelynn Chaney iniciou uma petição na qual enfatiza a importância dos aviões serem confortáveis e acessíveis para todos, independentemente do tamanho. Ela compartilhou experiências nas quais foi alvo de falas negativas, olhares de reprovação e até pessoas que não quiseram a sentar ao lado dela e de seu parceiro.
Ela sofreu outra humilhação devido ao seu peso quando teve que sentar em um assento com apoios de braços fixos. Isso acabou causando dor e hematomas. De acordo com a influenciadora, forçar pessoas com excesso de peso a se sentarem em um assento único pode causar desconforto e torná-las alvos de maus tratos, além de deixá-las mais suscetíveis a preconceitos perto de outros passageiros.
Inclusive, a jovem também destacou a falta de políticas consistentes entre as companhias aéreas em relação ao tamanho dos passageiros. Ela acredita que isso é inadmissível e deve ser reformulado. “Os viajantes plus size não querem tratamento especial, apenas igualdade”, contou em sua rede social.
A problemática mencionada por Chaney na petição é real e aconteceu com uma modelo brasileira durante a Copa do Mundo do Catar. Ela foi impedida de embarcar em seu voo por ser considerada “muito gorda”.
Como resultado, ela e sua família não puderam viajar de volta para casa. Quando isso aconteceu, a modelo compartilhou o incidente em suas redes sociais, afirmando ter sido maltratada e que a companhia se negou a vender um novo assento para ela chegar ao seu destino.
Segundo ela, uma funcionária da negou seu embarque por mais que as suas malas já estivessem sidos despachadas. Juliana havia reservado quatro assentos na classe executiva, cada um custando mil dólares.
Na viagem de ida, ela voou normalmente e seu peso não a impediu de viajar. Por isso, a proibição pela outra companhia não tinha nexo algum. Foi aí que Juliana teve certeza de que foi impedida de embarcar por ser vítima de gordofobia. A jovem ficou desapontada com o que viveu na sua primeira visita ao país onde sofreu esse tipo de preconceito.
Comentários
Eu tenho 1,78 e sempre pago mais caro pra ter um lugar mais espaçoso. Ela é gorda pode emagrecer, já quem é alto e tem pernas longas ñ pode as cortar. Cada uma q esse povo inventa. E podem falar o q quiser, mas eu já ñ troco de lugar com quem tem criança pequena, q pegam os assentos mais baratos e qdo chega na hora do embarque, pedem pra gente trocar. Comigo isso ñ funciona, pago 100euros pra escolher o lugar e ter mais espaço.