As 3 etapas no desenvolvimento dos meninos, segundo os psicólogos

Psicologia
há 4 anos

Criar filhos não é algo fácil e definitivamente é mais do que apenas se importar com o que comem e o que usam. Meninas e meninos têm processos de desenvolvimento muito específicos e precisam de muita atenção. Psicólogos e especialistas na área distinguem três etapas principais do desenvolvimento dos pequenos, que são muito importantes considerar quando se educa um menino.

No Invrível.club preparamos um post sobre esse assunto, que pode ser muito útil para os pais.

Etapa 1: do nascimento até os 6 anos

Os bebês são apenas bebês, independentemente do sexo. Gostam que brinquemos com eles, que os peguemos no colo, que conversemos com eles e, basicamente, de muita atenção. Quando os meninos crescem, descobrem o mundo ao seu redor através de diferentes atividades, e é importante ajudá-los nisso. Erich Fromm, um psicólogo social, realiza pesquisas que frequentemente apontam para a importância do papel dos pais no desenvolvimento inicial de uma criança. Estas são as suas principais ideias:

  • Se uma mãe sofre de depressão, também afetará a criança, porque ela aprende a amar a vida imitando a atitude dos outros.
  • Os pequenos precisam da participação dos pais em suas vidas, de amor e carinho. Isso realmente é importante, pois a criança precisa se sentir segura.
  • O papel do pai é ser uma autoridade para o filho, ser a pessoa que ele querer ser, de quem aprenderá o que é bom e o que não é.
  • O amor de uma mãe é incondicional. As mães simplesmente amam seus filhos, porque são seus pequenos, mas em geral o afeto de um pai é diferente. Ele precisa ser conquistado ao se fazer coisas boas e se comportando corretamente. É assim que uma criança aprende sobre a moralidade e as regras básicas. Se esse equilíbrio não for mantido, a criança pode se tornar narcisista ou mesmo cruel.
  • Entretanto, a partir dos 2 anos, é muito importante que a mãe estabeleça limites no relacionamento com seu filho para evitar o desenvolvimento do complexo de Édipo.

Etapa 2: dos 6 até os 13 anos

Este é um estágio em que as crianças percebem claramente seu papel de gênero e se envolvem em atividades “infantis”. Peggy Drexler, doutora em filosofia e psicóloga, considera que os seguintes pontos são de vital importância para a educação de um menino nessa idade:

  • “Perceba que os meninos serão meninos.” O ponto aqui não é tentar proteger seu filho de atividades que possam ser consideradas masculinas e agressivas, mas sim lidar com o fato dele ter esse tipo de interesse. Apoie seu crescimento, independência e senso de aventura. Se ele quiser brincar com uma arma de brinquedo ou videogames violentos — ele encontrará uma maneira, apesar de suas restrições.
  • Respeite sua individualidade, porque “menino” não tem uma definição única. Existem diferentes estilos para expressar masculinidade e, claro, não há mal nenhum em ter interesse nas chamadas atividades femininas também.
  • Incentive diversos interesses. O problema de muitos pais é que muitas vezes eles querem que seus filhos sejam como eles e tenham os mesmos gostos. Mas encorajar seu filho a se envolver em diferentes atividades enriquecerá a vida dele e a sua, além de ajudá-lo a apreciar a liberdade de escolha.
  • Não tenha expectativas baseadas em gênero. Peggy Drexler diz que, de acordo com suas observações, as crianças que não estavam presas a papéis de gênero eram mais independentes, de mente mais aberta e mais tolerantes sexualmente do que seus pares.
  • Ensine seu filho a lidar com as críticas. Mostre-lhe como pode se defender sem ser agressivo.

Etapa 3: de 14 anos em diante

Este é o estágio em que seu filho se torna adolescente. O período é difícil, já que a atividade hormonal deixa os garotos irritados e até agressivos. A maneira correta de ajudar seu filho é canalizar essa energia para o caminho correto.

  • Você precisa ajudá-lo a assumir responsabilidade por suas próprias ações, porque isso não é natural, deve ser ensinado. Como diz Steven Stosny, doutor em filosofia, “a chave para ensinar a ser responsável é garantir que seus filhos entendam esse fato crucial: o poder, o privilégio e a responsabilidade andam de mãos dadas”. Quando as responsabilidades são altas, poder e privilégio também o são, e quando baixas, idem.
  • Ao mesmo tempo, dê-lhe a oportunidade de estabelecer sua própria identidade. Um professor de desenvolvimento infantil, David Elkind, acha que, a menos que você perceba que seu filho está em má companhia, deve dar-lhe mais independência.
  • Decida as regras com antecedência. De acordo com Amy Bobrow, doutora em filosofia e psicóloga clínica, ambos os pais devem ter regras estritas de punição que possam implementar, ou coisas que permitam que seus filhos façam.
  • E a regra mais importante de todas é ser um modelo a seguir. Não importa o que você ensina a seu filho se o seu comportamento mostrar o contrário. Seja um bom exemplo e não haverá problemas com a educação dos filhos.

Qual é a sua experiência como mãe ou pai de um menino? Compartilhe suas respostas com a gente!

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