Apenas os seres humanos têm queixos e a razão é um mistério

Curiosidades
há 1 ano

Ok, pense nisso. Somos os únicos animais do planeta com queixo. Apenas nós, humanos. Os primatas não o têm, e mesmo nossos parentes extintos, como os neandertais, também nunca o tiveram. Nem mesmo um resquício de queixo. Os cientistas apresentam algumas teorias sobre o motivo disso. Em primeiro lugar, pode estar lá para nos ajudar a triturar os alimentos, porque esse osso extra pode mitigar ações mecânicas estressantes, como mastigar.

Mas, se realmente precisássemos desse tipo de auxílio durante a mastigação, provavelmente teríamos mais ossos na parte interna da mandíbula, em algum lugar perto da língua, em vez de abaixo da mandíbula. Por exemplo, os chimpanzés possuem um osso adicional na mandíbula inferior, voltado para a língua — algo que não temos. Em segundo lugar, o queixo pode estar lá para falarmos com mais facilidade. Alguns cientistas afirmam que o osso extra na parte de baixo fornece algum tipo de reforço. No entanto, não fazemos muita força para falar. (Bom, alguns de nós — ha ha ha ha ...)

Terceiro, alguns pesquisadores dizem que o queixo pode ser algo que mede a atratividade quando procuramos um parceiro. Além disso, o queixo pode ser o resultado de nosso crânio ficar menor. É por isso que nossas mandíbulas não são tão robustas quanto às de nossos parentes extintos. À medida que eles se desenvolviam, descobriram o fogo e começaram a cozinhar a comida, não precisavam mais de mandíbulas fortes porque a comida não era mais difícil de mastigar.

Os elefantes têm algo semelhante ao nosso queixo. Mas o deles está lá porque eles possuem um lábio inferior grande, além de não contarem com dentes inferiores — não é parecido com a nossa protrusão óssea. Então levante a cabeça, amigo. Fique do lado Incrível.

Enquanto isso, nossas células são tão pequenas que, se você pudesse juntar 10.000 delas, caberiam na cabeça de um alfinete. A capacidade de memória do cérebro humano é impressionante. Ele conta com cerca de 100 bilhões de neurônios — você precisaria de mais de 3.000 anos para contar todos eles. Então confie em mim.

Se pudéssemos armazenar uma memória em cada neurônio, nosso cérebro acabaria ficando sem espaço e teríamos armazenamento limitado, como em uma unidade flash USB ou um iPod. Então, sim, seria possível para o nosso cérebro estar cheio. Haa, não o meu!

Os neurônios estão ligados uns aos outros com cerca de 1.000 conexões. Dessa forma, nossa capacidade de memória está crescendo exponencialmente, é difícil medi-la, mas pode chegar a milhões de gigabytes.

Se o nosso cérebro fosse um gravador de vídeo digital, ele poderia gravar 3 milhões de horas de seus programas favoritos — e você teria que deixar a TV ligada por mais de 300 anos para fazer isso.

Sempre que rimos, pensamos, olhamos para algo, sonhamos, nos movemos ou fazemos alguma outra atividade com nosso corpo, pequenos sinais elétricos e químicos passam entre os neurônios ao longo dessas conexões. Nosso cérebro está sempre ativo e, às vezes, fica ainda mais quando dormimos do que quando estamos acordados. Por sinal, os neurônios produzem e enviam mais informações do que todos os telefones do mundo inteiro.

Nosso cérebro é um órgão enrugado — mas se você pudesse abrir a cabeça, removê-lo e alisá-lo, ele ficaria achatado do tamanho de uma fronha comum. Ok, agora coloque-o de volta.

Sempre que um inseto pousa em sua perna, os neurônios sensoriais de sua pele enviam rapidamente uma mensagem ao seu cérebro a uma velocidade impressionante — 240 km/h. Ele manda de volta uma mensagem para a perna espantar o inseto ainda mais rápido, a cerca de 320 km/h!

Nosso coração bate em média durante a vida 3 bilhões de vezes e bombeia mais de 175 milhões de litros de sangue.

Os humanos possuem impressões digitais únicas, assim como os coalas, os chimpanzés e os gorilas. Além das impressões digitais, as pessoas também contam com uma impressão lingual única. E possuem um queixo. Somos os únicos animais a dormir de costas. E também a poder desenhar linhas retas. Ah, é, e que tem um queixo.

Mais de 50.000 células do seu corpo foram substituídas por novas delas em apenas alguns segundos, enquanto você assistia a esta parte. Não percebeu? Sim, todo o nosso corpo se regenera, menos os dentes. As pessoas canhotas mastigam principalmente no lado esquerdo da boca, enquanto as destras fazem isso no lado direito. E, em ambos os casos, movemos nosso queixo.

Nossos dedos são muito sensíveis, mas os lábios são até centenas de vezes mais.

Muitos animais podem mover as orelhas para encontrar a fonte de som ao seu redor, mas a maioria das pessoas não consegue fazer esse movimento.

Seu pulmão esquerdo é cerca de 10 por cento menor do que o direito porque precisa deixar algum espaço para o coração. Além disso, cabe menos ar nele. Seus pulmões têm 2.400 km de vias aéreas e mais de 300 milhões de alvéolos que podem cobrir aproximadamente ¼ de uma quadra de tênis.

Os pulmões são o único órgão do nosso corpo que pode flutuar na água.

As unhas dos pés crescem cerca de quatro vezes mais devagar do que as das mãos. Isso acontece porque fazemos mais coisas com elas, então causamos mais trauma nas unhas.

“Músculo” é uma palavra que originalmente era um termo latino para “ratinho”. Quando os antigos romanos flexionavam os bíceps, isso os lembrava de um rato. Bem, meus bíceps parecem pequenos hamsters.

Nosso cérebro pega e usa mais de um quarto do oxigênio total que nosso corpo recebe.

Cada um de nós tem mais micróbios do que estrelas em nossa galáxia — trilhões e trilhões deles. Existem bilhões de bactérias apenas em nossa boca e mais de 2.300 TIPOS delas em nosso umbigo! Eca... Mas, esses seres são todos tão pequenos que se você pudesse colocar todos os do nosso corpo juntos, eles pesariam tanto quanto o seu cérebro — cerca de 1 kg e meio.

Há uma grande possibilidade de sua mão direita ter tipos de micróbios diferentes dos da esquerda. Isso acontece porque eles cobrem nossa pele da cabeça aos pés — e a variedade depende de nossa espessura de pele, umidade, temperatura, textura e química — o que pode mudar conforme usamos nossas mãos direita e esquerda de maneiras diferentes.

Existem mais micróbios do que nossas próprias células humanas em nossos corpos. Mas não se preocupe, eles fazem coisas como o sistema digestivo, imunológico e nosso cérebro funcionarem corretamente.

O paladar é cerca de 10.000 vezes menos sensível do que o olfato. O sabor é apenas uma mistura de cheiro e percepção de gosto. Normalmente, pensamos que sentimos o paladar, mas o olfato é dominante quando se trata de reconhecer o que comemos. Além disso, ele está relacionado às nossas memórias — cheiros específicos podem quase imediatamente trazer de volta memórias e desencadear algumas emoções bastante fortes. “Que tal os biscoitos de chocolate da vovó. Ahh.”

A frequência cardíaca normal de um adulto médio é de 75 batimentos por minuto. Quando você ouve sua música favorita ou simplesmente gosta de escutar qualquer uma, a batida do coração sincroniza com o ritmo.

Nossos olhos são atrativos e nossa visão é tão forte que podemos ver a luz proveniente da chama de uma vela mesmo quando ela está a mais de 2 km e meio de distância.

Em média, temos tanta gordura no corpo que poderíamos produzir sete barras de sabão.

Nossas unhas e cabelos são feitos de queratina, um material que podemos encontrar em certas partes do corpo de alguns outros animais. Por exemplo, garras, cascos, chifres, lã, pele, penas, bicos, cascos de tartaruga e espinhos de porco-espinho.

A vida média de um cílio é de cerca de 150 dias e, em seguida, ele cai.

O osso hioide, colocado em nossa garganta, é o único em nosso corpo que não está ligado a outros ossos. É também o único sem articulações em nosso corpo. Dos 206 ossos que possuímos, 52 estão nos pés e 28 apenas nos dedos dos pés.

O menor que temos, o estribo, fica no ouvido médio. Tem apenas dois milímetros e meio [2,5 mm] de comprimento e é cercado por outros ossos minúsculos dentro da orelha. Eles são todos tão pequenos que caberiam em uma moeda de um centavo. Mas também muito importantes porque sem eles não conseguiríamos ouvir.

O nosso cabelo nos ajuda a ouvir. Não aquele que cresce em nossa cabeça — mas a nossa cóclea tem aproximadamente 15.000 células ciliadas microscópicas. Elas percebem todos os movimentos que entram na cóclea e são captados e, a seguir, levam o som direto para o nervo auditivo. A partir daí, vibrações e movimentos são enviados ao cérebro — e então podemos reconhecer o que é o som que ouvimos.

O nosso corpo é feito de poeira estelar — muitos elementos em nosso corpo vieram por meio de algumas supernovas. As primeiras estrelas eram apenas pedaços gasosos que se juntaram e, em algum ponto, iniciaram o processo de combustão. Tudo isso levou a uma reação nuclear em seu centro.

As estrelas que existiam logo após o Big Bang eram 50 vezes maiores que o nosso sol. Havia um processo constante de produção dos elementos dentro delas — e aquelas gigantes estavam queimando seu combustível mais rápido. A maioria dos elementos do corpo humano foi formada nessas estrelas ao longo de bilhões de anos — mesmo antes de o Big Bang acontecer. E, no entanto, nós, humanos, estamos sozinhos porque temos um queixo.

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