A história que faz de Solange Couto uma inspiração para muitas mulheres da sua geração

Famosos
há 1 ano

Imagine começar a carreira artística como dançarina de samba, migrar para a atuação em novelas e enfrentar os desafios de ser mãe solo em plena década de 1970. Esse é só o começo da história de superação e beleza da atriz Solange Couto. Mais que a Dona Jura, ela nos mostra como é possível espalhar alegria a todos ao nosso redor, sem perder o otimismo e o amor-próprio. Confira essa trajetória inspiradora com a gente!

Samba no pé

Solange Couto ficou conhecida por todos nós como Dona Jura, em O Clone. Contudo, sua vida diante das câmeras começou bem antes. A atriz foi uma das dançarinas dos shows do sambista Sargentelli, na década de 1970. A exposição na época foi o que abriu as portas para a consolidação como atriz. E ela sempre se mostrou agradecida pelas conquistas que alcançou a partir daí, como seu primeiro papel em novelas.

O reconhecimento da importância do sambista é tão grande que, como agradecimento, ela gravou cenas com o próprio Sargentelli enquanto vivia Dona Jura, recebendo-o no estabelecimento da personagem em um dos episódios de O Clone. Força do destino ou não, o sambista morreu horas depois da gravação. “Sabe como me sinto? Feliz por ter realizado seu último desejo. Ele sempre me dizia que queria morrer no palco, trabalhando”, disse ela.

“Não é brinquedo, não!”

Se você vivia no Brasil no início dos anos 2000, certamente repetiu essa frase pelo menos uma vez! A frase, fruto da inspiração da própria atriz, se tornou um dos bordões mais repetidos pelos telespectadores na época. Solange considera Dona Jura como um divisor de águas em sua trajetória profissional.

A atriz conta que, mesmo tanto tempo depois da novela ter ido ao ar, ela ainda é reconhecida pela personagem. Além disso, foi o papel que trouxe novas perspectivas para sua carreira. Além de ter se tornado o point que alavancava a audiência da obra, o bordão virou música e o cardápio do botequim se tornou livro, com as receitas da Dona Jura.

Longe das câmeras

Fora das telinhas, a atriz sempre manteve uma vida reservada. Contudo, nunca deixou de buscar a felicidade amorosa. Em seu primeiro casamento, com Sidney Magal, ela precisou manter tudo praticamente às escondidas, para não atrapalhar a carreira de ambos. Naquele tempo, os galãs da música sempre “deviam” estar solteiros, para manter a ilusão das fãs. Então, o relacionamento nunca foi divulgado.

Solange teve seu primeiro filho, em 1974, fruto de um namoro com uma pessoa de fora do meio artístico, sendo mãe solo em uma época na qual pouco se falava sobre essa realidade. Em 2009, se casou com um homem 30 anos mais novo, sem dar ouvidos às críticas. E foi assim que, em 2011, se tornou mãe do terceiro filho, aos 55 anos.

Mãe para todas as horas

Com a chegada do pequeno Benjamim, Solange mostrou que nunca é tarde para ser mãe e participar ativamente da vida dos filhos. Hoje, além de se dedicar à criação do caçula, ela ainda apoia a segunda filha, Morena Mariah, diagnosticada com autismo só aos 30 anos. Desde então, a atriz passou a se envolver e divulgar ações voltadas à conscientização sobre a condição.

E não é só! Agora é hora de se dedicar a outro papel: o de avó. Solange se derrete pela neta Ayó, que chegou à família em 2020. Sempre que está com a pequena, a vovó coruja aproveita para registrar o momento e compartilhar sua alegria com o mundo.

Empatia e empoderamento

Como todas as pessoas, Solange também atravessou momentos difíceis na vida profissional e pessoal. E isso faz dela ainda mais empática e fonte de inspiração para muitas mulheres, especialmente para aquelas que já alcançaram a melhor idade, como ela. Em uma entrevista, a atriz comentou que “a mulherada me diz o tempo todo: ’você me faz levantar’, ’você me faz ter força’. 80% do meu fã-clube é feminino e eu respondo muito a elas”.

No perfil do Instagram, ela mostra que mulheres maduras e curvilíneas podem e devem celebrar a própria beleza. Sempre com postagens em que aparece cheia de ânimo e uma energia renovadora, Solange ajuda a resgatar a autoconfiança e fortalece o poder feminino. Ela reforça: “Estou cheia de disposição para viver muitas coisas, celebrar sonhos realizados e sonhar outros para realizar”.

História inspiradora, não é mesmo? Solange, assim como tantas outras mulheres, é um símbolo de força e afetuosidade. Você conhece alguma mulher que também é assim? Conte para nós e aproveite para enviar esse artigo para ela!

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