A ciência explica como ouvir músicas fazem as pessoas se sentirem “bem”

Psicologia
6 horas atrás

Todo mundo já passou por isso: num dia em que você está para baixo ou se sentindo triste, acaba abrindo, mesmo sem perceber, aquela playlist especial de músicas melancólicas. E então, como num passe de mágica, o humor começa a melhorar. Pode parecer contraditório, mas existe uma explicação fascinante por trás desse fenômeno. Caso já tenha se perguntado por que isso acontece, saiba que a ciência tem a resposta.

A magia da música triste e o paradoxo da tristeza

A tristeza certamente não está entre as emoções que mais apreciamos, não é verdade? No entanto, há algo intrigante que ocorre quando a vivenciamos por meio da música, especialmente quando já nos encontramos em um estado melancólico. De forma inesperada, essa tristeza adquire um estranho caráter prazeroso. Embora seja uma contradição aparente, afinal as pessoas geralmente evitam a dor, muitos relatam que a música triste proporciona uma sensação de felicidade. É aqui que surge o chamado paradoxo da tragédia.

Esse fenômeno revela que, mesmo nos esforçando para evitar a tristeza no cotidiano, quando ela se manifesta na arte, frequentemente a consideramos agradável. O próprio Aristóteles, na Grécia Antiga, já propunha que as obras trágicas permitiam ao público experimentar emoções negativas e, assim, de certa forma, “purificar-se” delas. O mesmo princípio se aplica às músicas tristes. Mas o que realmente nos motiva a buscar esse tipo de canção? E, sobretudo, será essa uma maneira saudável de enfrentar os momentos difíceis?

Existem várias razões pelas quais as pessoas escolhem mergulhar em melodias melancólicas. Canções assim conseguem validar nossas emoções, fazendo-nos sentir compreendidos. Também podem nos oferecer consolo, como se fossem abraços sonoros. Além disso, é possível que elas proporcionem experiências emocionais que, embora intensas, acabam sendo gratificantes. E, como se não bastasse, ainda nos auxiliam na reflexão e no relaxamento. Por isso, algumas pesquisas sugerem que sim, essa talvez seja uma estratégia saudável.

Na verdade, está comprovado que música triste se torna um verdadeiro pilar de apoio quando enfrentamos acontecimentos negativos na vida. Ela facilita a expressão do que carregamos dentro de nós, ajudando na identificação e na compreensão dos fatos. Tudo isso culmina em uma sensação de conforto, que nos auxilia a aceitar e seguir adiante. Além do mais, o que acontece conosco quando ouvimos essas melodias é verdadeiramente impressionante.

A ciência por trás das canções melancólicas

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Além de nos fazer sentir compreendidos e menos sozinhos, a música triste desencadeia uma série de reações em nosso cérebro. Pesquisas indicam que, ao ouvi-la, liberamos um hormônio chamado prolactina. Produzido em resposta ao choro, ao luto, à tristeza e ao estresse em geral, esse hormônio tem uma função crucial: consolar e aliviar nossa dor emocional.

É como se a música triste “enganasse” nosso cérebro, fazendo-o acreditar que estamos vivenciando uma tristeza real. Assim, o cérebro ativa sua resposta natural de conforto, liberando prolactina. Dessa forma, vivenciamos o efeito reconfortante do hormônio sem a dor emocional que normalmente o precede. É um consolo puro, sem o sofrimento.

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Sem dúvida, canções melancólicas podem ser uma verdadeira terapia. Por exemplo, quando alguém se sente mal e toca uma dessas músicas, a liberação de prolactina no corpo ajuda a pessoa a chorar. É esse tipo de choro que nos liberta e nos permite seguir em frente. Em essência, a música triste pode ajudar nosso corpo a se curar, não apenas emocionalmente, mas também física e psicologicamente.

Além disso, essas músicas nos lembram que não estamos sozinhos, que há outras pessoas passando por sentimentos e situações semelhantes. E, mais importante ainda, nos mostram como é possível sentir, superar e transformar essas emoções negativas em algo belo. Por isso, da próxima vez que você precisar de mais força e companhia, não hesite em se apoiar na música.

Por falar em arte, você acreditaria se dissessem que algumas obras antigas parecem mostrar objetos ou cenas que só existiriam séculos depois? Muitas dessas criações intrigam tanto que nos fazem questionar se seus autores tinham, de alguma forma, conhecimento do futuro. Detalhes misteriosos e inesperados aparecem em pinturas, esculturas e monumentos, deixando um ar de mistério que desafia a lógica e instiga a imaginação. Afinal, seria pura coincidência ou haveria algo a mais por trás dessas criações?

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