A cauda da Lua atinge a Terra uma vez por mês. Por que você não a vê?
Um estudo recente afirma que a Lua tem cauda! E a cada mês, ela envolve nosso planeta como um lenço! Uma cauda delgada composta de milhões de átomos de sódio segue o satélite natural da Terra. E, regularmente, nosso planeta viaja diretamente através dela. Ataques de meteoros expelem esses átomos de sódio da superfície da Lua para o espaço.
Por vários dias a cada mês, a Lua permanece entre o Sol e o nosso planeta. É quando a gravidade terrestre pega aquela cauda de sódio. Nosso planeta a arrasta em uma longa faixa que envolve a atmosfera. Esta cauda lunar é completamente inofensiva.
Também é invisível ao olho humano — é cinquenta vezes mais escura do que podemos perceber. Mas durante esses dias raros, telescópios de alta potência podem detectar seu fraco brilho amarelado no céu. A cauda parece uma mancha brilhante que tem cinco vezes o diâmetro da lua cheia.
Os matemáticos afirmam que podem existir buracos brancos. Infelizmente, os cientistas ainda não encontraram um. Mesmo se você visse um buraco branco, não seria capaz de acessá-lo de fora. Mas você notaria a luz e a matéria saindo de lá.
Betelgeuse, uma gigante vermelha na constelação de Orion, começou a esmaecer em 2019. Isso confundiu os astrônomos. Naquela época, a estrela já havia inchado em proporções enormes. Se fosse substituir nosso Sol, sua superfície externa se espalharia muito além da órbita de Júpiter! E então, Betelgeuse ficou mais escura no outono de 2019.
Esse processo continuou até fevereiro de 2020. As mudanças já podiam ser vistas a olho nu. Não é de se admirar, pois o brilho da estrela diminuira em dois terços! Naquele período, os astrônomos tinham certeza de que Betelgeuse estava prestes a explodir em uma supernova. Eles continuaram a observar a estrela. Mas, inesperadamente, ela voltou ao seu brilho normal em abril!
Graças ao telescópio espacial Hubble, os cientistas descobriram que a estrela havia ejetado parte de seu material. E isso bloqueou parcialmente sua luz.
Nossa Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda, nossa vizinha mais próxima, vão se encontrar um dia. Mas isso vai acontecer em cerca de quatro bilhões de anos. Quando elas colidirem, uma enorme galáxia elíptica se formará.
Pode haver mais água na Lua do que os cientistas pensavam. E não apenas no seu lado escuro, mas também no lado iluminado pelo sol. É provável que essa água seja útil durante as missões já planejadas para o futuro.
Exoplanetas de algodão-doce são planetas particulares fora do nosso Sistema Solar. Também chamados de “superpuffs”, eles têm a densidade mais baixa já descoberta. Isso lhes dá uma aparência arejada e fofa. Mas, apesar de parecerem o mimo mais popular de um parque de diversões, esses planetas são enormes.
A missão Juno notou algo estranho na atmosfera superior de Júpiter. O fenômeno incomum eram elfos e duendes azuis girando acima do planeta. Esses são dois tipos de flashes de luz brilhantes que aparecem por curtos períodos de tempo — meros milissegundos. Eles se estendem para cima e para baixo em direção à superfície do planeta. Na Terra, esses flashes geralmente acontecem a uma altura de noventa e seis quilômetros acima de grandes tempestades.
No Universo, não existem apenas planetas anões, mas também galáxias anãs. Elas têm de mil a alguns bilhões de estrelas. Para efeito de comparação, a Via Láctea é composta de duzentos e quarenta bilhões a quatrocentos bilhões de estrelas.
Uma tempestade do tamanho do nosso planeta continua assolando Saturno. É chamada de Grande Mancha Branca. A tempestade tem uma cauda de nuvens brancas — e envolve todo o planeta! Ela ocorre a cada 30 anos ou mais — quando o hemisfério norte de Saturno se inclina em direção ao sol. No início, a tempestade é de fato apenas um ponto. E depois, começa a se alongar. Isso porque a Grande Mancha Branca é um enorme sistema de temporais.
Mas o principal mistério que intriga os astrônomos é de onde a tempestade obtém sua energia. Alguns cientistas acham que ela pode ser alimentada pelo sol. Outros discordam. Eles dizem que o padrão de nuvens da tempestade só faz sentido se houver uma fonte interna de calor que possa fornecer energia aos ventos.
Planetas desgarrados não orbitam suas estrelas. Talvez porque eles não tenham nenhuma. Esses corpos espaciais de flutuação livre viajam pelo Universo e podem acabar literalmente em qualquer lugar. Eles também são muito difíceis de encontrar. Planetas desgarrados não produzem luz. Nem emitem calor, o que significa que não podem ser vistos na luz infravermelha. Mas não muito tempo atrás, os astrônomos avistaram o menor planeta desgarrado na Via Láctea. É menor que a Terra, mas um pouco maior que Marte.
A Lua parece estar encolhendo. O satélite natural da Terra é agora quarenta e cinco metros menor menor do que costumava ser centenas de milhões de anos atrás. A razão para esse fenômeno pode ser o resfriamento do interior da Lua, o que também pode explicar os terremotos que sacodem a superfície do satélite natural do nosso planeta.
Astrônomos descobriram recentemente que Marte é sismicamente ativo! Martemotos ocorrem regularmente por lá.
Os cientistas costumam descobrir coisas estranhas no espaço. Muitas delas parecem manchas borradas. Mas há um tipo dessas “bolhas” que não se parece com nenhum outro corpo espacial conhecido. Os Círculo de rádio excêntricos são visíveis apenas em radiotelescópios. Eles não são restos de supernovas ou um efeito ótico bizarro. Alguns astrônomos chegam a afirmar que podem ser a garganta de buracos de minhoca que, por sua vez, são túneis hipotéticos entre buracos negros.
As rajadas rápidas de rádio são explosões de ondas de rádio de um brilho cegante. Elas acumulam tanta energia quanto o nosso Sol produz em dias, mas duram meros milissegundos.
A maioria dessas rajadas rápidas de rádio veio de muito, muito além da Via Láctea. Mas recentemente, os astrônomos detectaram algumas originárias da nossa galáxia. E a fonte delas era um magnetar a apenas trinta mil anos-luz do nosso planeta!
Qualquer líquido flutuando no espaço sideral se transforma em uma esfera. Este fenômeno também ocorre em órbita baixa da Terra.
Não faz muito tempo, cientistas descobriram que uma das estrelas mais massivas da vizinhança simplesmente... desapareceu! Era uma estrela a setenta e cinco milhões de anos-luz da Terra. Normalmente, estaria muito longe para os astrônomos visualizarem claramente as estrelas individualmente. A não ser que o corpo celeste seja enorme! E a estrela da qual estamos falando era, de fato, enorme. Ela brilhava dois vírgula cinco milhões de vezes mais forte que o Sol!
Os astrônomos viram a estrela pela última vez em 2011. Eles decidiram examiná-la mais de perto vários anos depois... mas já era tarde demais. A estrela havia desaparecido!
Essas estrelas massivas geralmente se transformam em uma supernova extremamente brilhante. Mas os astrônomos não notaram nada parecido neste caso. Há uma teoria de que a estrela entrou em colapso em um buraco negro sem antes acionar uma supernova. Isso ocorre com estrelas que se aproximam do fim da vida — mas muito, muito raramente.
Em bilhões de anos, o Universo provavelmente se expandirá tanto que não seremos capazes de ver nenhuma estrela no céu.
Todos os planetas do Sistema Solar emitem ondas de rádio. Elas são especialmente fortes se falarmos sobre Júpiter. Este planeta possui o maior e mais poderoso campo magnético. Mas os astrônomos não conseguiram detectar nenhuma onda de rádio vinda de um planeta fora do Sistema Solar. Quer dizer... até 2020, quando cientistas registraram um sinal vindo do gigante gasoso Tau Boötis. Ele está a 51 anos-luz de distância do nosso planeta. Graças a esse sinal, os astrônomos conseguiram descobrir um pouco sobre o campo magnético do planeta. E no futuro, isso ajudará a aprender mais sobre o que está acontecendo na atmosfera desse exoplaneta.
O planeta anão Haumea está mais longe da Terra do que Netuno. Está orbitando no Cinturão de Kuiper, que é um anel em forma de rosquinha cheio de objetos de gelo circundando o sol. O alongado Haumea tem duas luas. Um dia neste planeta anão dura quatro horas terrestres. Em suma, este corpo espacial é bastante bizarro. É cercado por anéis finos que provavelmente apareceram como resultado de uma colisão antiga.
É provável que uma estrela na galáxia GSN 069 se transforme em um planeta do tamanho de Júpiter nos próximos trilhões de anos. Isso pode acontecer devido aos encontros regulares da estrela com um buraco negro! Primeiro, os astrônomos notaram explosões incomuns de raios-X que eram estranhamente brilhantes. Elas aconteciam a cada nove horas.
Após estudar esse fenômeno por algum tempo, os cientistas perceberam que era uma estrela se movendo em uma órbita única ao redor de um buraco negro. Os flashes deslumbrantes? Eram o material sendo sugado da superfície da estrela pelo buraco negro. Descobriu-se que, ao longo de milhões de anos, o buraco negro já havia transformado a gigante vermelha em uma anã branca. E o processo não vai parar de forma alguma.
Os astrônomos encontraram alguns traços de fosfina na atmosfera de Vênus. Em nosso planeta, esse gás, incolor e inflamável, é frequentemente encontrado onde vivem micróbios. Não é de se admirar que uma nova teoria sugira que pode haver vida em Vênus. Mas mesmo que houvesse alguma vida na “Estrela da Manhã”, ela só poderia ter aparecido em sua atmosfera. Provavelmente, nenhum organismo vivo seria capaz de sobreviver ao ambiente extremo do planeta. A superfície de Vênus é extremamente seca. Não há água líquida no planeta. E a pressão lá é noventa vezes maior do que na superfície da Terra. As temperaturas geralmente aumentam para mais de quatrocentos e oitenta graus Celsius. Quente o suficiente para derreter alguns metais.