16 Duplas de famosos brasileiros que já foram casais, embora muita gente não lembre
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Os vilões são colocados nas produções para criar aversão no espectador e fazer com que ele torça ainda mais pelo mocinho. Todavia, algumas tramas constroem esses papéis tão bem que o oposto ocorre e eles acabam se tornando nossos queridinhos. Ao fim, não sabemos mais para quem torcemos, se desejamos que o cara bom tenha o tão esperado final feliz ou se o vilão complete todas as suas atrocidades de forma bem-sucedida. Confira 9 personagens que, mesmo com toda a maldade, se tornaram os favoritos do público. E não deixe de conferir o bônus, ele vai te deixar de queixo caído.
Letícia Colin teve sua ascensão em Todas as Flores. O papel da atriz era rodeado de maldades, mas sempre com a pitada certa de humor e sarcasmo, deixando tudo equilibrado. É surpreendente que essa trama não fosse originalmente sua, mas sim, de Sophie Charlotte, que interpreta a mocinha da novela, Maíra. Com isso, os personagens seriam trocados, sendo Colin a boa garota e Charlotte a maldosa.
Para Letícia, trazer Vanessa à tona foi complexo, mas ao fim, bem-sucedido: “Foi um desafio gigante fazer uma personagem tão capacitista, que tem tanto ódio dentro de si, se tornar uma personagem que as pessoas querem assistir. Eu tinha esse sonho e objetivo como atriz, o de trazer carisma através do humor e impactar nessa ’torcida’ por ela. Fico imensamente feliz por fazer essa jornada ser possível”.
Se Vanessa era uma vilã de primeira mão, Zoé não ficou para trás em Todas as Flores. Regina Casé saiu de uma mãe afetuosa e que faz de tudo por um filho, em Amor de Mãe, e se transformou em uma figura maternal carrasca, que não vê problemas em usar as filhas para alcançar o que almeja.
Zoé é uma personagem cheia de níveis e, por causa disso, podemos nos pegar tendo um pouco de empatia em alguns momentos: “Fui fazendo meio no susto, mas resultou em algo que, às vezes, eu ficava apavorada e achava que não sabia fazer aquilo, mas as pessoas falavam sobre as camadas da vilã (...) isso era uma atriz louca buscando sentimentos e emoções”.
Tereza Cristina também entra no hall das vilãs clássicas de novela, daquelas que empurram um concorrente escada abaixo sem dó nem piedade. A personagem foi brilhantemente interpretada por Christiane Torloni em Fina Estampa. A atriz afirma que até hoje é lembrada pelo papel e nas redes sociais ainda comentam coisas como “Rainha de Tebas” e “Rainha do Nilo”, apelidos dados por Crô, outro papel de destaque.
Ou seja, apesar de todas as maldades, Tereza Cristina cativou a audiência: “Ela traz essa combinação adorável, é aquela vilã que vai se tornando apaixonante para o público. E acho um dos ganhos de viver uma malvada, que vai se aproximando afetivamente das pessoas, é guardar uma enorme humanidade”.
Outra vilã que marcou época foi Laura, em Celebridade. Até hoje, esse é um dos papéis de maior destaque de Cláudia Abreu, que quase perdeu a personagem para Malu Mader, que acabou interpretando a mocinha, Maria Clara. E que sorte a nossa, afinal, Cláudia não deixou nada a desejar: “Foi uma personagem super marcante em minha carreira, sem dúvida. Interpretar a Laura era uma alegria. O Gilberto faz vilãs como ninguém”.
Não é preciso ter assistido A Usurpadora para reconhecer o nome Paola Bracho. Gabriela Spanic, a atriz que interpreta as gêmeas Paulina e Paola, marcou uma geração, principalmente quando se trata da irmã má. A novela mexicana fez tanto sucesso no território brasileiro que é frequentemente reexibida, sempre buscando aumentar a audiência, pois ela é a favorita de muitos.
Às vezes, tudo o que a gente precisa é da perspectiva do vilão para torcer por ele. Isso é o que ocorreu em Cruella, com Emma Stone. Na produção, acompanhamos toda a trajetória da personagem, desde a infância até a transformação em Cruella De Vil. Portanto, no final, entendemos todo o ódio que ela destilava contra os pequenos cachorrinhos. E bem, até torcemos para que ela tenha o “felizes para sempre”.
Em Killing Eve, temos a oportunidade de ver Sandra Oh, a eterna Cristina de Grey’s Anatomy, de volta a uma série. Contudo, mais do que isso, tivemos a chance de cair nas graças de Villanelle, personagem interpretada por Jodie Comer, que lhe rendeu um Emmy de Melhor Atriz em Série Dramática. Seja pelo estilo inegável, o humor ácido ou a sinceridade desacerbada, algo na vilã faz o público ser cativado. Consequentemente, assistimos à trama até o fim, sempre torcendo para que ela saia bem-sucedida de seus planos.
Arlequina sempre fez parte das equipes de vilões, mas se antes ela já tinha a simpatia do público, após estrear no filme Esquadrão Suicida, sua taxa de aprovação aumentou ainda mais. Inclusive, enquanto o longa foi alvo de críticas negativas, Arlequina seguiu na direção contrária, ganhando o favoritismo do público e, posteriormente, uma produção solo: Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa. E quem deu sentido a tudo isso foi Margot Robbie, que desempenhou o papel divinamente. Para entender a popularidade, ela é a mulher mais bem-sucedida do mundo dos heróis da DC Comics.
Meninas Malvadas marcou uma geração, afinal: “Nas quartas-feiras usamos rosa”. Brincadeiras à parte, muitos podem nem reparar que Regina George não é a protagonista de toda a trama, mas sim Cady Heron, interpretada por Lindsay Lohan. No entanto, o destaque de Rachel McAdams foi tão grande que é impossível pensar nessa produção e não lembrar dela. Inclusive, segundo a atriz, esse é o papel mais citado de sua carreira, e vale citar que ela já foi indicada ao Oscar por seu personagem em Spotlight.
Se formos pensar bem, os assaltantes de La Casa de Papel são vilões. Durante a série, assistimos a tudo pela perspectiva deles, ou seja, rapidamente nos vemos torcendo para conseguirem levar todo o dinheiro do local. Entretanto, não é difícil notarmos que eles são os caras maus, afinal, estão roubando um cofre. Tomando algo que não os pertence. Ao fim, não adianta nadarmos contra a maré, todos os personagens são cativantes, ou seja, acabamos cedendo para o lado deles.
As novelas também têm seu arsenal de vilões e quando eles são bem construídos, acabam se tornando os personagens favoritos do público.