Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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Hoje em dia, as roupas são feitas e vendidas em quantidades incríveis. Portanto, as redes de lojas precisam trabalhar duro para atrair clientes: os especialistas em marketing inventam muitos truques para você gastar o seu dinheiro. Em nossos posts, já examinamos a estratégia de gigantes de negócios como a IKEA e a Zara. Agora é a vez do terceiro maior varejista de roupas do mundo: a marca japonesa Uniqlo.
O Incrível.club acompanhou a história de sucesso da empresa nipônica e, ao mesmo tempo, descobriu como evitar compras compulsivas. No bônus, mostraremos quais produtos da marca são os mais rentáveis para comprar.
Em 1972, o empresário japonês Tadashi Yanai herdou do pai 20 oficinas de confecção de roupas para homens. Talvez o Sr. Tadashi tivesse permanecido apenas como o dono das lojas de alfaiataria, mas ele viajou para a América e a Europa, onde visitou unidades da Gap e da United Colors of Benetton.
O empresário decidiu recriar o que viu em sua terra natal e fundou a marca Uniqlo. No entanto, os japoneses realmente não queriam comprar roupas para o consumidor de massa, considerando que eram de baixa qualidade. Então, Yanai surgiu com um conceito agressivo que gradualmente conquistou quase todo o mundo.
Atualmente, o lucro líquido da empresa é de 17 bilhões de dólares, e o valor da marca está estimado em 7 bilhões de dólares. E tudo graças aos truques invisíveis aos olhos do comprador que foram introduzidos na companhia.
À primeira vista, o estilo da marca pode parecer muito simples e até chato, mas isso também é uma manobra de marketing. A Uniqlo intencionalmente cria peças que não estão na moda e se orgulha disso. Ao contrário da Zara, que copia itens das passarelas, a empresa japonesa promove “roupas para todos”.
As prateleiras e cabides das lojas da companhia estão cheios das mesmas roupas: textos ou desenhos “engraçados” não são estampados nelas. Mas a estratégia da Uniqlo gera lucros tangíveis: pessoas que não entendem nada sobre as tendências modernas e não gostam de passar horas fazendo compras vão às suas lojas.
A empresa conseguiu tirar proveito dos interesses das pessoas que antes eram ignoradas pelos vendedores. As roupas japonesas têm a mesma aparência na passarela e na vida real, e você não precisa de um consultor de moda para comprá-las.
A marca decidiu derrotar seus concorrentes com preços baixos: 35% dos produtos Uniqlo são vendidos por menos de 10 dólares (cerca de R$ 41,00). De acordo com os padrões modernos, isso é quase grátis. Vendo as prateleiras cheias de roupas relativamente baratas, o consumidor sente vontade de comprar. Sozinhas, as peças são baratas, então começamos a encher o carrinho de compras, sem nem mesmo perceber.
O consumidor tem a sensação de que é vantagem comprar todos os outros produtos na loja. Embora isso não seja inteiramente verdade: agasalhos, calças e blusas custam quase o mesmo que nas lojas da concorrência.
Sendo uma empresa que afirma ser uma das maiores redes de lojas de roupas do mundo, a Uniqlo possui uma gama muito modesta de produtos. Isso se deve à economia: a marca, ao contrário da H&M ou da Zara, não pode se dar ao luxo de lançar várias coleções por ano. No entanto, os compradores acostumados à abundância podem mudar de lado e escolher as concorrentes. E foi o que aconteceu com os japoneses para evitá-lo:
A Uniqlo quase não vende sapatos, e se concentra em roupas íntimas, meias e malhas. E não é porque ninguém queira comprá-los. Na maioria das vezes, os compradores precisam de itens como camisetas, calças ou roupas para ficar em casa. E os sapatos são algo que não compramos com tanta frequência, o que significa que não temos motivos para visitar a loja.
Os japoneses apostam em peças que, de acordo com as regras de higiene, devem ser mudadas constantemente (ou tê-las em grandes quantidades). No entanto, existem muitas possibilidades de que, depois de entrar na loja para comprar algo insignificante, os consumidores sejam tentados por tantas opções.
A marca concentra-se em clientes entre 18 e 40 anos, integrantes da chamada geração Y. Estes homens e mulheres compram novos modelos de celulares e seguem as últimas tecnologias digitais, mas preferem um estilo democrático de roupas e acessórios do dia a dia.
No entanto, nenhuma outra empresa confecciona roupas acessíveis especificamente para eles. A Uniqlo vende, em parte, itens para nerds: porque mesmo para fazer as camisas mais simples, usam tecnologia inovadora. Em vez de gastar dinheiro com um exército de estilistas, a marca contratou uma equipe de pesquisadores que inventou tecidos, sejam eles ultraleves, finos ou quentes.
A Uniqlo é voltada para compras inteligentes e se beneficia de pessoas que querem ser diferentes da “maioria que segue a moda”. Essa também é uma estratégia de marketing bem pensada, embora não seja tão banal quanto as outras a que estamos acostumados.
A Uniqlo possui uma equipe de especialistas que analisa as compras em diferentes países e desenvolve uma estratégia de marketing geográfico. Por exemplo, na Ásia, de onde vem a marca, as pessoas preferem roupas de cores vivas. E os compradores europeus têm um estilo mais discreto. A paleta de cores dos produtos nas lojas da empresa depende das preferências dos clientes.
O tamanho também importa. Não é segredo que os habitantes do Japão e da China quase não usam tamanhos XL e outros maiores. Mas para residentes de outros países, confeccionam roupas de tamanhos grandes.
As grandes redes de lojas tentam levar o comprador à escolha certa de todas as maneiras: os estilistas costumam colocar sapatos, roupas e bolsas juntos, para que o consumidor tenha uma imagem clara do look. No entanto, a Uniqlo o faz de maneira diferente: não aconselham como combinar peças. À primeira vista, parece que calças, saias e camisas são vendidas aleatoriamente. Mas isso não é verdade.
Todas as roupas da marca são inicialmente projetadas para combinar umas com as outras. Estilistas desenvolvem coleções um ano antes de chegarem às prateleiras.
Para vender roupas ou outros produtos, não basta que as marcas modernas tenham uma variedade e preços baixos. Na era da Internet, boa reputação também é importante. Não é somente a publicidade que convida os clientes às lojas, mas também uma técnica de marketing projetada para aumentar a lealdade do consumidor.
A marca quase não faz propaganda na televisão e investe na cooperação com estrelas, atletas e na comunicação informal com os clientes. Além disso, o diretor da companhia, o Sr. Yanai, colocou a filantropia na moda e atraiu a atenção do público para a caridade.
As cadeias de lojas adoram mulheres por comprar muitas roupas desnecessárias. E o departamento de moda masculina perde em comparação ao de femininas. No entanto, a Uniqlo optou pela clientela masculina. Hoje, 50% de todas as vendas correspondem a esse público.
De fato, os homens não costumam fazer compras com tanta frequência quanto as mulheres, mas imediatamente compram mais do que elas. A necessidade de escolher a combinação certa de roupas mata o desejo dos homens de consumir. E nas lojas da marca, um pai de família ou um estudante podem comprar uma camisa ou calça casual e usá-las até que se desgastem completamente.
Além disso, os homens são atraídos por preços relativamente baixos, porque preferem compras práticas e não estão dispostos a levar roupas que servem apenas para acumular poeira no armário.
Toda marca possui produtos que são um sucesso total. Mas existem, para dizer o mínimo, itens menos bem-sucedidos. Estudamos as opiniões dos clientes e selecionamos as mais úteis:
Você costuma ir às compras e experimentar todas as roupas da nova coleção ou prefere comprar apenas o que precisa? Conte sobre suas marcas favoritas e como consegue economizar dinheiro com seu guarda-roupa. Acredita que as lojas de roupas online ajudam a economizar?