20 Histórias reais com reviravoltas que deixam o roteiro de qualquer filme no chinelo

Na infância, passávamos horas grudados na TV, imersos em desenhos animados e animações icônicas como Scooby-Doo, Shrek e Ei Arnold!. Mas, entre tantas aventuras e personagens inesquecíveis, alguns detalhes sutis acabavam passando despercebidos. O curioso é que, ao revisitar esses desenhos, percebemos que certos pormenores escondem significados ocultos surpreendentes ou até dão um novo sentido à trama. Está pronto para olhar para seus clássicos favoritos de uma maneira completamente diferente?
Existe uma teoria de que, no passado, os banheiros eram sinalizados com símbolos que até mesmo pessoas analfabetas podiam entender. A Lua crescente representava os toaletes femininos, enquanto o Sol indicava os masculinos. Essa diferenciação não era por acaso: desde tempos antigos, a Lua era associada ao feminino, enquanto o Sol simbolizava o masculino.
Com o tempo, acredita-se que a Lua crescente acabou se tornando o único símbolo usado para indicar banheiros. E há algumas explicações para isso. Uma delas sugere que os toaletes masculinos deixaram de ser necessários, já que os homens costumavam urinar ao ar livre. Outra hipótese aponta que os sanitários masculinos eram tão sujos que muitas pessoas preferiam usar os femininos, independentemente do gênero.
Por outro lado, há também uma versão mais prática. Segundo essa teoria, o recorte na porta dos banheiros era apenas para ventilação, funcionando também como uma espécie de puxador. O formato não tinha um significado específico, e outros designs, como cortes em losango, em V ou em coração, também eram comuns. No entanto, com o tempo, o formato em Lua se popularizou e passou a ser adotado amplamente como um símbolo de banheiro.
Apesar de suas qualidades e heroísmo inegáveis, Aladdin também tem seu lado trapaceiro. Um de seus defeitos é a tendência a fantasiar e, consequentemente, a mentir. Isso acontece especialmente quando ele se apresenta no palácio do sultão e de Jasmine disfarçado de príncipe.
Um detalhe sutil do seu figurino, porém, acaba funcionando como um “detector de mentiras”: a grande pena roxa na frente de seu turbante. Quando Aladdin fala a verdade, ela permanece erguida na sua posição normal. No entanto, sempre que o herói mente sobre sua riqueza fictícia, seus servos e as “dificuldades da vida no palácio”, a pena se inclina para baixo e, às vezes, cai diretamente sobre seu rosto.
Na cena em que Sulley leva Boo ao banheiro, a garotinha começa a cantarolar enquanto ele espera do lado de fora. Mary Gibbs, a dubladora que deu voz à personagem, revelou que, devido a questões de direitos autorais, não era possível usar músicas reais durante a gravação.
Para contornar o problema, os produtores gravaram uma série de melodias cantadas por Mary e selecionaram os trechos mais interessantes. Se você assistir à versão original, notará que a canção de Boo lembra, em alguns momentos, Tale as Old as Time (A Bela e a Fera, na versão em português), a icônica música-tema de A Bela e a Fera.
O cofre do Tio Patinhas está sempre transbordando de dinheiro, e ele — literalmente — nada em sua fortuna. Mas você já se perguntou qual seria o valor real da sua riqueza? A Forbes decidiu fazer as contas e criou um ranking dos personagens fictícios mais ricos da cinematografia. O patrimônio do Tio Patinhas é tão impressionante que lhe garantiu o segundo lugar na lista, ficando atrás apenas de Carlisle Cullen, da franquia Crepúsculo.
Em Toy Story 2, Woody descobre seu passado, relembrando que foi criado nos anos 50 e fazia parte de um programa de marionetes na TV. Se considerarmos que o primeiro filme se passa em 1995, ano do seu lançamento, e que os eventos do terceiro e do quarto acontecem cerca de 20 anos depois, isso significa que Woody já teria mais de 40 anos durante a trama. No final da franquia, ele já estaria na casa dos 60!
Na maior parte do tempo, acompanhamos o Arnold na tela, e tanto o nome quanto a trama do desenho giram em torno dele. No entanto, segundo o criador da série, Craig Bartlett, durante um discurso na New York Comic Con em 2017, a verdadeira protagonista é Helga.
Ela é a única personagem que faz monólogos diretamente para o público. Já o destaque de Arnold em quase todos os episódios faz sentido, pois ele sempre foi a grande obsessão de Helga. Até mesmo o título Ei Arnold! pode ser interpretado como o chamado dela, que tenta constantemente atrair a atenção dele para si.
No início da animação, enquanto Bela está sentada perto da fonte cantando e folheando seu livro novo, um detalhe curioso chama atenção. Em uma das páginas, há uma ilustração que, de certa forma, antecipa os acontecimentos da sua própria história. A imagem mostra uma jovem de cabelos escuros ao lado de um rapaz, com um castelo ao fundo.
Se olharmos de perto, podemos notar uma semelhança curiosa entre as filhas de Gru e seus três principais minions — Kevin, Stuart e Bob. Além de terem proporções físicas parecidas, suas personalidades também se assemelham. Margo, Edith e Agnes são filhas adotivas de Gru, o que levanta uma teoria interessante: será que, de forma inconsciente, ele adotou meninas que o lembravam de seus fiéis ajudantes?
Em A Era do Gelo 2, os espectadores notaram uma inconsistência no roteiro. Na sequência, Diego desenvolve um pavor repentino de água, a ponto de evitar até mesmo pisar em poças — algo que rende boas provocações por parte de Sid.
No entanto, esse medo simplesmente não existia no primeiro filme. Logo no início da história, Diego é visto atravessando um rio sem nem hesitar enquanto persegue uma humana e sua filha. Além disso, na natureza, tigres são excelentes nadadores desde o nascimento, o que torna essa mudança no personagem ainda mais questionável.
Os diretores adoram inserir referências, esconder easter eggs e brincar com pequenos detalhes para surpreender e instigar o público. E como nem sempre essas surpresas são notadas à primeira vista, aqui você confere algumas das curiosidades mais inusitadas e bem pensadas que os criadores esconderam nas animações — e que muita gente deixou passar.