9 Características dos homens das cavernas que não têm mais utilidade

Curiosidades
há 6 anos

O cérebro humano não é uma estrutura completamente estudada. Os neurofisiologistas descobriram, por exemplo, que o neocórtex, ou o novo cérebro, é o que nos distingue dos outros animais: nós pensamos, sabemos como tirar conclusões, entendemos a lógica das coisas. Mas existe um outro aspecto a ser considerado, o chamado cérebro reptiliano, que nossos ancestrais mais antigos também possuíam. Ele é responsável por certos instintos que herdamos, por exemplo o desejo de sobreviver a qualquer preço.

O Incrível.club encontrou nove peculiaridades do comportamento humano que a evolução ainda não estudou completamente, mas que aparentemente não servem para nada hoje em dia.

1. A influência da luz no ciclo sono-vigília

O modo sono-vigília do homem primitivo era regulado pela luz solar: os olhos de nossos ancestrais estavam adaptados para ver bem de dia. O amanhecer significava que era hora de levantar e buscar comida.

Hoje, podemos dormir o tempo que quisermos, principalmente durante os finais de semana. Mas assim que o sol entra no quarto, nosso corpo grita que é hora de levantar. Esse fato é uma resposta a uma queda brusca no nível do hormônio melatonina. Ela contribui para que a pessoa durma, mas a sua concentração diminui quando a luz chega na retina dos olhos.

2. Armazenamento de energia no corpo para tempos difíceis

Todo mundo que tenta manter uma dieta rígida acaba enfrentando uma grande resistência do corpo. Assim que diminuímos a quantidade de calorias, nosso organismo desacelera o metabolismo, evitando a perda de peso.

Em nosso tecido adiposo há um gene chamado de receptor de insulina. Ele faz o corpo manter todas as calorias existentes. Se uma pessoa comer pouco, isso significa (para nossos genes primitivos) que chegou a fase da fome. É por isso que o corpo passa a gastar menos as reservas. E é assim que o corpo não emagrece.

3. Fazer atividade física porque nada ameaça nossas vidas

A tendência de uma pessoa a ficar deitada no sofá e não fazer exercícios é absolutamente normal. A lógica do nosso código genético, que não muda há milhares de anos, é óbvia: não faz sentido gastar forças sem que haja um predador nos perseguindo, ou uma presa a caçar.

Do ponto de vista do corpo, o treinamento é um desperdício de energia, porque não obtemos comida e nem fugimos de um perigo real. Por isso, é necessária uma bela dose de força de vontade para manter uma vida saudável. Como diz o doutor Drauzio Varella em um excelente artigo, gastar energia à toa vai contra a natureza humana. Por isso, é preciso esforço para sair do sofá.

4. Perda de energia vital com a idade

Muitos jovens se perguntam por que as pessoas mais velhas não escrevem livros e não se dedicam a atividades criativas, já que têm tempo e experiência. A resposta é simples: com a idade, os níveis de determinados hormônios diminuem, fazendo com que a eficiência do cérebro caia e a energia vital também diminua.

Com frequência, uma pessoa mais velha não tem força suficiente para realizar grandes conquistas. A paixão e o entusiasmo acabam. Claro que isso não é regra, mas para a natureza uma pessoa mais velha já cumpriu a sua missão no mundo.

Não obstante, as pessoas vivem cada vez mais, e portanto nossos contemporâneos conseguem manter uma vida ativa por muito mais tempo.

5. Sensação de irritabilidade quando sentimos fome

Quando precisamos adiar a hora do almoço por causa de uma reunião o corpo responde não apenas com uma sensação de vazio no estômago, mas também com um aumento da irritabilidade. Algumas pessoas ficam com vontade de gritar e discutimos por qualquer coisa.

Na realidade, isso ocorre por uma queda no nível de glicose, fazendo com que o corpo emita um sinal de que é preciso produzir adrenalina. Dessa forma, o organismo consegue caçar com mais vitalidade. Hoje em dia, isso só faz prejudicar as relações pessoais, com sobra de adrenalina.

6. Comer até raspar o prato

O homem primitivo não sabia quando comeria de novo. Por isso, quando a caça era boa ele enchia o estômago até o máximo, para que pudesse sobreviver por mais tempo durante períodos de fome. O instinto que vem da época das cavernas também nos diz que precisamos comer o máximo que pudermos. É difícil de explicar ao organismo faminto que em algumas horas ele poderá se alimentar de novo.

Mas é importante saber que ao comer com mais frequência e em menor quantidade, você irá acalmar o corpo, acostumando-o ao fato de que os alimentos sempre estarão disponíveis.

7. Salvar o que é mais valioso

Quem nunca soltou um bafo quente sobre os dedos congelados? Sabemos que as nossas extremidades ficam geladas por falta de sangue, que se concentra nos órgãos mais importantes — coração, pulmões, estômago -, e não mas extremidades, que, nessas circunstâncias, se tornam secundárias. É difícil explicar ao corpo que em cinco minutos iremos entrar em uma casa quente e que a hipotermia não é uma ameaça.

8. O medo da escuridão

Há milhares de anos a chegada da noite simbolizava uma ameaça para o ser humano. Os animais saíam para caçar e os homens ficavam indefesos. Apenas a luz de uma fogueira era capaz de assustá-los.

Muitas crianças têm medo do escuro, e isso é uma manifestação de um instinto do passado. Dentro de um apartamento não há nada para temer, mas um medo inexplicável aparece, até mesmo em adultos, e as pessoas ficam acordadas durante toda a noite.

9. Submissão à vontade dos pais

Se antigamente uma mãe proibia um filho de entrar em um rio, era melhor respeitá-la. Isso acontece até hoje, e é por isso que é tão difícil resistir à opinião de nossos pais. Há milhares de anos não havia um avanço tecnológico como o de hoje, portanto não havia motivo para duvidar da experiência dos mais velhos. Hoje, o progresso voa e as gerações mais novas passaram a ensinar muito aos mais velhos. além de terem acesso a um conteúdo infinito de informação na Internet.

Mas os pais sempre têm razão quanto às relações pessoais. A vida dos mais jovens é muito diferente da vida dos mais velhos, portanto, embora seja importante ter respeito, é também fundamental que as pessoas entendam que as decisões, hoje, são tomadas de uma maneira diferente que no passado.

Você já se surpreendeu porque agiu de acordo com os seus instintos?

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