9 Mitos sobre o Triângulo das Bermudas detonados com fatos

Curiosidades
há 6 meses

Algumas pessoas ainda têm medo de navegar por esta região porque mais de 50 navios20 aviões desapareceram aqui desde meados do século XIX. Você não encontrará este lugar em um mapa comum, pois não é uma região oficial do Oceano Atlântico. É apenas uma área imaginária de água em forma de triângulo perto da costa sudeste dos Estados Unidos.
No momento, vamos desmascarar todos os mitos e contos de fadas sobre esse lugar.

A teoria mais popular diz que a antiga cidade de Atlântida já foi localizada onde hoje fica o Triângulo das Bermudas. Era habitada por uma civilização mais avançada do que as outras na Terra.

Nesta área, foram instalados alguns cristais misteriosos que geravam energia infinita e abasteciam toda a cidade. Então, a cidade afundou e suas ruínas ainda estão no fundo do Atlântico. Mas, entre as suas ruínas, ainda existem lugares onde os cristais funcionam. Eles são a razão da maioria dos desaparecimentos.

Os cristais liberam feixes de energia aleatoriamente em direção à superfície e desativam os eletrônicos de aviões e navios. Não há fatos apoiando essa teoria.

Certa vez, alguém escreveu essa lenda em um livro sobre o Triângulo das Bermudas, e, desde então, algumas pessoas garantem que é verídica.

No entanto, há algumas estranhezas associadas a eletrônicos. Os astronautas da Estação Espacial Internacional notaram que o campo magnético da Terra é mais fraco na área do Triângulo das Bermudas. Este campo é um escudo que nos protege da radiação solar.

Acima do Triângulo, as partículas dos raios solares se movem mais rápido do que em qualquer outra parte do planeta. Isso causa funcionamento instável da eletrônica dos satélites voando na atmosfera terrestre. Contudo, não se aplica a navios e aviões.

Também existe a teoria de que o Triângulo das Bermudas é o centro de uma anomalia magnética que causa erros de navegação. Mas verificações regulares do mapa magnético desta região não revelam nenhum problema.

Você chega ao local, a água está calma e não há tempestade à vista. Você olha para a bússola e vê a agulha se movendo de um lado para o outro. Ah não! Já começou!

O pânico aumenta dentro de você, e você rapidamente vira o timão do navio para navegar para longe deste lugar. Pare... Existe uma explicação para o comportamento estranho da bússola nesta área há muito tempo.

O Triângulo das Bermudas é um dos raros lugares do planeta onde o norte verdadeiro e o magnético estão exatamente na mesma direção. O norte verdadeiro é o Polo Norte geográfico do nosso planeta. O norte magnético direciona para o polo magnético norte, que constantemente se move ao redor da Terra. Às vezes, esses polos coincidem. E a linha reta que conecta o Norte ao Sul é chamada de linha Agônica. Se você estiver nessa linha, sua bússola se comportará de maneira estranha e não apontará exatamente para o norte.

Imagine que você é o capitão de um navio que navegava no Triângulo das Bermudas no início do século XX. Você precisa saber onde fica o norte para chegar à costa. Então, olha para a bússola e ela aponta incorretamente. Você está se desviando de seu curso original e navegando na direção errada.

Tem o Mar do Caribe perto do Triângulo, cheio de pequenas ilhas. O fundo do mar aqui não é profundo. O navio pode acabar entrando em águas rasas. E agora o navio está preso em um banco de areia, e você não tem ideia de onde está.

Se isso fosse no século XXI, o capitão do navio seria capaz de chegar à costa usando GPS e outras formas modernas de navegação. Mas o mais interessante é que a bússola funcionaria bem desta vez, já que o polo norte magnético não coincide com o verdadeiro há muito tempo no território do Triângulo das Bermudas. A linha agônica está em algum lugar longe daqui.

Não há problemas com a navegação agora. Mas, por alguma razão, é aqui que os navios desaparecem. Na verdade, não apenas aqui. Em todo o Oceano Atlântico, existem locais de onde muitos outros navios desaparecem. O Triângulo das Bermudas nem mesmo está entre os dez primeiros destes lugares.

Uma das principais razões pelas quais muitos navios se perdem aqui é que uma das rotas marítimas mais populares do Atlântico passa pelo Triângulo das Bermudas. E quanto mais navios em um lugar, mais naufrágios — simples probabilidade.

Outras teorias dizem que há uma fenda espaço-tempo nesta região. Navios e aviões caem nessa fenda e terminam no passado ou no futuro. Mas, por algum motivo, não há uma única prova desse mito. Não há razão para pensar que a fenda esteja escondida em algum lugar aqui.

A base de uma civilização extraterrestre está localizada no Triângulo das Bermudas. Visitantes de outras galáxias roubam navios junto com a tripulação, para que ninguém encontre os destroços dos navios. Este também é um mito popular sem justificativa científica.

Navios afundados não são encontrados aqui, pois há uma das trincheiras mais profundas do mundo. Qualquer navio naufragado afundará a uma profundidade de cerca de 5.800 m. A enorme pressão e distância tornam difícil encontrar os navios. Além disso, a Fossa de Porto Rico está nas proximidades. Em alguns pontos, ela chega a 8.000 m de profundidade.

O Kraken mora em algum lugar do triângulo. Ele é uma enorme lula que afunda navios e também uma lenda que os marinheiros contam uns aos outros. No entanto, lulas-gigantes vivem nas profundezas do oceano. Elas podem crescer até o tamanho de meio vagão de trem, mas nenhum caso foi registrado em que tenham afundado um grande navio. E na área do Triângulo das Bermudas, elas nunca foram vistas.

No passado, as pessoas não sabiam da existência dessas criaturas, então quando as viram pela primeira vez, as descreveram como monstros enormes e terríveis.

Lulas gigantes são algumas das criaturas mais evasivas da Terra, e os cientistas tiveram que usar equipamento de sonar para encontrá-las. Elas não gostam de sair das profundezas escuras, e provavelmente têm medo do som de qualquer navio.

Uma hipótese mais realista sobre o mistério do Triângulo das Bermudas é o metano. Grandes depósitos deste gás podem ser encontrados no fundo do mar desta região. A partir daí, o metano é liberado na água.

Ele assume a forma de bolhas enormes que sobem rapidamente à superfície. Então, o gás faz a água quase ferver, criando ondas que afundam os navios.

A teoria é bastante realista, mas inúmeros estudos ainda não confirmaram a presença de um aumento na concentração de metano na região. A última vez que esse fenômeno ocorreu foi há 15.000 anos.

Outra teoria possível implica o aparecimento de vagalhões. Imagine um mar límpido e calmo, sem vento. De repente, você ouve um zumbido alto. Em apenas alguns segundos, uma onda enorme, de 30 metros de altura, surge da superfície calma e cai sobre o seu navio.

Alguns cientistas acreditam que vagalhões são criados por uma corrente marítima de superfície colidindo com um forte vento contrário. Há uma versão que afirma que a onda nasce devido à colisão de correntes quentes e frias. Mas a teoria mais interessante diz que essas ondas são formadas por “vampirismo cinético”.

Sob certas condições naturais, as ondas podem trocar energia cinética. E entre todas as ondas, haverá uma, a onda vampiro, que obtém a energia de todas as outras. Quando acumula energia suficiente, a onda-vampiro a libera. Isso explica a força do impacto e seu desaparecimento súbito.

Esse fenômeno é observado em todas as águas dos oceanos do mundo, mas não há evidências de que ocorra com mais frequência no Triângulo das Bermudas. Se vagalhões apareceram lá, não foram durante uma calmaria.

Um mar agitado é o principal motivo do desaparecimento de navios no Triângulo das Bermudas. Fortes tempestades e furacões são frequentes por lá. Isso acontece porque as Ilhas Bermudas são uma área de alta pressão que desvia as tempestades em direção ao triângulo.

Ondas enormes simplesmente derrubam navios e, trovões e relâmpagos desativam a eletrônica dos aviões. Não há nada de misterioso nisso. Tempestades e desaparecimentos de navios ocorrem em todos os oceanos. Mas muitas lendas foram criadas exatamente sobre o Triângulo das Bermudas.

Tudo começou em meados do século XX, quando foi publicado um livro que nos diz que Atlântida fica nas águas do triângulo. Nenhuma prova foi fornecida, mas as pessoas gostaram tanto dessa misteriosa teoria que começaram a construí-la. Passou-se a fazer documentários sobre isso, escrevendo novos livros. Cada material dedicado à natureza fantástica do triângulo baseava-se não em fatos, mas nas teorias de outros livros e filmes escritos. E quando um tópico é popular, você pode ganhar dinheiro com ele. Os leitores gostam e os autores são recompensados.

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