Pessoas que ficaram perplexas com 10+ coisas estranhas que viram, mas a Internet tinha as respostas

Nosso Universo é enorme e não foi completamente estudado, portanto existem mitos e falsas ideias relacionados a ele. Entre eles, por exemplo, que se leva muito tempo para chegar ao espaço e que buracos negros são gigantescos “aspiradores” de espaço que sugam tudo que está ao seu redor.
Hoje, o Incrível.club traz para você alguns mitos sobre o Universo que já deveriam ter sido esclarecidos há muito tempo.
Imagine que um carro é capaz de subir verticalmente pelo ar. Quanto tempo você acha que levaria para chegar ao espaço indo a uma velocidade de 100 km/h? Precisamente uma hora! É exatamente nessa altitude que passa a linha Kármán, a fronteira entre o espaço atmosférico e o espaço exterior. Mas, de acordo com o “padrão” aprovado pela NASA, o espaço começa um pouco mais longe, a uma altitude de 122 quilômetros.
Em 1944, um foguete feito por um cientista alemão, o “V2” (sigla em alemão para Vergeltungswaffe — arma de vingança), subiu a uma altitude de 188 quilômetros acima da Terra, superando a linha de Kármán e a fronteira da atmosfera e do espaço reconhecidos pela NASA. Certamente, de acordo com alguns cientistas, todos os méritos de desenvolvimento do espaço exterior que temos hoje são graças às tecnologias elaboradas para a criação do foguete V2.
É claro que a força da gravidade de um buraco negro é enorme, e nenhuma “vítima” pode deixá-lo se for aprisionado por ele, pois, para escapar, teria de superar a velocidade da luz — algo que, de acordo com a ciência atual, é impossível. No entanto, o tamanho do nosso Universo é tão grande que os “vizinhos”, sejam buracos negros ou estrelas, estão a distâncias gigantescas uns dos outros. Isso significa que um buraco negro praticamente não tem chance de “comer” alguma coisa.
É bom destacar que os buracos negros não são eternos. De acordo com a teoria de Stephen Hawking, eles lentamente perdem parte de sua massa com a chamada radiação Hawking e com o passar do tempo desaparecerão, assim como os outros objetos do Universo.
De acordo com os dados de hoje, no Universo “vivem” 1 quadrilhão de estrelas — esse número é registrado como uma unidade com 24 zeros. No entanto, os cientistas têm certeza de que, à medida que a tecnologia evoluir, descobriremos mais galáxias e o número delas, pode-se dizer, aumentará.
No entanto, os habitantes da Terra podem ver apenas 6 mil estrelas a olho nu, sendo 3 mil para cada hemisfério. Além disso, mesmo tal quantidade está disponível apenas para aqueles que olham do deserto ou das terras altas. Mesmo assim, o sortudo será aquele que estiver no equador no momento em que nosso planeta faz um semicírculo ao redor do Sol, já que verá 6 mil estrelas. Mas um residente normal de qualquer cidade terá que se contentar com 200 estrelas no máximo, e apenas em uma noite muito clara.
Aparentemente, tudo é lógico: Mercúrio está mais próximo do Sol, o que significa que ele acaba sendo mais quente do que os outros planetas. No entanto, na corrida pelo lugar mais quente do Sistema Solar, Vênus ocupa o primeiro lugar. A temperatura da superfície, em média, é de cerca de 460° C, enquanto Mercúrio é relativamente frio, “apenas” 350° C. E, à noite, que dura o equivalente a 58 dias terrestres, geralmente desce para −170° C.
Por que é assim? O que acontece é que Vênus “sofre” do efeito estufa devido a suas nuvens grossas, compostas de ácido sulfúrico. Mas em Mercúrio praticamente não há atmosfera, portanto o calor também não se concentra no local. A propósito, de acordo com os cientistas, nos polos do planeta é possível encontrar gelo.
Em 1976, o “Viking 1” tirou uma fotografia da superfície de Marte, na qual as características de um rosto humano são claramente vistas. Esta fotografia provocou imediatamente muitas teorias sobre a origem artificial do relevo, na qual, por sua criação, supostamente extraterrestres haviam participado. No entanto, em 1998, as fotografias mais detalhadas finalmente esclareceram esse mito. Após um exame mais aproximado, descobriu-se que é apenas o jogo de luz e sombra.
Nas transmissões da Estação Espacial Internacional e em filmes sobre o espaço, vemos como os astronautas literalmente nadam entre as seções da estação espacial. Na verdade, eles estão em um estado de imponderabilidade, porque na altitude do voo da Estação Espacial Internacional, que está 350 quilômetros acima da Terra, a força da gravidade do nosso planeta é menor: apenas cerca de 10% da superfície. Os para-quedistas têm sensações semelhantes aos primeiros segundos do vôo até que o para-quedas se abra.
Segundo a teoria atual, os gigantes gasosos, ao contrário de planetas como a Terra, Marte, Vênus e Mercúrio, não são compostos de materiais sólidos, mas de gases. Além disso, à medida que se avança para o interior dos planetas sob a influência da pressão gigante dos gases, se passa a um estado líquido e, em seguida, para um estado semelhante ao metal derretido. Dentro dos gigantes gasosos supostamente encontra-se um núcleo de pedra ou metal.
No entanto, ninguém sabe exatamente a verdade. A razão para isto é simples: a tecnologia moderna não permite investigar com precisão os gigantes gasosos. Qualquer dispositivo que descesse pela atmosfera para o interior do planeta seria destruído pela enorme pressão.
Aparentemente, tudo é bastante lógico: se o Big Bang se passou há 13,8 bilhões de anos, então poderíamos ver objetos que estão a uma distância não inferior a 130 sextilhões de quilômetros. Entretanto, objetos distantes conhecidos pela ciência estão a uma distância de 46 bilhões de anos-luz, isto é, 435 sextilhões de quilômetros distante de nós. É estranho não é?
Na verdade, não. Tudo é uma questão da expansão do Universo, que invariavelmente acontece desde o momento do Big Bang. Ou seja, o objeto cuja luz, por exemplo, estava indo para a Terra 13 bilhões de anos atrás, durante esse tempo “voou” a uma distância enorme e pode estar a cerca de 40 bilhões de anos-luz de nós.
Em qual dos mitos que mencionamos você acreditava? Conte para a gente nos comentários.