9 Crimes perfeitos que falharam por um único detalhe

Histórias
há 6 anos

Que tipo de delinquente não sonha em cometer “um crime perfeito” e ficar impune? Eles planejam cuidadosamente, pensam nos mínimos detalhes, preparam álibis e cometem crimes com plena confiança de que vão se livrar da punição. Mas não contam com um erro insignificante, como é o caso dos protagonistas do nosso post.

Incrível.club acredita que, mesmo nos planos criminosos mais sofisticados, sempre haverá uma lacuna, e se não, o próprio destino irá interferir e a justiça triunfará.

1. Paixão por tatuagens

Em várias ocasiões, os criminosos foram capturados por seu desejo por “lembranças” da cena do crime. Mas Anthony Garcia conseguiu ir além. Ele matou um homem durante o roubo numa loja de bebidas e até desapareceu sem deixar pistas ou evidências. Sua impunidade durou 4 anos, até que ele foi preso dirigindo com a carteira vencida. Na delegacia, tiraram fotos do agressor, impuseram uma multa e o soltaram.

Mais tarde, um dos policiais, familiarizado com o caso do roubo da loja de bebidas, verificou uma pilha de fotos tiradas na delegacia e ficou surpreso ao encontrar em uma das imagens uma tatuagem que descrevia com precisão a cena do crime. Havia até o letreiro da loja e uma inscrição de que havia sido cometido um assassinato.

2. Amor pelos gatos

Se você já esteve no mesmo quarto com um gato, então sabe que pelo desse animal é muito pegajoso. Foi exatamente isso que arruinou David Hilder, que tentou ocultar o assassinato de seu amigo. Na cena do crime, a equipe forense conseguiu encontrar pelos de gato.

A propósito, foi a primeira vez na história da Inglaterra que o DNA de um gato serviu como prova da culpa do acusado.

3. Broche da sorte

O assassinato de Susan Reinert e o desaparecimento de seus dois filhos, Michael e Karen, de 10 e 11 anos, chocaram profundamente os norte-americanos. O crime teria ficado impune, não fosse um pequeno detalhe: um broche verde com a letra P que a menina comprou durante uma viagem e sempre levava consigo para dar sorte.

Este broche foi encontrado embaixo do banco do passageiro do carro de William S. Bradford Jr., o professor de inglês da escola. Infelizmente, o tribunal não conseguiu descobrir o destino das crianças desaparecidas, mas graças a este pequeno detalhe e ao testemunho de um colega, o assassino foi levado à justiça.

4. Redes sociais

Em Cali, na Colômbia, dois homens fingiram ser visitantes de um cybercafé, pegaram armas e assaltaram o estabelecimento. Os parceiros deram um golpe limpo, não deixaram impressões digitais, nenhuma evidência, nenhuma imagem na câmera de segurança.

Mas um dos criminosos, matando o tempo antes do início da “operação”, entrou em sua conta no Facebook e esqueceu de sair dela. A página pessoal foi preenchida tão corretamente que até indicou o endereço da casa do delinquente.

5. Predileção por acessórios de luxo

Na nota há instruções detalhadas de que o pai da criança deve deixar o pacote com o dinheiro do resgate no pátio da antiga fábrica, e lembre-se que esta é a única maneira de salvar seu filho.

Nos anos 20, Richard Loeb e Nathan Leopold, dois jovens da alta sociedade, mimados pelo dinheiro de seus pais e admiradores das teorias niilistas de Nietzsche, decidiram desafiar a sociedade demonstrando que as leis não teriam autoridade sobre eles. E o fizeram de uma maneira radical: mataram um jovem. Planejaram cuidadosamente o crime por 4 meses e estavam certos de que o tubo de drenagem perto da ferrovia era um lugar seguro para esconder o corpo. Também decidiram enganar a polícia e, para isso, enviaram uma carta aos pais exigindo o resgate do menino falecido.

O problema é que os pés do jovem morto ficaram fora do tubo. E, na manhã seguinte, os trabalhadores o encontraram. Na cena do crime, a polícia achou óculos que não eram comuns, mas muito caros. Os policiais descobriram que, na cidade, haviam sido vendidos poucos deles, sendo que um par foi comprado por Nathan. As suspeitas acabaram confirmadas pela análise das máquinas de escrever, já que o exame atestou que a carta havia sido datilografada com a de Richard.

6. Vaidade e videogames

No final do século XX, um talentoso hacker chamado Max Butler havia cometido o maior roubo de dados de cartões de crédito. Ele conseguiu se conectar ao sistema American Express e roubar mais de 2 milhões de conjuntos de dados de cartões bancários. Vendendo essas informações para outros criminosos, levantou mais de 86 milhões de dólares.

Surpreendentemente, ele decidiu que tinha o seu futuro garantido e viveu uma vida tranquila com sua namorada. Foi assim durante alguns anos, até que seu ex-parceiro no crime, Jonathan Giannonelas, caiu nas mãos do FBI. Naturalmente, ele não sabia o nome nem conhecia o rosto do hacker, mas lembrou-se de um fato de sua biografia: Butler lhe disse que era um dos dois principais suspeitos do roubo do jogo Half-Life-2. Claro que a polícia tinha guardado os nomes dos suspeitos e seus dados.

7. Arrogância e cartas

Outro exemplo que mostra que ninguém deve se gabar de suas conquistas no crime. Susan Schwarz foi baleada em sua casa, mas a polícia não encontrou uma única pista, então o caso não foi resolvido. Mas a foto da garota fazia parte de uma experiência na prisão: o governo imprimiu para os prisioneiros um baralho de cartas que trazia informações sobre vítimas de crimes não resolvidos, o número de telefone e a recompensa.

O caso Schwarz, como muitos outros, havia saído de cena. Mas logo descobriu-se que seu assassino já estava preso por crimes menos sérios e se gabara para seus companheiros de cela como havia saído imune do crime.

8. Erros verbais

A primeira imagem é uma fotografia de Joey Martin do álbum de formatura do ensino médio. A segunda é de Alexander Barsky, um dos acusados ​​durante o julgamento em 2012, 14 anos após o assassinato ter sido cometido.

Às vezes, um novo visual ajuda a resolver o caso, não apenas os experimentos da prisão. Às vezes, pode-se até mesmo reabrir um caso antigo depois do exame do testemunho com mais detalhes. A mesma coisa aconteceu com o caso não resolvido da morte de Joey Martin, em 1996. O garoto saiu secretamente de sua casa para se encontrar no bosque com seus amigos, mas nunca retornou.

Joey foi declarado desaparecido, mas a operação de busca não funcionou e não foram encontrados vestígios do corpo. Durante os interrogatórios, seus dois amigos afirmaram que Martin nem sequer tinha ido ao bosque com eles, devia ter saído para caminhar sozinho. Os policiais acreditaram neles e, além disso, não havia provas contra os meninos. Somente após 10 anos, um jovem detetive releu o caso e descobriu que, no texto do interrogatório, os dois jovens, descrevendo suas ações naquela noite, usaram a expressão “todos nós”. Quem usaria essa expressão falando de duas pessoas? Na reabertura do caso, em 2008, um dos amigos confessou ter cometido o homicídio e o segundo foi considerado culpado posteriormente.

9. Encontro fatídico

Zephany tinha apenas 3 dias quando uma desconhecida a sequestrou do hospital enquanto sua mãe dormia. Isso aconteceu em 30 de abril de 1997.

Às vezes, parece que o próprio destino interfere na resolução de crimes. Um jovem casal chamado Nurse teve sua filha Zephany sequestrada no hospital por uma mulher vestida de enfermeira. Poderíamos supor que se tratasse de uma mãe que perdeu seu filho durante o parto, mas não conseguiram encontrar a sequestradora, enquanto seus pais seguiram uma busca desesperada e não desistiram. Alguns anos depois, e ainda procurando pela criança, tiveram outra filha, Cassidy.

A menina cresceu e foi transferida para uma nova escola, onde se tornou amiga de uma estudante que era quatro anos mais velha do que ela. Todos os colegas e até os professores diziam que elas eram incrivelmente parecidas. Cassidy contou a seus pais sobre sua nova amiga e, quando souberam que o aniversário da garota coincidia com o de Zephany, conseguiram permissão da polícia para realizar um teste de DNA. Eles se revelaram os parentes mais próximos: assim, graças à ocasião e à atração incompreensível, as irmãs se encontraram.

Qual das histórias lhe impressionou mais? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

Imagem de capa PSP PA

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