8 livros que mudaram a vida de famosos (o de Zuckerberg realmente não esperávamos)
Um livro lido na hora certa pode ter um efeito impressionante na vida de uma pessoa. E, a partir disso, é fácil encontrar muitos exemplos. Porém, é mais impressionante saber como grandes exemplos de literatura influenciaram até os ossos algumas pessoas que mudaram o mundo. Foi o que aconteceu com Albert Einstein, Gabriel García Márquez e outras celebridades deste post.
O Incrível.club compilou para você várias histórias incríveis sobre como os livros influenciaram a vida de algumas celebridades. E isso, por sua vez, mudou a ciência, a cultura e a economia em todo o mundo. Mais uma vez, comprovamos que a palavra tem um poder incalculável!
8. Gabriel García Márquez, A metamorfose, de Franz Kafka
Depois de ler A metamorfose, de Kafka, García Márquez percebeu que deveria ser um escritor. Ele costumava ler para dormir, mas com este livro não foi o caso. O trabalho o afetou tanto que ele mal conseguia dormir e, na manhã seguinte, imediatamente, começou a escrever.
Ele explicou muito bem como isso aconteceu: "A metamorfose, de Franz Kafka, desde a primeira linha marcou o meu novo caminho na vida. O novo dia me viu com a máquina de escrever que me emprestaram para tentar criar algo semelhante ao pobre burocrata de Kafka transformado numa barata. Nos dias seguintes eu não fui para a universidade, temendo que a magia se dissipasse; a inveja, que se transformava em gotas de suor, cobria meu rosto.
7. J. K. Rowling, Emma, de Jane Austen
Jane Austen é a autora favorita de J. K. Rowling e, especificamente, Emma, seu romance favorito. O que impressionou Rowling nessa obra foi o domínio com que Austen descrevera o segredo sobre o relacionamento de Frank e Jane, que atormenta o leitor durante todo o livro. Rowling confessou que havia trabalhado duro a vida toda, mas criar uma intriga como a de Austen se mostrou impossível. Acreditamos que em parte ela conseguiu com Morte súbita.
6. Albert Einstein, Tratado sobre a natureza humana,
de David Hume
O Tratado da natureza humana é composto de três livros: Do entendimento, Das paixões e Da moral. No primeiro, Hume, um famoso filósofo escocês, fala sobre a relatividade de conceitos como espaço, tempo e conhecimento, bem como a probabilidade, incluindo as noções de causa e efeito.
Einstein falou em mais de uma ocasião sobre o importante papel que o “tratado” teve em sua vida e como o empurrou para a criação da Teoria da Relatividade. Assim, o trabalho ajudou-o a afastar-se dos conceitos habituais de espaço e tempo e a formular os principais postulados de seu trabalho. “Provavelmente eu nunca teria chegado a essas conclusões se não tivesse lido essas obras filosóficas”, admitiu o cientista.
5. Sergey Brin, multimilionário e fundador do Google,
O Senhor está brincando, Sr. Feynman?
O físico e Prêmio Nobel Richard Feynman tinha inúmeros interesses incomuns: da música à abertura dos cofres. E, além disso, ele foi um grande escritor e humorista. Seu livro autobiográfico, cheio de humor e histórias engraçadas, tornou-se um verdadeiro sucesso de vendas.
O que mais impressionou Brin foi como Feynman era aberto a tudo de novo e como ele tentou se tornar o Leonardo da Vinci de sua época. Sergei percebeu como era importante ser criativo e desenvolver sua própria personalidade. Isso, em grande parte, foi o que definiu o sucesso do Google.
4. Kurt Cobain, O perfume, de Patrick Süskind
Muitos ficaram impressionados com O perfume, mas são raras as pessoas que ousam dizer que amam este livro. Kurt Cobain foi um desses poucos, sempre carregava o livro consigo, e muitas vezes o relia. Este título parece tê-lo influenciado, mas não da melhor maneira. “Eu leio O Perfume pelo menos uma dúzia de vezes e ainda não consegui parar, sou hipocondríaco e é por isso que me influencia tanto: me vira de cabeça para baixo”, disse ele numa entrevista meses antes de sua morte.
Marginalizado e solitário, Jean-Baptiste Grenouille não encontra amor ou compaixão em ninguém, mas fabrica um perfume com um efeito incomparável em toda a Terra. Muitos estão dispostos a ver aqui um paralelo com a vida do próprio Cobain. A propósito, ele usou o enredo do livro na música “Scentless Apprentice”, do álbum In Utero.
3. Mark Zuckerberg, Eneida, de Virgílio
Zuckerberg leu Eneida quando estudou latim na escola. O poema conta a história de Enéias, o herói legendário de Tróia, que se mudou para a Itália com o resto de seu povo e fundou a cidade de Lavínio. Mark admitiu que o que mais o impressionou na obra foi o desejo do protagonista de construir uma cidade que não conhecesse “os limites do tempo e do esplendor”. Esse momento do livro influenciou sua atitude em relação à vida, assim como seu desejo de estabelecer seus próprios objetivos.
O ex-parceiro de Zuckerberg, Sean Parker, confirma: “Ele sonhava com grandeza, tinha ambições imperiais, tanto aos 20 anos quanto agora, ele é a imagem viva do protagonista de um desses
mitos gregos”.
2. Marilyn Monroe, Ulysses, de James Joyce
Esta foto em que Marilyn Monroe lê Ulysses é considerada uma das imagens mais interessantes e famosas deste símbolo sexual de todos os tempos. “Ela disse que manteve Ulysses em seu carro e o leu por um longo tempo”, lembrou a fotógrafa Eve Arnold. “Marilyn afirmou que gostava do jeito que esse livro soava, então ela o lia em voz alta.”
Esta foto criou furor. As pessoas ficaram surpresas ao saber que Marilyn não era a típica “loira burra”. Acontece que ela tinha uma grande biblioteca com muita literatura intelectual e psicológica.
1. Ernest Hemingway, Guerra e Paz, de Leon Tolstói
O autor que mais influenciou Hemingway de todos os escritores (e ele leu montanhas de livros) foi Leon Tolstói: ele amava Guerra e Paz. O realista russo impactou Hemingway por sua franqueza e intensidade na divulgação do tema do mal social. Em seus romances, o escritor americano também levantou essa questão da moralidade e da busca de sentido na vida.
Hemingway, que comparou a literatura ao boxe, falou da grandeza de Tolstói: “Comecei modestamente e derrotei o Sr. Turguêniev”, disse. “Depois, isso me custou muito, eu derrotei o Sr. Guy de Maupassant. Com o Sr. Stendhal eu tive dois empates, mas parece que na última rodada eu venci por pontos, mas ninguém poderia me forçar a pular no ringue contra o Sr. Tolstói”.