8 Coisas que quem adora praia ou piscina precisa saber
Quem gosta de, durante as férias, curtir o mar ou uma boa piscina costuma ter discussões intermináveis sobre qual o melhor jeito para aprender a nadar, como fazer para que a atividade favoreça mais a saúde, quais praias são as melhores e onde está a água mais limpa. Neste post, reunimos respostas para as perguntas mais frequentes, além de desmentir mitos que já impediram muitas pessoas de curtir as atividades aquáticas.
O Incrível.club compartilha um informativo completo que será muito útil quando as próximas férias chegarem. Fique conosco!
1. Os riscos da água gelada em dias de calor
Alguns turistas têm certeza de que um mergulho na água fria durante um dia quente favorece a aclimatação do organismo e a circulação. Mas o fato de a água fria estimular a produção de células do sistema imunológico (linfócitos T) só é pertinente para aqueles que se aclimataram previamente. Para os demais, uma queda brusca na temperatura representa um sério estresse para o corpo, uma sobrecarga para o coração e também para os vasos sanguíneos.
Para não sofrer com palpitações cardíacas, distúrbios respiratórios, doenças crônicas e convulsões, depois de ficar deitado sob o sol num dia de calor intenso, evite mergulhar completamente, como fazem os praticantes de saltos de penhascos. Entre no mar gradualmente, molhe o corpo e, quando estiver aclimatado, poderá mergulhar totalmente. Depois disso, você já pode dar seus pulos na água, pois a prática não será mais perigosa.
2. Que criaturas marinhas são perigosas e quais são inofensivas
Muita gente sai correndo ao ver um inofensivo cavalo-marinho parecido com um dragão, ou morre de medo dos ouriços-do-mar, cujos espinhos provocam dor, mas não representam risco de morte. Por outro lado, algumas criaturas marinhas são lindas, porém muito perigosas para a vida humana.
Por exemplo, o veneno presente nos tentáculos das vespas-do-mar pode matar 60 pessoas em 3 minutos. E as conchas cônicas compradas com lembranças podem ter servido de moradia para moluscos dotados de um espinho venenoso. O perigo surge quando as pessoas tentam pegar uma concha viva com as mãos: o veneno de conotoxinas causa desmaios e, em determinados casos, até paralisia e falha no coração.
3. O que fazer para não ganhar um “ouvido de nadador”
Nosso ouvido é, por natureza, protegido contra a água: seu formato de concha não permite que a água entre e fique acumulada lá dentro. Sem falar que a cera do ouvido mantém o pH ácido, que mata bactérias e fungos. Mas nas pessoas que nadam frequentemente, a cera acaba sendo retirada, deixando o ouvido vulnerável. Com o enfraquecimento e resfriamento do organismo, pode surgir o problema da otite.
Os médicos recomendam limpar as orelhas com os cantos de guardanapos de tecido, secar com secador de cabelo (não com ar quente, apenas morno) e pingar gotas para ouvidos à base de álcool. E preferencialmente utilizar toucas ou protetores de ouvido em forma de cogumelos, bolas ou flechas. O mercado oferece ainda protetores de ouvido infantis, em versão sem silicone, produzidos em material hipoalergênico, aos quais são adicionados cera e óleo de amêndoas.
4. Como evitar a ação prejudicial do sal e do cloro
Para manter a saúde da pele, não esqueça de tomar uma ducha de água doce logo após sair do mar. Assim, você se livra dos efeitos incômodos do sal. Em seguida, seque todo o corpo e aplique um produto com filtro de raios UV. À noite, use creme hidratante.
O cloro das piscinas costuma causar inflamação nos olhos, envelhecimento da pele e danos nos cabelos. Como se proteger? A melhor alternativa é nadar numa piscina cuja água seja tratada com ozônio ou luz ultravioleta. Nesses casos, o cloro é adicionado em pequenas quantidades. Numa piscina comum, a melhor forma de se proteger é usar uma touca bem ajustada à cabeça e óculos com bordas de silicone.
Antes de nadar, tire toda a maquiagem pois o cloro pode causar alergia quando em contato com produtos cosméticos. E em todo o corpo, use creme infantil ou creme umectante. Depois de nadar, tome uma ducha usando esponja e sabonete líquido. Seque o corpo com uma toalha e aplique cremes hidratantes com ácido graxo poli-insaturado, lecitina, vitamina A e E, além de óleos. Em épocas de frio, não saia à rua imediatamente: espere entre 20 e 30 minutos, para que a umidade extra seja eliminada da sua pele.
5. Quais os riscos de nadar numa praia com uma placa de “Proibido nadar”
É comum se deparar com uma bela e ensolarada praia e não dar atenção às placas de ’Proibido nadar’ ou ’Mergulho proibido’. Se um aviso desse gênero estiver perto de um rio, lago ou poço, é muito provável que, através da drenagem ou por outros meios, circulem causadores de infecções gastrointestinais, auriculares, oculares e por parasitárias. E em áreas industrializadas, as fábricas costumam despejar resíduos que provocam alergias e outras doenças. A proliferação de algas também pode ser um sinal de grande atividade bacteriana.
Sem contar que em alguns casos, mesmo em rios menores, a correnteza e a existência de galhos e pedras no fundo podem provocar afogamentos. Um caso emblemático nesse sentido foi a trágica morte do ator Domingos Montagner no rio São Francisco.
No mar, as placas indicando a proibição do banho frequentemente salvam vidas, já que são colocadas em frente a áreas onde a corrente de retorno puxa as pessoas para dentro do oceano. Tais correntes existem em diferentes partes do mundo: Phuket, na Tailândia, Golfo do México (EUA, México) e inúmeras praias brasileiras. É preciso evitar nadar em áreas estreitas, entre cordões litorâneos e ilhas. Caso tenha entrado numa zona de correnteza, não nade em direção à areia, e sim em sentido perpendicular a ela, saindo do fluxo da corrente para chegar a um local seguro. E nunca ignore a proibição de mergulhar, pois no fundo pode acabar encontrando pedras, barras de ferro e objetos afundados.
6. Onde é melhor aprender a nadar: no mar ou na piscina?
Muitas pessoas aprenderam a nadar espontaneamente num rio ou no mar. Claro que, se a água for tranquila e transparente, e se seu assistente tiver os conhecimentos necessários, você pode tentar nadar provisoriamente com a ajuda de boias. Os pais costumam ensinar os filhos assim, ficando um na frente do outro e soltando a criança numa curta distância.
Contudo, embora a água do mar seja mais densa, o que favorece o ato de boiar, as aulas de natação geralmente ignoram os raios solares que impedem a visualização de ondas ou, às vezes, de animais marinhos. Os profissionais aconselham se matricular num curso para iniciantes, numa piscina com instrutor. Boa parte das pessoas aprende a nadar sem maiores dificuldades, adquirindo um conhecimento que é levado para toda a vida.
7. Como agir em situações extremas sem piorar tudo
Se você nunca se submeteu a uma formação em natação profissional e também não sabe muito sobre os métodos de resgate, então não ignore as dicas que salva-vidas costumam oferecer nas praias. Segundo os especialistas, uma maneira alegre e divertida de aprender é ler folhetos informativos sobre o assunto que às vezes são distribuídos nas praias durante a temporada pelos próprios salva-vidas.
Com isso, você aprenderá a reagir corretamente quando em situações extremas. Por exemplo, caso uma corrente de retorno puxe você e seu filho para dentro do mar, os resgatistas aconselham a não jogar a criança para cima constantemente, pois os dois acabarão esgotados após 20 ou 30 segundos. O ideal é manter a criança de costas sobre a água, segurando-o pelo pescoço, e nadar com braçadas lentas. Dessa maneira, você economiza energia enquanto espera a chegada dos profissionais do resgate.
8. Como reduzir o risco de infecções após uma temporada na praia
O mais seguro, óbvio, é nadar em praias habilitadas, onde amostras de água são testadas com frequência. Caso a temperatura da água seja maior do que 24°C, evite engolir o líquido, pois ele pode estar contaminado por um rotavírus. Os sintomas se manifestam depois de 2 ou 3 dias: vômito, diarreia, febre e dor de garganta.
Não lave frutas e legumes com água do mar. Do contrário, corre sérios riscos de contrair escherichia coli ou enterovírus. Aliás, a meningite também pode surgir nas pessoas por conta de um vírus, e não da água gelada.
Caso esteja com um bebê, não o deixe na beira do mar, onde a água costuma ser mais suja e contaminada. É melhor mantê-lo na areia com brinquedos de praia ou numa piscina inflável, cheia com água retirada de uma parte mais funda do mar.
Quanto às piscinas, os médicos afirmam que a concentração de micro-organismos causadores de infecções graves tende a ser pequena, pois as bactérias morrem rápido em contato com o cloro. Porém, infecções provocadas pelo contato com objetos de outras pessoas costumam ocorrer com certa frequência em piscinas.
Bônus
No verão, a água nos dá felicidade em dobro. É o melhor remédio contra o calor e fonte de inúmeras diversões. E nem todo mundo sabe que é possível adicionar mais alguns bônus para lá de agradáveis:
- queima acelerada de calorias ao nadar em água fria (o máximo de perda de peso se dá nadando no estilo borboleta)
- melhora rápida da postura: a coluna vertebral fica menos sobrecarregada. Ao mesmo tempo, os músculos das costas são fortalecidos, assim como os do peitoral e quadril (o nado de costas é o mais eficiente para tais resultados)
- o abdômen dos seus sonhos aparecerá mais rápido se você nadar assiduamente e usando bastante as pernas
- alívio do estresse, uma vez que a água fria e a natação favorecem o sistema nervoso (para relaxar, aposte no nado de peito e de costas)
- aumento do nível intelectual. Ficou surpreso com essa? Pois é, os movimentos coordenados e uma respiração intensa contribuem para a oxigenação do sangue (para que o cérebro seja mais beneficiado, nade em vários estilos e com maior rapidez).
Sem falar que você ganhará o bônus dos nadadores: coração e pulmões saudáveis, articulações mais flexíveis e fortalecimento do sistema imunológico. É a atividade perfeita para quem sofre com varizes e hérnia de disco. E por último, um fato muito inspirador: é possível praticar natação desde o primeiro mês de vida, até a velhice.
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