8 Coisas com as quais muitos ricos não se importam, mas que outras pessoas estão dispostas a gastar fortunas

Muitos acreditam que apenas os ricos compram bens caros e pagam fortunas em vários serviços. Mas nem sempre é assim: há também pessoas de renda baixa que gastam muito além de suas condições financeiras. E embora apartamentos triplex e jatos particulares não sejam acessíveis para todos, ainda há quem possa poupar para comprar aquele tão desejado celular ou tênis de grife novo.

Nós, do Incrível.club, adoramos quebrar estereótipos. E, desta vez, focamos nossa atenção na diferença de atitudes em relação às compras entre os ricos e os menos privilegiados financeiramente. A seguir, você verá uma lista com algumas das despesas desnecessariamente grandes de pessoas comuns, que não ganham rios de dinheiro. E no final do post, você lerá a história de um homem que gosta de viver além de suas condições. Confira!

1. Compra de casacos de pele legítimo e diamantes

Em alguns lugares no mundo, os casacos de pele natural ainda são considerados um sinal de riqueza. Por conta disso, algumas garotas ainda sonham em adquirir esse item, mesmo que a crédito, só para exibir seu status. Mas as verdadeiras fashionistas sabem que os estilistas modernos se preocupam com a natureza e usam pele e couro ecológicos há muito tempo.

Quanto às joias com diamantes, que algumas celebridades ostentam no tapete vermelho, muitas vezes não são compradas, mas emprestadas de joalherias famosas. Muitas jovens também sonham em parecer como as celebridades, mas se esquecem que, no mundo das pessoas ricas e influentes, um segurança profissional acompanha suas joias.

Outro acessório que há muito perdeu relevância é o relógio decorado com ouro e diamantes. Já não há necessidade dele, porque o horário pode ser visualizado, por exemplo, em qualquer smartphone ou gadget. Portanto, as vendas de relógios suíços de luxo estão caindo visivelmente e algumas marcas correm o risco de desaparecer por completo. Uma pulseira ficará muito mais elegante como ornamento.

2. Refeições em restaurantes chiques

Virou tendência entre as pessoas de classe média postar fotos em restaurantes. As fotografias da refeição são muito populares, e os frutos do mar continuam no topo das preferências culinárias. Mas acontece que algumas pessoas estão dispostas a pagar pela conta a crédito só para conseguir tirar uma foto bacana e ostentar aos amigos.

Os ricos comem em restaurantes, contudo, a maioria não faz isso para se gabar da sua capacidade financeira ilimitada. Para alguns deles, isso é uma necessidade, pois em um ambiente informal é mais fácil conduzir negociações sérias com parceiros ou concorrentes comerciais. Recentemente, porém, há cada vez mais apreciadores da deliciosa comida feita em casa, e o serviço de “refeições caseiras” está se popularizando.

• Os ricos que conheci cozinham suas próprias refeições com a mesma frequência que quaisquer outras pessoas. Enquanto algumas pessoas, que não são ricas, costumam comer no McDonald’s. Certa vez, estávamos preparando um jantar de Natal para o CEO dos desinfetantes Clorox. Ele tinha uma cozinha maravilhosa onde ele e a esposa cozinhavam todos os dias. Eles só nos contrataram no Natal porque decidiram ficar com os netos em vez de ficar na cozinha. © Alison Bennett / quora

3. Serviços médicos caros

Outra medida tomada por boa parte da classe média é o tratamento em uma clínica de prestígio. A maioria das pessoas precisa trabalhar bastante para conseguir se sustentar, e os cuidados preventivos de saúde nem sempre estão no topo da lista de prioridades.

As pessoas de classe alta, por outro lado, privilegiam a prevenção e preferem recorrer aos serviços de médicos da sua família, que muitas vezes são passados de geração em geração. Hoje, esse serviço é chamado de “médico concierge”, que é baseado no pagamento por contrato de um médico, em troca de atendimento personalizado a qualquer momento.

• A prevenção é mais barata e fácil, e o tratamento pode ser terrivelmente caro e doloroso. Se eu não colocar o cinto de segurança um dia e me envolver em um acidente grave, minha vida vai mudar, e não para melhor. Provavelmente passarei por médicos de diferentes especialidades, e o custo do tratamento será altíssimo. Mas se comparar esse custo com o valor de um cinto de segurança, a resposta sobre o que vale mais a pena se torna óbvia. © Brent Nelson / quora

4. Participação em marketing multinível

De forma alguma faremos qualquer avaliação do marketing multinível (também conhecido como marketing em rede), como uma das formas de obter lucro. Acontece que a maioria das pessoas nesse ramo, que já recebe grandes quantias, tem atitudes completamente diferentes em relação ao negócio do que as pessoas que ainda não aprenderam a fazer esse tipo de marketing.

Enquanto alguns são conhecedores do marketing multinível, onde os líderes constroem uma rede para si próprios, o restante se junta às fileiras dos distribuidores, muitas vezes fazendo isso sem conhecimento, e depois sem saber como comercializar produtos que custam muito dinheiro.

• É preciso entender uma coisa: apenas os melhores profissionais do marketing multinível ganharão dinheiro de verdade, o resto lutará por migalhas. E se você tiver habilidades de liderança, há outras maneiras mais realistas de ficar rico do que participando de marketing em rede. Meu conselho: se for bom em vendas, não perca tempo e comece seu próprio negócio. © Marius Manea / quora

• Em teoria, no marketing multinível, você pode ter uma renda passiva daqueles que ingressaram na empresa posteriormente. Não é ruim. Mas, na prática, o mercado está tão saturado com essas empresas que logo haverá mais vendedores do que compradores. A princípio, nesse negócio, até uma pessoa comum pode enriquecer, mas apenas se ela mesma fundou a empresa ou se juntou a ela ainda na fase de fundação. © R. V. Datmir / quora

5. Objetos de arte contemporânea

Para estar “mais perto da arte”, não é preciso obrigatoriamente comprar pinturas caras de artistas ou obras de escultores. Mas algumas pessoas acreditam que adquirir um objeto de arte é uma forma de elevar o status.

Entre as celebridades, existem muitos apreciadores de arte contemporânea, mas boa parte das vezes elas compram objetos de arte como um investimento, consultando especialistas ou seguindo seus próprios conhecimentos no assunto.

6. Bilhetes de loteria

As pessoas de baixa renda costumam participar de jogos de loteria muito mais do que os ricos, de acordo com uma pesquisa realizada em 2011 pelo Journal of Gambling Studies. As pessoas financeiramente mais modestas veem os gastos com bilhetes de loteria como um investimento para melhorar rapidamente sua condição financeira.

• As pessoas de baixa renda veem o potencial de ganhos como um jogo de azar, em vez de um jogo de habilidade. Os ricos costumam ser o oposto e entendem que, na maioria das vezes, as pessoas que criam valores serão recompensadas. Essa diferença fundamental faz com que todo o apelo dos bilhetes de loteria desapareça aos olhos da maioria das pessoas ricas. Como resultado, elas são menos propensas a comprá-los. © Alexander Kroeger / quora

7. Celebrações exorbitantes

Independentemente da renda, quase todo mundo adora uma festa. Mas o lema “se for para celebrar, que seja uma festança” costuma ser mais frequente entre as pessoas de baixa renda.

Para muitos ricos, uma celebração é uma oportunidade de estabelecer novos contatos, fazer amizade com determinadas pessoas, e não gastar o dinheiro de sua renda principal em entretenimento.

Se a pessoa não herdou uma fortuna e não é milionária, isso não é motivo para ela desistir da diversão. O importante é ter consciência do quanto da sua renda será gasta nas festividades. Gastar além das condições financeiras e ser incapaz de gerenciar seu próprio orçamento é um dos motivos da falta de dinheiro.

• Um casal de conhecidos planejava se casar. O noivo vinha de uma família influente, tinha um bom emprego, mas não ganhava muito. Mesmo sabendo que seus pais não o ajudariam no casório, ele queria fazer uma festa luxuosa. A noiva não fazia questão da celebração e havia dado a ideia de apenas viajarem por duas semanas no lugar da festa. Mas o rapaz não aceitou. Eles juntaram dinheiro por um ano, contudo, ainda não era o suficiente. A noiva, então, disse: “Vamos fazer com o dinheiro que temos, e pronto. Você não está se casando comigo por causa da festa de casamento”. E ele: “O casamento precisa ser luxuoso”. Por fim, ela o deixou. © laryssay / pikabu

8. Bolsas de grife da moda atual

O termo it bag, que significa a bolsa mais desejada da estação em cada marca de luxo, teve seu auge no final dos anos 1990 e início dos anos 2000. O culto a essa ostentação de bolsas caras passou, mas o hábito de investir dinheiro nesse acessório se manteve. Ainda há quem gaste fortunas em bolsas de marca (que estão na moda e são vendidas massivamente) somente para ostentar, porém, geralmente, as pessoas com maior poder aquisitivo preferem adquirir peças mais exclusivas.

Bônus: história sobre uma pessoa que ama viver além de suas condições

• Conheço um cara que mora com a esposa e a filha em um apartamento alugado e que dirigia um carro Opel antigo. De herança, ele ganhou da sua avó um apartamento ótimo de dois quartos. Um dia, eu estava em casa e esse conhecido me ligou, dizendo para passearmos e tomarmos um café. Ele passou na minha casa para me buscar em um carro Land Cruiser Prado novíssimo.
  Eu: “Onde arranjou esse carrão?”
  Ele: “Vendi meu apartamento e comprei o carro”.
  Eu: “E onde você está morando?”
  Ele: “No mesmo lugar, no apê alugado”. © MishkaSwift / pikabu

Como você define suas prioridades financeiras? Prefere ter menos dinheiro e fazer o que quer, ou ter menos coisas e ser mais estável financeiramente? Compartilhe sua opinião conosco nos comentários.