7 Situações em que você precisa agir com firmeza para ter uma família feliz

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há 6 anos

Um relacionamento em que não há carinho, compromisso e amor provavelmente não será considerado saudável. Mas algumas pessoas sentem que existe uma obrigação nisso. Eles se comportam com seus familiares “como deveriam”, mas ainda assim ninguém se sente feliz. Em tais casos, você deve desativar o modo mais gentil e se tornar um tirano delicado — veja logo abaixo o que queremos dizer com tirano delicado. Isso é para o bem comum. Mas por quê? Como? Encontramos as respostas nas publicações do psicólogo Will Meek e da psicoterapeuta Tina Gilbertson.

Em algumas famílias infelizes, os princípios de relacionamentos saudáveis podem ter uma interpretação estranha. Vamos descobrir como distinguir uma ação apropriada de sacrifício excessivo.

Anteriormente mencionamos a palavra “tirano”. Vamos esclarecer, por via das dúvidas, que não estamos sugerindo que você persiga sua família com um machado, tendo previamente acalmado a consciência com um litro de álcool. Também não são ações sadomasoquistas. A equipe do Incrível.club explica isso em detalhes na sequência.

1. Cuidado vs. escravidão doméstica

Você assume parte das tarefas domésticas. Em troca, outros realizam uma quantidade equivalente de trabalho e todos recebem gratidão sincera. Assim deve funcionar na teoria a ajuda mútua e distribuição justa de deveres.

Porém, os fatos podem se desenvolver de maneira diferente. Tudo começa com o desejo de agradar seus entes queridos, cercá-los com cuidado. Com o tempo, as tarefas domésticas são desprezadas e as pessoas da casa começam a se permitir ser mais demandantes.

Conforme os psicólogos, o sacrifício fere todos os membros da família. O benfeitor, não tendo recebido o elogio, fica cada vez mais mal-humorado. A parte receptora ouve censuras, mas não faz nada a respeito. Um círculo vicioso se desenvolve.

Como quebrar isso? Primeiro, ao resolver tarefas cotidianas simples, exclua pensamentos como::

  • “Eles não conseguem fazer isso”.
  • “Vou fazer melhor e mais rápido”.

Em segundo lugar, lembre-se da regra: enquanto uma pessoa não aprender a fazer as coisas por conta própria, não saberá valorizar o trabalho dos outros.

Cada membro da família tem seus próprios direitos. Uma pessoa adora pratos preparados de acordo com as receitas dos melhores chefs? Ela tem então todo o direito de cozinhar. Fique longe da cozinha e não interfira.

E em terceiro lugar, vale a pena reler A Metamorfose, de Franz Kafka. Nele as consequências da superproteção são descritas.

2. Suporte vs. responsabilidade pela incompetência do seu parceiro

O exemplo da imagem é relativamente inofensivo. Na maioria dos casos, esse comportamento é interrompido pela falta de clemência. Deixe seu parceiro saber que você ama e se importa com ele, mas que isso não significa que ele não tenha que usar seu próprio raciocínio.

Existem cenários mais dramáticos:

  • “Bem, eu tomei café com meu ex, não atendi o telefone durante meio dia porque fiquei sem bateria... Bem... você não teve que fazer uma viagem de negócios por duas semanas”.
  • “Você sabia que depois do quinto copo eu não me controlo, da próxima vez você não vai cair em maus momentos.”

Os cientistas advertem: se você se sentir responsável pelas ações desagradáveis de seu parceiro e apoiá-lo às custas de sua própria saúde (mental e física), poderemos falar sobre relações de codependencia. Na maioria das vezes é melhor fugir desse tipo de relacionamento..

3. Altruísmo vs. situações do tipo: “enquanto eu ajudo todos, a família vai esperar e aguentar”

Um sintoma ruim é a disposição de seu parceiro de dar tudo para amigos, colegas e associações para a defesa de qualquer coisa. Essa pessoa está sempre disposta a ajudar, independentemente de um duplo fardo de problemas domésticos e financeiros recair sobre seus ombros. E se você exigir sua porção de atenção, ouvirá acusações de insensibilidade. Como você pode incomodar um super-herói por coisas tão pequenas? Reparar algo no apartamento? Pff... O salvador não tem tempo, ele está acumulando força para um novo feito.

Segundo os cientistas, os motivos altruístas nem sempre estão certos. Muitas pessoas fazem boas ações para confirmar sua importância e garantir uma porção dos hormônios da alegria. Entenda o que realmente motiva seu parceiro a vestir uma camiseta com a letra S no peito.

Quanto mais séria a causa da caridade, mais desagradável a sensação. Por exemplo, você entende que pagar pelo tratamento do sobrinho de um colega é mais importante do que comprar um carro para sua família. Mas o desejo de ter um carro continua, e a família ainda teve que se limitar de várias maneiras para economizar o dinheiro que seria necessário. Lamentavelmente, você foi forçado a escolher e se sentiu envergonhado por sua “insensibilidade”.

Não avaliamos essa caridade: é um problema difícil e cada caso é único. Especialmente se não é sobre parentes e pessoas realmente próximas, quando a escolha é mais óbvia. O importante é que você tenha o direito moral de não participar de tais ações. Além disso, se o fizerem sem consultá-lo e isso acaba prejudicando muito o orçamento familiar, uma reclamação enfática justifica-se.

4. Amor altruísta vs. a busca pela pobreza

O momento ideal para a implementação dos planos pode não chegar e, portanto, na vida sempre haverá um lugar para o impulsivo “eu quero” e “o que tiver que ser, será!”. No entanto, a tomada de riscos não precisa impedir uma avaliação séria das oportunidades. Vale a pena estar alerta se o seu parceiro não levar em conta uma experiência triste ou uma falta crônica de recursos. Por outro lado, seus argumentos são reduzidos a um simples “a gente vai dar um jeito!”.

Você tem o direito de interromper o processo de morder o mesmo anzol novamente. Tal decisão não tem nada a ver com o materialismo.

5. Respeito pelos parentes vs. vida dirigida pelos outros

Há casos em que os parentes, com a delicadeza de um tanque, invadem o espaço da sua família. Você não pode impor seus planos e hábitos: o espaço está cheio de opiniões “valiosas” de outros.

O que se pode fazer? Nem todos os familiares tentam ocupar o território de outras pessoas. Muitos seguem o princípio de “não se deve cruzar a linha”. Mas se você não estabeleceu barreiras, não há nada de surpreendente no aparecimento de outras pessoas. A conclusão é óbvia: imponha os limites. E de acordo com os psicólogos, uma corda não é suficiente, você precisa de uma boa cerca. É o ponto de controle para pessoas impertinentes que só percebem o “não” quando é categórico.

Tenha em mente: na defesa de seus limites pessoais, não tente fazer o mesmo com os outros. Se você não quer ajudar sua tia, não espere que ela cuide de seus filhos.

6. Tentativas de melhorar a si mesmo vs. egoísmo

Capacitação, mudança de profissão, estudo aprofundado de uma língua estrangeira: para uma pessoa e sua família, tais projetos são tão importantes quanto para uma grande empresa conquistar novos mercados. E os projetos geralmente exigem investimentos.

O problema é que nem todos os seus entes queridos estão dispostos a sacrificar as compras planejadas e nem mesmo pequenos prazeres pelos benefícios futuros. Além disso, o “objeto de investimento” se sente culpado. Bem, capacitar-se é importante, mas as crianças querem sair de férias. Se negar a viagem, automaticamente você se torna uma pessoa tirana para todos. Por outro lado, você pode oferecer uma alternativa às férias na praia, por exemplo, e usar o dinheiro economizado para se qualificar e quem sabe conseguir uma promoção. Depois de alguns anos, as crianças provavelmente possam começar a sair de férias com muito mais frequência.

Pior ainda, quando uma pessoa é levada gastar menos com sua própria saúde e aparência para o “eu quero” de alguém. Por exemplo, fazer a barba em uma barbearia ou uma extensão de cílios deve esperar. Mas comprar um videogame em vez de visitar o dentista é um sacrilégio...

Pelo menos um dos cônjuges deve pensar estrategicamente. Caso contrário, os objetivos de vida serão reduzidos a comprar macarrão em oferta ou receber pagamento em sushi. Só é importante evitar os extremos: a família não pode viver a “pão e água” por anos enquanto o orçamento é consumido em cursos de autodesenvolvimento. “A busca por si mesmo” é um bom projeto, mas o tempo de sua implementação deve ser limitado.

7. Respeito pelos direitos do seu parceiro vs. incentivar a permissividade

Alguns eventos da vida familiar não podem ser pausados. Um dos companheiros se rende, o segundo recebe uma carga dupla de responsabilidade.

  • “Estou cansado de morar de aluguel. Querida, vamos pedir um empréstimo hipotecário? Entendo que teremos que economizar”. “Sim, gastei o adiantamento em uma manicure de luxo, de qualquer forma, eu pensei que você encontraria um segundo emprego, você é um homem!”
  • “Querida, que tal se tivermos um filho?”. “Mas ele grita alto e suja fraldas o tempo todo”. “Você diz que me avisou sobre isso? Bem, você não disse com precisão ’você é uma mulher e eu... bem eu sou de Marte’”. “A culpa é sua, você só não se deu conta”. “Você me causou um trauma, vou ao bar para me acalmar.”

Uma pessoa do casal não deve exercer seu direito de liberdade, descanso e hobbies à custa do outro. Ao lembrar uma pessoa de suas obrigações, você não estará cometendo um crime.

Por que estamos falando de ser “severo” e “tirano”?

De qualquer forma que a palavra “não” soe, sempre causará um protesto. A fase de negação é quase inevitável. O principal é que as pessoas, depois de “digerir” as emoções, ainda sentem gentileza e participação de sua parte. Logo, o status de “tirano” será removido do arquivo pessoal.

Como se escreve corretamente: “sesta-feira” ou “cesta-feira”? Você, provavelmente, rejeita ambas as opções absurdas. Nós também. Infelizmente, nos relacionamentos, as pessoas geralmente não veem uma alternativa. Por exemplo, quando estão entre dois estados: um egoísta sem alma e, outro, uma vítima das circunstâncias. Mas há uma opção de compromisso: uma pessoa cujas fronteiras são respeitadas. Esperamos que você escolha esta.

Contamos como evitar sacrifícios, mas qualquer instrução pode ser complementada. Deixe sua opinião abaixo, na seção de comentários.

Ilustrador Marat Nugumanov exclusivo para Incrível.club

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