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Já reparou o tanto que pedimos desculpas? Obviamente, saber admitir os próprios erros e se desculpar é muito importante pra curar feridas e resolver conflitos. Mas, também é normal a gente errar a mão e começar a pedir desculpas por tudo. É nesse momento que palavras como “sinto muito” e “desculpa” perdem o seu real significado, e as pessoas podem parar de encarar suas palavras como um verdadeiro sinal de remorso.
A gente descobriu alguns traços de comportamento associados ao hábito de pedir desculpas demais. E no final do artigo, listamos ainda algumas situações pelas quais ninguém deve pedir perdão, em nenhuma circunstância. Confira!
Muitas pessoas podem considerar alguém que pede desculpas o tempo todo como extremamente educado. No entanto, isso tem um lado ruim: provavelmente, esses indivíduos temem uma reação negativa dos outros, portanto, tentam evitá-la pedindo desculpas. Em outras palavras, estamos falando de alguém com baixa autoestima. E as pessoas ao redor de quem age assim estão bem cientes disso.
Por exemplo, em vez de um tímido “Com licença, posso fazer uma pergunta?” é melhor dizer: “Tenho uma pergunta”. Dessa forma, você pode aumentar sua autoconfiança. Além disso, a reação do interlocutor será mais rápida.
Estamos falando de pessoas com distúrbios narcisistas que gostam de abusar emocionalmente. As desculpas, nesse caso, são falsas. Um dos sinais mais óbvios é uma frase do tipo “Desculpa, mas...”. Por exemplo: “Sinto muito ter mentido, mas você teria uma reação exagerada” ou “Sinto muito ter gritado, mas você me provocou”.
O principal objetivo é conseguir o que eles querem. O manipulador percebe que apenas pedindo desculpas ele pode obter o que quer da vítima. Isso é uma espécie de mimetismo: uma pessoa quer algo de você e finge que seus apelos são altruístas.
Naturalmente, incidentes isolados não indicam problemas de transtorno de personalidade. Mas se a situação se repetir com muita frequência, é melhor pensar na possibilidade.
Isso se aplica principalmente àquelas pessoas cujos “padrões de qualidade” são muito altos, difíceis de alcançar para qualquer um (inclusive ela mesma), e não atingir o próprio nível de exigência lhes causa muita angústia.
Sempre que qualquer evento insignificante não sai como o planejado, pessoas assim sentem uma forte necessidade de se desculpar, o que não é normal. Normalmente, não damos muita bola quando alguém age de uma forma minimamente diferente do que esperamos, pois entendemos que cada pessoa é de um jeito.
Porém, o perfeccionista tem a sua própria percepção de como deveria ser aquela atitude, por isso, se algo não sai conforme o esperado, ele reage mal.
No momento em que alguém fica envergonhado ou constrangido, perdido, sem saber o que dizer, é quando as palavras “desculpe” e “sinto muito” vêm em socorro.
Tem gente que constantemente perde a calma, diz coisas desagradáveis e depois se desculpa como se nada tivesse acontecido. E às vezes pode nem fazer escândalos, mas, devido às mudanças constantes e abruptas de humor, acaba estragando o dia de outras pessoas. Isso indica um problema de controle das próprias emoções e pode refletir algum mal psicológico. Por isso, nesses casos, é necessário um acompanhamento de um médico ou um psicólogo.
É muito mais fácil se desculpar, mesmo se você for inocente, do que entrar em qualquer conflito em potencial. Esse comportamento pode ser uma consequência direta de problemas não resolvidos desde a infância. Se uma criança cresceu em uma família problemática, na qual sofreu bullying por diversas razões, é provável se transformar em um adulto que pede desculpas por qualquer ação que possa causar algum transtorno nos outros.
É uma espécie de tentativa de adaptação ao entorno. Se uma pessoa não sabe como resolver conflitos, tende a evitá-los de qualquer maneira, mesmo ao custo de perder o próprio orgulho. E aqueles ao redor de alguém assim sentem essa insegurança e podem querer tirar proveito.
Isso se aplica mais a pessoas que frequentemente pedem desculpas pelo comportamento de um ente querido. Geralmente, acontece com casais. Pode significar que a pessoa que pede desculpas constantemente não tenha personalidade própria. Age como se ela e o parceiro ou parceira fossem o mesmo ser.
Outro cenário possível é que essa pessoa considere o parceiro como uma divindade. Para ela, o companheiro é perfeito da cabeça aos pés. A recusa em compreender que ninguém consegue ser perfeito está ligada ao medo de errar e se machucar. Assim, ao menor deslize do parceiro, a pessoa reage com “Desculpe, mas ele (ou ela) geralmente não se comporta assim”. Esse comportamento pode ser um sinal de transtorno de personalidade limítrofe, que, novamente, tem suas raízes na infância: se os pais puniam a criança por tudo que precisava e não precisava ser punido, ela aprende a “bloquear” a realidade, a ignorá-la.
E aí, com que frequência você se desculpa? Saber impor limites é uma ótima forma de melhorar nossa autoestima sem sacrificar suas próprias escolhas, e isso inclui se desculpar menos e saber dizer não.