7 Provas de que nosso cérebro distorce a realidade

Curiosidades
há 6 anos

Você também tem aquela xícara predileta, em que o café parece ficar mais gostoso? E prefere pegar objetos usando a mão direita (caso seja destro)? Provavelmente você nunca parou para pensar que até mesmo as ações mais prosaicas não se tratam apenas de costumes, e sim de peças pregadas por nossa mente. Caso se interesse em saber mais sobre a natureza desses fenômenos, e também em descobrir o motivo que lhe leva a procrastinar diante de assuntos importantes, leia este post até o fim: afinal, todas as respostas estão aqui.

O Incrível.club descobriu os paradoxos mais importantes da percepção, que irão te fazer refletir bastante. Comprove!

Nossos olhos podem alterar o sabor dos alimentos

Durante alguns estudos, foi descoberto que a cor da louça usada é capaz de alterar o sabor e o aroma dos alimentos. Por exemplo, chocolate quente parece mais gostoso numa xícara alaranjada ou bege, enquanto o sabor da gelatina de morango fica mais denso quando a sobremesa é servida num prato branco, em vez de um escuro. É justamente por conta desse princípio que muita gente tem sua xícara e seu prato preferidos. Veja a seguir mais algumas peculiaridades das percepções:

  • Os pratos amarelos ressaltam o aroma do limão.
  • Bebidas refrescantes ficam mais gostosas quando servidas em copos de cores frias.
  • Uma sobremesa fica mais doce se servida num prato rosa.

O braço direito parece ser mais comprido que o esquerdo

Pesquisadores comprovaram que o braço direito parece ser, em média, 3 centímetros mais comprido que o esquerdo. É por conta da ilusão de que é possível alcançar um objeto mais rapidamente, muitos usam o braço direito, e não por comodidade ou por força do hábito. Mas essa é uma característica inerente aos destros: os canhotos não sentem essa diferença.

Pensamos em nós mesmos no futuro como pessoas desconhecidas

Todo mundo conhece esse sentimento: amanhã é um dia importante, para o qual é preciso estar preparado, mas você acaba fazendo uma maratona de sua série preferida ou simplesmente andando pela casa, tomando xícaras de café de tempos em tempos. Por que fazemos isso? O que acontece é que, quando você imagina o seu ’eu’ de amanhã, o cérebro se imagina como uma pessoa desconhecida. O órgão fica com a sensação de quem alguém estranho estará lidando com os problemas, surgidos em decorrência de sua procrastinação de hoje. E que esse personagem estranho se sairá vitorioso diante daquela situação. É como se aquele "’estranho’ não fosse você. Por essa mesma razão, as pessoas se permitem levar um estilo de vida não tão saudável, cometem atos imorais ou adiam um tratamento médico.

Nosso cérebro não identifica nem as mudanças mais evidentes

Esse fenômeno tem nome: “Cegueira por falta de atenção”. É uma reação protetora do cérebro, que permite ao órgão dar atenção a toda a informação recebida continuamente. Por exemplo, se durante um curto período de tempo você observa uma foto e depois se distrai, ao ver a mesma imagem, não será capaz de notar nem mesmo as mudanças mais evidentes.

Especialistas realizaram a seguinte experiência: estudantes fizeram uma entrevista e, atrás da mesa, se encontravam com uma pessoa que os ajudava a preencher um formato necessário, explicando o que deveria ser feito em seguida. Os estudantes não sabiam que, durante aquele tempo, atrás da mesa, havia uma pessoa escondida, que em determinado momento substituiria a primeira. E a pessoa que estava escondida era totalmente diferente daquela com que os alunos falaram anteriormente. Até mesmo a roupa era diferente. Contudo, os participantes não perceberam o truque. A experiência foi repetida várias vezes, sempre com o mesmo resultado. Agora imagine só quantas coisas você pode estar deixando passar despercebidas no seu dia a dia!

Nossas conquistas nem sempre são motivos para comemorações especiais

Para uma pesquisa, foram reunidos dois grupos de pessoas, que se submeteram a dietas até obter resultados consideráveis. O primeiro grupo foi elogiado, enquanto o progresso do segundo passou sem que ninguém reconhecesse. Depois disso, todos receberam um presente como recompensa: maçãs ou chocolates. Cerca de 85% daqueles que foram elogiados escolheram o chocolate, enquanto apenas 58% do segundo grupo fez o mesmo.

Nosso cérebro adora encontrar grandes momentos de otimismo para o estímulo, o que pode ser determinando para o colapso. Imagine que as pessoas testadas fossem viciadas: caso recebessem um tratamento especial, seria bem provável que voltassem a consumir aquilo que estavam tentando abandonar. O cérebro sempre dá preferência ao que é familiar e ao método de vida que consuma menos energia.

Ainda que isso leve a uma diminuição da qualidade e da expectativa de vida da pessoa.

Quanto mais baixa a autoestima, mais bonitas são as pessoas ao seu redor

Isso ficou comprovado com uma simples experiência: três tipos de fotos de celebridades eram mostradas aos participantes. A primeira imagem era real. Na segunda, a pessoa estava mais bonita com a ajuda do Photoshop. Na terceira, estava mais magra. Os organizadores pediam que os participantes identificassem a foto real. Os resultados foram bem interessantes: se a pessoa, independentemente de seu gênero, estivesse satisfeita com própria aparência, identificava a foto real na primeira tentativa. Já quem se preocupava com o próprio peso, acabava escolhendo uma foto contrária à própria imagem. Conclusão: a realidade diante dos nossos olhos fica distorcida sob a influência dos nossos próprios defeitos. Por isso, nos parece que tudo ao nosso redor possui aquilo que falta em nós.

O cérebro não distingue a realidade da imaginação

Por si só, o cérebro reage ao que pensamos e fazemos. Veja alguns exemplos.

  • Estudiosos realizaram uma experiência durante a qual era pedido que um grupo de indivíduos tocasse piano, enquanto outro grupo deveria imaginar que tocava piano. A reação do cérebro entre aqueles que apenas imaginou foi a mesma observada em quem realmente tocou o instrumento.
  • Outra experiência: especialistas pediram que um grupo de pessoas se imaginasse comendo uma refeição invisível. Os indivíduos submetidos ao teste, cuidadosamente, mastigaram e engoliram os pedaços de comida, que estavam apenas em sua imaginação. Resultado: o nível de fome entre os participantes caiu consideravelmente.
  • Os pensamentos e como nos sentimos estão relacionados entre si: as reações químicas no organismo ocorrem independentemente do fato de a situação ser real ou imaginária. Por exemplo: se você está frequentemente preocupado, seu corpo pode sofrer um aumento no nível de cortisol, hormônio do estresse. Uma boa notícia é que o mesmo princípio funciona para a serotonina (hormônio da felicidade). Por isso, tente imaginar-se sempre feliz. Assim, você será capaz de melhorar seu estado físico.

O que você achou dos resultados dos testes que nós divulgamos neste post? Deixe seu comentário!

Ilustrador Igor Polushin exclusivo para Incrível.club

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