15 Celebridades que ficam maravilhosas com o cabelo natural
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Embora tenhamos, como nunca na história da humanidade, um padrão de vida melhor que os dos nossos antepassados - em termos de oferta de alimentos, tratamento de doenças, etc., a depressão é um mal dos dias de hoje. Para lidar com a questão, países como os Emirados Árabes Unidos e o Butão criaram ministérios da felicidade. Na Europa e na Rússia, as autoridades avaliam seriamente em repetir essa experiência. Já no Brasil, existe o Centro de Valorização à Vida, o CVV, associação civil reconhecida como de utilidade pública. Mas o que fazer no dia a dia para ser mais feliz?
O Incrível.club decidiu selecionar algumas barreiras que nos impedem de vivermos com mais alegria.
A civilização moderna nos proporciona muita liberdade de escolha. Costumávamos acreditar que uma grande possibilidade de escolhas seria algo positivo, mas, paradoxalmente, a abundância causa uma grande angústia.
O sociólogo americano Barry Schwartz, em seu livro O paradoxo da Escolha, diz que a tomada de decisões diárias se torna cada vez mais complicada devido à grande quantidade de opções. A necessidade de escolher constantemente pode privar-nos de energia, tirando-nos o tempo e fazendo-nos questionar qualquer uma de nossas decisões antes de aceitá-las. Por fim, tudo isso, pode provocar irritação, estresse e até depressão severa.
O que fazer?
O acesso à Internet nos deu alcance a quase qualquer tipo de informação, mas o problema é que a maior parte delas são dispensáveis. O fundador da Internet, Tim-Berners-Lee, em uma carta aberta, disse que, na Web, somente uma única mentira é expandida mais rapidamente do que a verdade, em função dos recursos recebidos pela quantidade de cliques. Instintivamente, damos mais atenção às notícias ruins que às boas e isso gera um grande estresse. Aliás, a informação desnecessária - seja ela positiva ou negativa - sobrecarrega nosso cérebro, o que provoca fadiga e tende a causar transtornos neurológicos.
O que fazer?
Não é necessário explicar o quanto os gadgets ou dispositivos eletrônicos simplificaram nossas vidas. Mas também sabemos que eles criam problemas, desde a deterioração da visão até a dependência grave. Aliás, os cientistas da Universidade do Texas em Austin (EUA) acreditam que o uso diário do celular piora as habilidades mentais e deprime a psique. Hoje em dia, já não imaginamos nossa vida sem um smartphone ou um computador. No lugar de usá-los para os fins previstos, escondemo-nos da vida real e social atrás desses dispositivos.
O que fazer?
Cada vez mais, vivemos uma vida frenética, com milhares de decisões para tomar, milhares de compromissos pessoais e profissionais, milhares de dietas, de programas de treinamento, etc. Mas, por outro lado, indo muito rápido, você pode ter um ataque de nervos, uma doença ou um estado de estresse constante no trabalho. Seu tempo é nossa moeda mais valiosa. Portanto, reduzimos as palavras, fazemos reunião só por negócios e ser uma pessoa multitarefa é percebida como requisito básico para o mundo profissional.
O que fazer?
O conceito de consumismo mudou drasticamente nos últimos tempos: já não reparamos nas coisas. O sociólogo e psicólogo alemão Erich Fromm estava seguro de que muitas pessoa já não vivem em pleno sentido da palavra, pois estão tratando de expandir seu mundo através da obtenção de coisas, e sua vida é reduzida à carreira para possuir algo. Assim, quando uma pessoa estuda, geralmente quer ter um diploma, não o conhecimento e a experiência. Não existe uma compreensão de como ela mesma existe neste mundo e qual o significado de seu destino.
A moda muda o tempo todo, coisas novas e ainda mais sofisticadas são lançadas diariamente, a cada hora aparecem atualizações para elas. Na busca pelo consumo, a pessoa se perde e compromete a própria capacidade de analisar adequadamente suas necessidades.
O que fazer?
A música de Mozart tem mais de 200 anos, mas é perfeita e insuperável. A música contemporânea é mais simples, costuma ser feita de modo mais prático para tornar-se um êxito para ser consumido aqui e agora. O sucesso das paradas de rádio (e do Youtube) hoje em dia não dura mais que duas semanas. Isso é um fato não só para a música: a cultura popular provoca emoções fortes e imediatas, mas é rasa como um pires.
Além disso, os padrões de beleza, os super-heróis e outros ideias da cultura moderna requerem muito da pessoa comum para poder chegar a esse ideal. O pai da piscanálise, Sigmund Freud, em seu livro O mal-estar na civilização, aponta que, se a cultura oferece imagens pouco realistas para uma pessoa, isso provoca-lhe neuroses ou faz que uma pessoa seja infeliz.
O que fazer?
Todos queremos ter sucesso, e é um desejo normal. Entretanto, na busca de nosso lugar ao sol, frequentemente perdemos nossa essência, experimentando a frustração devido às expectativas infladas e traições dos nossos sonhos por objetivos mais materialistas. O alemão Alfred Langley, professor de psicologia, já disse que o cansaço constante é um grave problema da nossa época. Para ele, as razões são a tensão constante e a orientação para um sucesso sem sentido e sem equivalência com nossos valores e objetivos.
O que fazer?
Vivemos em uma época melhor, todos os caminhos estão abertos para nós, e somos livres para escolher. O mais importante é não se perder entre a variedade de caminhos e encontros, e não ser refém dos hábitos que nos impedem de desfrutar a vida.
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