7 Dores comuns que merecem mais atenção do que você pensa

Curiosidades
9 horas atrás

Dor de cabeça, azia, dores na região lombar. Às vezes, tomamos um analgésico; outras, simplesmente ignoramos o desconforto. E quando surge a curiosidade, pesquisamos no Google ou perguntamos à inteligência artificial se o que estamos sentindo “é grave”. Soa familiar? O autodiagnóstico está na moda, mas, por mais que a tecnologia avance, nada substitui a avaliação de um profissional de saúde. Somente um médico pode determinar se o que você está sentindo é resultado de um mau hábito ou de algo mais sério que precisa de atenção. Aqui estão 7 dores cotidianas que devem estar no seu radar. Se você se identificou com essas informações, considere marcar uma consulta com um especialista, pois a linha entre a prevenção e a negligência é tênue.

O conteúdo fornecido é apenas para fins informativos e não se destina a substituir a orientação, o diagnóstico ou o tratamento médico profissional. Sempre consulte seu médico ou outro profissional de saúde qualificado se tiver alguma dúvida sobre uma condição médica.

1. Dor lombar

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A dor lombar é uma das queixas mais comuns na vida adulta. Na maioria das vezes, está ligada à má postura, ao estresse ou ao excesso de horas passadas em frente ao computador, normalmente causada por espasmos ou rigidez muscular.

Mas quando a dor se torna frequente, aparece mesmo sem esforço físico ou não melhora com repouso, é importante investigar. Embora menos comuns, condições como infecções, hérnia de disco, cálculos renais ou até tumores podem estar por trás do problema. Segundo a Dra. Sharon Brangman, em grande parte dos casos a origem é artrite.

Já segundo a cardiologista Dra. Pam R. Taub, em pessoas com hipertensão, diabetes, colesterol alto ou obesidade, a dor lombar pode estar relacionada às doenças coronarianas. O segredo está em observar padrões, a dor piora com esforço? Vem acompanhada de fadiga ou falta de ar? Se for o caso, não ignore o problema. Prevenir começa por prestar atenção aos sinais do corpo. E se houver histórico familiar de doenças cardíacas, a dor pode ser um aviso de que está na hora de procurar um médico.

2. Dor no peito

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A dor no peito nem sempre significa uma emergência médica, mas é um alerta do corpo que precisa ser interpretado com rapidez. Ela pode se irradiar para o pescoço, mandíbula, ombro esquerdo, braço ou até mesmo para a região abdominal.

Quando está ligada à doença coronariana, costuma ser descrita como um aperto intenso, como se um peso enorme estivesse pressionando o peito. O Dr. Taub explica que, enquanto nos homens essa dor é mais clara e localizada, nas mulheres muitas vezes ela surge de forma diferente, como fadiga persistente ou desconforto digestivo, facilmente confundido com indigestão ou inchaço.

Reconhecer esses sinais é fundamental, pois podem indicar que o coração não está recebendo a quantidade de sangue suficiente. Sem tratamento rápido, o risco de complicações graves aumenta consideravelmente.

3. Dor na panturrilha

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Se a dor na panturrilha for constante, acompanhada de inchaço, calor ou sensação de pressão, fique atento: pode ser sinal de trombose venosa profunda (TVP).

A TVP ocorre quando um coágulo se forma nas veias profundas da perna e afeta milhões de pessoas todos os anos. Segundo a Dra. Sandra Fryhofer, o perigo é que esse coágulo se desprenda e chegue aos pulmões, provocando uma embolia pulmonar — condição potencialmente fatal, se não for tratada rapidamente.

O risco aumenta em pessoas com excesso de peso, gestantes, em quem permanece longos períodos em repouso (após cirurgias ou viagens prolongadas) ou possui histórico de câncer ou problemas circulatórios. Muitas vezes, o sintoma mais evidente é apenas uma perna inchando mais do que a outra ou um desconforto persistente que não melhora com descanso. Nesses casos, consulte um médico.

4. Dor abdominal

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Ter uma dor de barriga de vez em quando é normal e pode estar ligada à alimentação, ao estresse ou até ao nervosismo. Mas, quando o incômodo persiste por mais de três meses ou simplesmente não passa, é preciso investigar. Muitas pessoas tentam adivinhar a causa, mudam a dieta ou recorrem à automedicação, mas sem avaliação médica é difícil identificar o problema real.

Em adultos, as causas mais comuns incluem síndrome do intestino irritável, gastrite ou intolerância alimentar. Porém, em alguns casos, a dor pode estar associada a condições mais sérias, como úlceras, doença inflamatória intestinal ou problemas na vesícula biliar. Em pessoas mais velhas, pode até estar associada a certos tipos de câncer.

Além disso, há casos em que não existe uma causa física identificável, mas a dor é real. Esse é o caso da síndrome da dor abdominal central, que pode estar relacionada ao estresse, ansiedade ou aumento da sensibilidade no sistema digestivo. Se a dor atrapalha sua rotina, causa preocupação ou vem acompanhada de outros sintomas, como perda de peso, sangramento, fadiga ou alterações no apetite, é hora de consultar seu médico.

5. Dor nas mãos e nos pés

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Aquela sensação de formigamento nos pés, como pequenas agulhas ou choques elétricos, pode parecer algo simples, mas em pessoas com diabetes pode ser sinal de neuropatia periférica.

Segundo a Dra. Deborah Wexler, da Harvard Medical School, esse desconforto tende a se intensificar à noite e muitas vezes evolui para dormência ou perda progressiva da sensibilidade.

O grande risco é que, com a sensibilidade reduzida em pés ou mãos, pequenos cortes ou infecções passem despercebidos e, sem tratamento adequado, levem a complicações sérias e irreversíveis. Por isso, quem tem diabetes deve ficar atento: qualquer formigamento persistente nos pés, pernas, mãos ou braços merece atenção médica, mesmo que pareça algo banal.

6. Dor de cabeça intensa

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Uma dor de cabeça intensa que não melhora com analgésicos deve ser levada a sério, já que o cérebro em si não possui terminações nervosas capazes de gerar dor. Segundo a neurologista Gretchen E. Tietjen, da Universidade de Toledo, a maioria das cefaleias tem causas menos graves, mas algumas exigem atenção imediata.

Entre os sinais de alerta estão dores súbitas e intensas, diferentes de qualquer outra já sentida, que podem ser sintoma de acidente vascular cerebral (AVC), hemorragia ou coágulo. Procure atendimento médico urgente, se o quadro vier acompanhado de rigidez no pescoço, febre, confusão mental, fala arrastada, fraqueza ou dormência, náusea intensa, vômitos ou desmaios.

Outros sinais de alerta incluem dor que se agrava ao ficar em pé, que não responde a medicamentos ou piora com o tempo. Também é importante avaliar se há histórico familiar de aneurismas, AVC ou distúrbios neurológicos. Se você achar que essa dor é diferente das outras, não a ignore. Consultar um médico pode fazer a diferença entre uma simples enxaqueca e uma emergência neurológica.

7. Dor que você não consegue definir ou descrever

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Alguns desconfortos não se manifestam como uma dor típica, mas, mesmo assim, incomodam. Às vezes, é difícil até identificar a origem, pode parecer que vêm das costas, do estômago ou de uma pressão difusa nos braços e pernas. O fato é que a sensação está lá, constante. Esse tipo de dor imprecisa e persistente pode estar ligado a algo mais profundo, como ansiedade ou depressão.

Segundo o Dr. Thanet Puapornpong, esse quadro, chamado de “dor não específica” ou “sintomas somáticos”, é mais comum do que parece. Ele pode se traduzir em dores de cabeça atípicas, desconforto abdominal, aperto no peito ou uma fadiga generalizada. E, mesmo sem uma lesão visível, o sofrimento é real.

Se você se identifica com essa situação, observe como ela impacta a sua rotina e procure um especialista. Entender esses sinais é um passo importante para cuidar tanto da saúde física quanto da emocional.

A linguagem corporal é um reflexo direto do nosso mundo interior. Gestos, posturas e movimentos que muitas vezes fazemos sem perceber podem revelar mais sobre nossos sentimentos do que palavras. O corpo sempre mostra sinais. Aprender a reconhecê-los não só aumenta a autoconsciência, como também ajuda a ter mais controle e segurança nas interações com os outros.

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