A viagem de negócios do meu marido escondia um segredo devastador

Estamos tão acostumados com nossos hábitos modernos de higiene que raramente paramos para pensar em como era o cuidado pessoal no passado. Na verdade, não era nada simples. A falta de informações e recursos tornava tudo mais difícil, e isso dava espaço para teorias estranhas e práticas nada higiênicas. Neste artigo, reunimos alguns fatos curiosos sobre os hábitos de higiene de antigamente que hoje parecem, no mínimo, desconcertantes.
Na antiguidade, não havia muitas alternativas para a higiene feminina, então as pessoas usavam o que estava à mão. Na Grécia Antiga, em vez de absorventes internos, usavam madeira, ou melhor, pedaços de madeira cortados finamente e envoltos em tecido. Em outros países, as mulheres também eram criativas: no Egito, faziam tampões de papiro; em Roma, usavam lã; no Japão, papel; e na Indonésia, fibras vegetais.
Havia também uma estranha teoria sobre a menstruação: o médico grego antigo Galeno acreditava que a causa do sangramento era a preguiça. Como as mulheres tendiam a ficar em casa e a se movimentar pouco, o fluido supostamente se acumulava no corpo. Mas ele precisava sair de alguma forma. Assim, a menstruação era uma espécie de “salvação” para as mulheres que levavam um estilo de vida menos ativo em comparação com os homens.
Nos tempos antigos, havia várias alternativas ao papel higiênico. Os banheiros tinham um bastão no qual era fixada uma esponja embebida em vinagre, chamada de “tersorium”. Esse dispositivo não era descartável, portanto, a higiene estava fora de questão.
Outro substituto peculiar para o papel higiênico eram os produtos de cerâmica em forma de círculo, chamados de “pessoi”. Há uma teoria de que as pessoas escreviam os nomes dos seus inimigos jurados neles e, depois que o ritual era “feito”, eram simbolicamente vingados.
Naquela época, havia uma crença generalizada de que a água tinha um efeito extremamente negativo sobre a saúde. As pessoas podiam tomar banho apenas algumas vezes na vida. Acredita-se que Luís 14 tenha se banhado apenas duas vezes em sua vida. Até mesmo os médicos davam conselhos conflitantes sobre o banho, considerando-o indesejável. Por exemplo, tomar banho em água quente era considerado perigoso para a saúde porque abria os poros, e a água fria poderia causar calafrios e resfriados.
Mas alguém pode pensar: “Como assim? As pessoas não se lavavam nem cuidavam de si mesmas?” Na verdade, as pessoas daquela época encontraram uma solução: usavam roupas íntimas de linho branco, que eram trocadas com frequência. Acreditava-se que a higiene corporal dependia muito disso, pois supostamente absorvia a gordura e a sujeira do corpo.
Um dos cargos mais polêmicos da história foi o de “serviçal do banquinho”. Tratava-se de uma pessoa especial responsável por supervisionar e auxiliar o rei em suas tarefas de toalete.
O cargo foi estabelecido pela primeira vez por Henrique 7 e, durante o reinado de seu filho, Henrique 8I, tornou-se altamente honrado. O cargo envolvia o conhecimento de aspectos muito íntimos da vida do rei e muitas vezes prometia uma rápida promoção.
Portanto, muitos filhos de nobres e outros se candidatavam a esse cargo para melhorar sua posição na corte. Alguns chegaram a secretários com altos salários e privilégios. Acredita-se que o nome da “profissão” veio do vaso sanitário, que era sempre carregado para o caso de o rei precisar dele. Água, toalhas e uma bacia para se lavar também eram levados com ele.
Embora estejamos falando de um passado distante, Roma era bastante desenvolvida naquela época: tinha até um sistema de esgoto. Havia banheiros públicos nas cidades, geralmente localizados ao lado de banhos públicos.
Entretanto, uma característica interessante desses estabelecimentos era que não havia paredes divisórias em seu interior. As pessoas sentavam-se literalmente uma ao lado da outra, sem nenhuma privacidade. Muitas vezes, esses locais se tornavam palco de discussões e debates acalorados. Afinal de contas, o que mais há para fazer quando você se senta com outras pessoas por um longo período de tempo?
Na Idade Média, a gordura de urso tornou-se particularmente popular como um remédio contra a queda de cabelo, que também estimulava o crescimento do cabelo. A lógica por trás dessa prática era a crença de que a pele grossa dos ursos indicava alguma propriedade especial de sua gordura que poderia ter um efeito favorável sobre os cabelos.
As receitas geralmente incluíam gordura de urso misturada com outros ingredientes, como cinzas de palha de trigo ou gramíneas. Entretanto, devido à caça excessiva de ursos nos séculos seguintes, os fabricantes começaram a substituí-la por gordura de porco, continuando a comercializá-la como “gordura de urso”.
A construção do Palácio de Versalhes entrou para a história como uma das mais caras, com despesas que chegaram a cerca de 300 bilhões de dólares em valores atuais. Porém, os construtores tiveram de economizar, então o prédio passou a ser lembrado por seus habitantes não apenas por sua decoração requintada, como pelas correntes de ar que eram tão fortes que os forçava a dormir bem protegidos. No entanto, Versalhes ganhou popularidade por ser “um lugar impregnado de mau cheiro”, do qual não havia escapatória. Mas, realmente era assim? Ou não passava de especulação? Descubra no próximo artigo.