4 Formas de destruir nossas vidas inconscientemente

Psicologia
há 4 anos

Existem algumas atitudes com as quais estamos acostumados, mas que podem prejudicar nossas vidas. Para evitar acordar um dia completamente confuso ou com uma sensação de falta de paixão, leita este texto e adote algumas ações.

O Incrível.club quer chamar sua atenção para algumas situações que, em maior ou menor grau, são familiares para todas as pessoas e que possuem um efeito negativo sobre todos nós.

1. Podemos destruir nossas vidas escolhendo as pessoas erradas como companhia

Estamos acelerando constantemente nossas vidas, estabelecendo um alto ritmo nas relações. E frequentemente isso acontece por conta do medo da solidão, já que ninguém quer ficar sozinho. Na ânsia de encontrar alguém o quanto antes, cometemos erros cujas consequências podem deixar um rastro desagradável em nossas lembranças.

Dê tempo a o tempo. O agito do mundo moderno pode nos levar ao esgotamento. Para seguir com coragem, é preciso analisar sua própria vida, e isso requer momentos de solidão. Assim, nos conhecemos melhor e mergulhamos numa atmosfera criativa. É o que nos leva à harmonia.

Muitas coisas na vida têm dois lados, como uma moeda. E a solidão não é uma exceção. Para que ela não seja um fator de estresse, é importante entender o quanto você precisa ficar a sós. Compreendendo isso, ficar sozinho deixará de causar incômodo.

Deus entrou no vazio. Olhou ao redor e disse: "Estou sozinho. Criarei um mundo para mim".
James Weldon Johnson

2. Podemos nos destruir pela incapacidade de expressar nossos sentimentos

Depois de passar por momentos difíceis na vida, acabamos nos fechando. E quando conhecemos gente nova, muitas vezes não nos revelamos diante do medo de admitir o que os entes queridos representam para nós. Há quem considere uma fraqueza demonstrar os sentimentos, mas essa é a opinião das pessoas que não têm coragem de se abrir. Elas podem até estar convencidas de que, dessa forma, se sentem melhor e mais relaxadas. No entanto, acabam se privando de viver momentos incríveis.

Sim, não negamos que ficamos um tanto vulneráveis quando revelamos o que sentimos, só que não há nada de errado nisso. Quando uma pessoa fica nessa posição, está aberta a um dos sentimentos mais comoventes: a proteção. A qualquer momento, quando dizemos a uma pessoa a importância que ele ou ela tem em nossa vida, o quanto significa para nós, cria-se uma atmosfera até mágica. Não tenha medo de se abrir. Apaixone-se! Isso requer coragem, mas no fim você verá que vale a pena.

3. Podemos nos destruir quando não perdoamos nem esquecemos quando nos ofendem

O perdão é a economia do coração... o perdão economiza o gasto da ira, o custo do ódio, os resíduos dos espíritos.
Hannah More, escritora inglesa

Em nossa vida, ocorrem certos fatos dos quais preferimos não lembrar e nem comentar: momentos de depressão, traições, palavras que parecem inesquecíveis de tão ofensivas. Todo mundo já passou por isso de algum jeito, mas não podemos deixar que coisas assim afetem nossa autoestima.

Quando você não consegue deixar o passado para trás, acaba se prejudicando. Não adianta nada sair de casa e levar, além da bolsa, uma sacola de rancor, sem a qual temos a impressão de que não conseguimos viver. O rancor no serve como uma desculpa para reclamar da vida. Em uma palavra, isso se chama "autodestruição".

Perdemos oportunidades importantes em nossa vida profissional porque não nos consideramos merecedores. Desperdiçamos o amor verdadeiro porque pensamos que não somos bons o suficiente para aquela pessoa. É que as ofensas fazem: nos envenenam a vida. Tudo vira um círculo vicioso, e não é tão simples sair dele.

Para escapar disso, você deve abrir mão do ressentimento, parar de reclamar do mundo ao seu redor e de sentir pena de si mesmo. Esqueça esses padrões de comportamento, tome decisões conscientes e aja da mesma forma. Você tem as rédeas do seu destino, nunca se esqueça disso.

4. Podemos destruir nossas vidas comparando-nos com os outros o tempo todo

Por que isso nos prejudica:

  • Comparamos o pior de nós mesmos com o melhor que enxergamos nos outros.
  • Não ganhamos nada ao fazer isso, pelo contrário, só perdemos. Por exemplo: perdemos orgulho, entusiasmo, paixão e autoestima.
  • Nem as novas conquistas ajudam porque sempre encontramos alguém ou algo para nos comparar. É uma coisa interminável!
  • Quando nos comparamos com outra pessoa, direcionamos a ela uma energia valiosa, que deveria ser gasta em nós mesmos.

Cada pessoa é única, o que quer dizer que toda comparação é injusta.

Se você estiver familiarizado com experiências assim, precisa começar a fazer o seguinte:

1. Celebre suas vitórias.

Se você é artista, poeta ou músico, tem sua própria experiência de vida e uma visão peculiar sobre muitas coisas. Reúne todas as ferramentas para fazer bem ao mundo. Não esqueça de suas vitórias e conquistas anteriores, pois elas podem motivar a perseguir novas proezas.

2. Lembre-se que ninguém é perfeito.

Ninguém leva uma vida sem preocupações. Sem superar obstáculos, é impossível chegar à vitória. Lembre disso ao decidir se comparar com alguém que, na sua opinião, é mais bem sucedido que você. Pense no que aquela pessoa pode ter passado antes de chegar ao topo.

3. Procure exemplos inspiradores.

Inspirar-se na vida dos outros e tirar benefícios da experiência alheia é sinal de sabedoria. Não é uma questão de se comparar, perceba a diferença. Demonstre interesse pela vida das pessoas a quem você admira. Leia sobre elas, veja fotos e tente inspirar-se.

Mas se ainda assim você sentir o desejo de se comparar com alguém, tente se espelhar em si mesmo. Devemos tentar ser melhores do que somos hoje, não só para nós mesmos, mas também para quem nos rodeia. Compare-se hoje com quem você foi ontem. Assim, poderá celebrar as pequenas conquistas cotidianas todos os dias.

Você já passou por experiências parecidas? Se sim, como lidou com elas? Deixe seu comentário!

Ilustrador Oleg Guta exclusivo para Incrível.club

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados