Acho uma tremenda falta de respeito com a mãe, que gerou o bebê por nove meses (e isso é só o começo!) e está impossibilitada de registrar o nome dele por causa do parto, o pai ou parente próximo colocar um nome de sua escolha, sem ter combinado isso antes! Ou simplesmente o pai se esquecer do nome acordado por ambos e colocar outro!
Os pais mais criativos: a história por trás de 21 nomes únicos que eles deram aos seus filhos
De tempos em tempos, surgem nomes “virais” que parecem ganhar as maternidades de todo o país. No entanto, há pais que preferem ir na contramão das tendências e usam e abusam da criatividade no momento de batizar os seus filhos. Alguns, até planejam esse momento por meses, já outros, deixam que “o acaso” os guie em sua escolha por nomes únicos. Mas o fato é que são esses que guardam as melhores histórias. E isso, nós podemos comprovar com os relatos abaixo!
- Minha mãe queria colocar meu nome de Elaine, mas meu pai queria Andrelaine e tentou me registrar assim. Contudo, ele não tinha muito estudo e o escrivão me batizou como havia entendido. Quando chegou em casa e deu o registro para minha mãe, ela surtou. O nome registrado foi “Anderlene”, e eles nem sabiam a pronúncia correta, mas já era tarde demais... fiquei com o nome escolhido pelo escrivão do cartório. © Anderlene Nunes / Facebook
- Meu irmão se chamaria Paulo César, como meu pai. Acontece que, quando meu pai foi registrá-lo, ele parou no meio do caminho para comemorar e, nessa parada, ouviu uma música do cantor Stevie Wonder. Conclusão: meu irmão foi registrado como Uander. Um nome único para crianças, né? © Pâmela E Lucas Vasques / Facebook
- Minha mãe se chama Raymunda e seu apelido era Nina. Ela e meu pai combinaram que meu nome seria uma homenagem às minhas avós, Izolina (por parte de mãe) e Laura (por parte de pai). Assim, eu me chamaria Izaura. No cartório, contudo, meu pai resolveu não homenagear a sogra, mas sim a esposa, e me registrou como Nina Laura. E foi assim que escapei de me chamar Raymunda Laura, ou Raymundaura. Não sei qual é pior! Livramento desde o princípio! © Nina Laura Santos Vieira / Facebook
- No dia em que meu pai foi me registrar, minha mãe escreveu o nome combinado em um papel: seria Joana D’arc. No caminho, contudo, ele perdeu o papel, e se arriscou apenas dizendo qual seria o nome ao escrivão. O problema é que o escritório era daquele “modelo antigo”. No fim, o que era para ser “Joana D’arc” ficou “Janas Daques”. Meu nome é único. © Janas Soares / Facebook
- Meu nome era para ser “Priscila”, mas meu pai é quem foi me registrar e, no fim, ficou “Gecilândia”. Não sei de onde ele tirou, mas até que eu gosto do meu nome “diferentão”. Geralmente as pessoas não sabem pronunciar, e por isso acabam me chamando somente de “Sila”. © Geci Sila / Facebook
- Uma amiga passou a gravidez todinha chamando o bebê de Leonardo, porque era muito fã do Leonardo, que fazia dupla com o Leandro. Quando a criança nasceu, o pai foi registrá-lo, mas não lembrava como a mãe queria que ele fosse batizado, só se recordava que era uma homenagem à dupla sertaneja. Quando ele chegou em casa com a certidão, minha amiga foi conferir e o seu filho havia sido registrado como Leandro. © Silvana de Moraes / Facebook
- Quando foi me ter, minha mãe passou por um parto bastante complicado. Naquele tempo, era comum que os bebês nascessem em casa, com o auxílio de parteiras. Então, minha mãe fez a promessa de colocar o meu nome de “Aparecida Cristina” se tudo ocorresse bem no pós-parto e, segundo ela, por um milagre, eu sobrevivi. No dia de me batizar, contudo, meu pai acabou esquecendo o segundo nome e não avisou nada à mamãe. Por isso, ela sempre me chamou de “Cristina”, e só foi descobrir que esse nome não havia sido registrado quando precisou fazer a matrícula escolar. O engraçado é que até mesmo meu pai sempre me chamou de “Cristina”. © Cristina Ferro Mota / Facebook
- Meu nome seria Joyce, mas minha mãe assistiu ao filme O Resgate de Jéssica, e então resolveu mudar. Então meu nome ficou “Jéssica” mesmo. E, por incrível que pareça, a maioria das “Jéssicas” que eu conheço também têm esse nome por causa do mesmo filme. © Jéssica Rosa / Facebook
- Conheço uma moça que estava para ter um bebê e tudo parecia estar certo para que a criança se chamasse “Michael”. Quando ele nasceu, portanto, ela achou que o marido o havia registrado com esse nome. Contudo, ao completar mais ou menos um mês, o menino foi levado para uma consulta e a atendente começou a chamar: “Jeremias filho!”, ao passo que a mãe apenas continuou sentada, aguardando sua vez. Depois de muito insistir, a atendente foi até ela e perguntou: “Moça, não é seu filho não?” E ela respondeu negando. Então a funcionária replicou: “Estranho, porque só tem seu filho para ser consultado!” Então a moça abriu a certidão de nascimento e só naquele momento descobriu que o pai da criança o havia registrado com o nome igual ao seu. Resultado: até hoje todos chamam o menino pelo nome que a mãe escolheu. © Késia Carvalho / Facebook
- Meus pais queriam um nome bem diferente. Então, na época da gravidez, decidiram que eu me chamaria “Mayara”. Mas, havia muitas crianças sendo registradas com o mesmo nome, então pensaram em “Nayara”, e desistiram depois pelo mesmo motivo. Então, certo dia, pegaram um disco de vinil da coleção do meu pai que tinha um texto em inglês que continha a palavra “Lamonica”. Daí, meu pai tirou o meu nome, que é Lannara. Eu o adoro! Só tenho que ajudar as pessoas com a pronúncia. © Lannara Carvalho Pimentel Gomes / Facebook
- Meus pais queriam que eu me chamasse Lourdes, mas, como meu avô é quem era o responsável pelas finanças da família na época, confiaram a ele a tarefa de me registrar. E, bom, quando ele voltou do cartório, ninguém se preocupou em ler a certidão, então todos me chamaram de Lourdes por um bom tempo. Anos depois, ao me matricular na escola, e eu com 8 anos de idade, é que descobriram que fui batizada como “Maria de Jesus”. © Lourdes Rosa / Facebook
- Minha mãe queria que eu me chamasse “Dionei”, então meu pai foi me registrar com o nome na cabeça e, quando chegou em casa, minha mãe não conferiu a certidão. Foi somente quando estava no ginásio que descobri que meu nome era, na verdade, “Diunei”. Quando os professores me chamavam, na lista de presença, eu tinha que corrigi-los. E nem mesmo minha mãe sabia disso. © Dil Abade Santos Carvalho / Facebook
- Meu primo queria que a filha se chamasse “Liliane”, ele é japonês e a esposa brasileira. Mas, não falava português muito bem e foi registrá-la sozinho. Chegando lá, o cartório a batizou como haviam entendido o que ele disse. E o nome da criança ficou “Ririane”. Quando a mais nova nasceu, a esposa fez questão de ir com ele e a registrou como “Sheila”. O primeiro é, sem dúvidas, um dos nomes únicos para crianças, certo? © Matsubara Odete / Facebook
- Infelizmente, não tem como mudar o nome de batismo depois que ele é escrito no livro de registros... também não adianta ir no cartório. Meu pai, por exemplo, registrou a minha irmã com um nome que não havia combinado com a minha mãe. Ela queria “Veridiana” e ele inventou um nome para a filha: “Véria”. Mas, todo mundo chama ela de Veridiana. © Vera Lúcia / Facebook
- O meu irmão havia nascido “sem nome”. Então no dia em que ele veio ao mundo, meu pai estava escutando uma música do Raul Seixas, de quem ele é muito fã. E decidiu que queria batizá-lo de “Raul”. A história é que ele também tentou colocar o “Seixas”, mas o cartório negou. © Cristine Raiol / Facebook
- Minha mãe queria que eu me chamasse “Isabel Cristina”, ao passo que meu pai queria “Maria Helena”. E, aparentemente, essa questão virou uma discussão de uma semana em casa. Até o dia em que minha bisa resolveu “botar a boca no trombone” e resolveu tudo. Declarou que “não seria nem um, nem outro”, seria o nome da avó. E foi assim que eu virei “Cidália”. © Cidália Esteves / Facebook
- Minha primeira filha era para se chamar “Estefhânia”, em homenagem a uma senhora que eu gostava muito na infância. Então mostrei para o pai como era o nome e ele me volta do cartório com o registro de “Stephanny”. Minha segunda filha, todavia, era para se chamar “Susane”, em homenagem a uma grande amiga. E, bom, o pai me voltou do cartório com o registro “Susanny”. Já no terceiro filho, mesmo sendo de outro marido, não arrisquei, eu mesma fui no cartório e registrei o meu “Guilherme”. Como escolher nomes para os filhos desse jeito? © Bethi Portugal / Facebook
Engana-se quem acredita que seus pais foram os únicos que pensaram “Meu filho precisa ter um nome exclusivo, quase impensável”. Além dos relatos acima, outros leitores do Incrível já revelaram, por exemplo, seus nomes pouco comuns, mas que eles adoram, como “Tarquínio” e “Ririane”, sendo esse último, um erro do escrivão, que não havia entendido a pronúncia do pai da menina, no momento de registrá-la. O fato é que, se procurarmos um pouquinho, achamos em cada canto uma “identidade original”. O que é super bacana, a considerar que interessante mesmo é ser diferente, não é mesmo?
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EM CASA SOMOS 3 MENINAS E 1 MENINO. A MAIS VELHA É WERA REGINA, DEPOIS VEM A WANDA TEREZINHA, AI NASCI EU, MEU "PAI" DE RAIVA POR EU SER A TERCEIRA MENINA, FICOU BÊBADO, ESQUECE O NOME QUE SERIA" WILMA MARIA", E ME REGISTROU COMO O NOME DA MINHA IRMÃ SÓ QUE COM "V" " VANDA MARIA". DEPOIS VEIO O MENINO QUE ELE TANTO QUERIA, WAGNER TADEU. ELE FOI TÃO CANALHA, QUE NÃO ME REGISTROU COMO FILHA DELE.
Um colega de trabalho deixou a família bordar Alice em todo o enxoval foi lá e registrou como Monalisa