11 Relatos de déjà vu e outras experiências estranhas
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Vizinhos barulhentos, que por exemplo, decidem andar pisando alto pelo apartamento de madrugada, ou que, do nada, decidem consertar algo em uma manhã de domingo, aumentam em 3 vezes a possibilidade de estresse para aqueles que moram do outro lado de suas paredes. Talvez por isso, os protagonistas dos relatos deste post estejam convencidos de que o comportamento dos vizinhos, mesmo que desconhecidos, pode deixar uma marca terrível na memória das outras pessoas.
O Incrível.club está pronto para compartilhar com você histórias de vizinhos que são capazes até de render um roteiro para uma boa série de comédia. Acompanhe!
O vizinho do apartamento debaixo, de 52 anos, ficou de joelhos na entrada do prédio e começou a grunhir muito alto. Depois de um tempo fazendo esse barulho, como se fosse um porco, ele disse gritando: “Lena, como você me chamou de porco ontem, eu tenho de fazer por merecer! Ou você quer que os vizinhos achem que eu não sou um porco de verdade?” Chocante. © Wizard_Severus / twitter
Hoje pela manhã o vizinho nos trouxe uma pilha de folhas impressas. Na parte superior delas estava escrito: “Almôndega é a melhor”. Acontece que meu filho se conectou com a impressora do vizinho pelo Wi-Fi e ficou brincando apertando o botão “imprimir” diversas vezes, sem ter a menor ideia de onde que ele estava imprimindo. Almôndega é a nossa gatinha. © femmocollective / twitter
Meu carro começou a dar uns problemas no início do ano. Não vou dizer que é um modelo caro, mas precisa de uns reparos. Eu me separei, comprei um novo apartamento e por causa de tudo isso não tive dinheiro pra consertá-lo. Ontem, deveria tê-lo levado à oficina, pois teve uma geada muito forte e o carro ainda está com os pneus de verão, com pouca aderência na neve e gelo — vivemos num país frio. Então pensei, para economizar, em eu mesmo tirar os pneus, carregá-los para dentro e depois trazer os de inverno para substitui-los. E foi o que fiz. Quando estava desparafusando a última roda do carro, levei um chute na lateral da cabeça. Acontece que o vizinho não me reconheceu debaixo de toda a roupa de frio e pensou que eu estava roubando os pneus. © GIBORYAN / pikabu
Três meses depois que eu me mudei do meu antigo apartamento, minha antiga vizinha começou a me escrever, afirmando que eu tinha causado algum tipo de dano e por isso era a culpada pela enorme quantidade de teias de aranha nos cantos das paredes do apartamento dela, pois não havia outra explicação. Respondi que ela deveria fazer a limpeza da casa com mais frequência. Acho que esse comentário acabou com ela. © amazingcalf / twitter
Minha colega contou como os vizinhos do apartamento ao lado do dela estavam discutindo:
— Eu liguei para os seus amigos! Liguei para seus pais! Onde você estava?
— Eu estava em um estado de muita embriaguez. © kisun_kisun / twitter
Estávamos passando uma temporada na Polônia e precisei de uma fita isolante, mas não tinha em casa. Me certifiquei no dicionário de polonês de que estava com a tradução correta para ela e mandei meu filho ir pedi-la emprestado ao vizinho. Segue a conversa:
— Bom dia! O senhor tem fita isolante para emprestar?
— Oi, de qual você precisa, da mais fina ou da larga?
Meu filho correu até mim. Expliquei que precisava da fita isolante fina, e ele correu de volta para o vizinho:
— Preciso da mais fina.
— Infelizmente, não tenho da fina.
— Ah, obrigado, até mais.
Em casa, disse ao meu filho: “Pedro, dá para cortar a fita isolante larga e deixar ela da largura necessária. Volte lá e pegue ela”. Depois de respirar fundo, meu filho correu de novo para o vizinho.
— Bom dia.
— Oi.
— O senhor poderia me emprestar a fita isolante larga?
— A larga? Mas eu não tenho da larga. © ToniMontano / pikabu
É sempre assim nas casas de campo/praia:
Vizinho № 1: terreno todo cercado por um muro alto, com um pastor alemão com coleira de espinhos latindo o tempo todo, babando e puxando a corrente de ferro que o prende. Melhor nunca se aproximar dessa casa.
Vizinho № 2: não há nenhum tipo de cerca, mas sempre há um gato em cima do alpendre que observa tudo com um olhar julgador.
Cheguei com o vizinho no nosso corredor e presenciei a seguinte cena: ele abriu a porta de casa, bateu suavemente nela e perguntou baixinho: “Posso entrar?”. E só depois de tudo isso, entrou no apartamento. A esposa dele está grávida de 8 meses. © Podslyshano / twitter
Não queria falar que moro em um bairro perigoso, mas meus vizinhos roubaram de novo o cesto de lixo do corredor. © epic_fair / twitter
Eu tenho uma vizinha que é super fofa e tem vergonha de falar palavrão, por isso, quando vai contar uma história, faz uma pausa. E tenho uma outra vizinha que fala os palavrões por ela. Agora imaginem a cena da sincronização perfeita delas contando uma história. © RZekaSpiewanka / twitter
Já cheguei a uma idade que quando passo perto das velhinhas sentadas no banco perto da entrada do meu edifício, sempre falo com um sorriso: “Boa tarde, meninas!”, e elas sempre me cumprimentam de volta. E como já moro aqui há muito tempo e as vovozinhas sempre são as mesmas, isso já virou uma situação cotidiana. Um dia, como sempre, passei perto delas, as cumprimentei e segui meu caminho. Escutei depois como uma delas, claramente novata ali e um pouco surda, perguntou gritando:
— Quem é esse?
— Esse é o velhinho que mora no 5º andar.
— Sério?!
— Sim, ele cumprimenta todas as mulheres com um sorrisão. Coitada da esposa!
— Todos os homens são iguais — completou a outra.
E foi assim que eu, aos 70 anos, me tornei um “mulherengo”. © PivBear / pikabu
Eu realmente queria ser uma pessoa gentil, alegre, e ter qualquer outra dessas qualidades positivas, mas tem cocô do gato do vizinho no meu tapete de entrada. © PlagueIsComing / twitter
Meu vizinho estava, há algumas horas, perfurando a parede com uma furadeira.
Minha mãe: “Vitor, o vizinho está me irritando com esse barulho”.
Eu: “Entendido”.
Fui para meu quarto, liguei a caixa de som e coloquei o volume no máximo.
A mesa começou a vibrar por causa do volume da música.
Minha mãe: “Agora vamos ver quem que desiste primeiro”. © chern_ov / twitter
Se você fica em casa por 4 dias e por causa disso já se considera antissocial, eu só queria informá-lo de que uma vez fiquei 6 semanas sem, de fato, sair de casa. Os vizinhos chamaram a polícia porque pensaram que eu estava morta. © Wizard_Severus / twitter
Meu vizinho de cima após a meia noite: “Tenho de pisar forte no chão. Preciso bater as portas. Preciso consertar os móveis. Tenho de gritar com as crianças”. © mARia_isMY_name / twitter
A minha esposa tem um salão de beleza. Ele não é grande, mas já existe há 10 anos. E lá ela também trabalha como manicure. Nós nos mudamos para um bairro nos subúrbios há um tempo e uma vez eu estava na entrada do prédio fumando, quando saiu nossa vizinha, que tem por volta dos 27-28 anos. Segue a nossa conversa:
— A sua esposa trabalha com quê?
— Ela tem um salão de beleza, nada muito grande.
— E como que eu faço para fazer minhas unhas com ela?
— Você pode ir ao salão, ela te atende lá.
— Ah não, eu não quero ir ao salão. Ela pode trazer os instrumentos de lá e fazer minha manicure na minha casa hoje à noite. Combinado?
— Minha mulher não atende em casa.
A vizinha foi embora em silêncio. No dia seguinte, nós nos encontramos de novo:
— Por que sua esposa não foi fazer as minhas unhas ontem à noite?
— Como eu lhe disse, ela não atende em casa.
— Eu realmente não entendo... qual é o problema? Eu sou a vizinha de vocês, ela não pode fazer minhas unhas em nome da nossa boa relação? Podemos até nos tornar amigas.
— Minha esposa já tem seus 55 anos e é dona de um salão de beleza. Ela não atende em casa. Entende?
— Então ela não vai fazer a minha manicure?
— Vá ao salão, ela só atende lá.
A vizinha nunca mais nos cumprimentou depois disso. © NeXimik / pikabu
Você já passou por alguma situação estranha com seus vizinhos? Compartilhe com a gente na seção de comentários.