17 Comentários de usuários da Internet que podem deixar seu dia seu dia mais divertido
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Em um ramo tão propenso a mudanças constantes como o da moda, é natural esperar que a função de modelo se adapte às circunstâncias. Aquilo que antes era um trabalho efêmero, mal pago e visto como uma opção pouco inteligente de carreira, hoje é uma indústria multimilionária, com modelos construindo trajetórias que se mantêm sólidas ao longo das décadas. Das “bonecas da moda” e dos “manequins vivos” às supermodelos dos anos 90, resolvemos viajar no tempo e ver como era o trabalho dessas profissionais quando a função dava seus primeiros passos.
A palavra modelle, do francês, era originalmente aplicada para descrever as pessoas que posavam para pintores. Naquela época, manequins eram usados para divulgar roupas, mas posteriormente eles foram substituídos por modelos humanas, as chamadas ’’manequins vivas’’. Com o advento da câmera fotográfica, o termo “modelo” foi expandido, passando a ser usado em referência a quem posava para fotos publicadas em jornais.
Lisa Fonssagrives (à esquerda), cuja carreira decolou na década de 1940, era uma modelo sueca amplamente citada como a primeira top model.
Ao participar de diversos desfiles e assinar contratos com grandes empresas do ramo cosmético, a modelo americana Suzy Parker tornou-se uma das mais proeminentes profissionais do ramo naquela década.
Nos anos 1960, as expressões faciais impassíveis e os movimentos rígidos comuns dos anos 50 foram substituídos por uma estética mais alegre e casual, com as modelos sendo encorajadas a expressar a própria personalidade na passarela, em combinação com a música.
A primeira vez em que a versão americana da revista Vogue publicou uma mulher afro-americana na capa foi em 1974. Isso abriu o caminho para outras modelos que não eram brancas.
Em seguida, veio a década de 1990, a era de ouro das top models. Mais do que nunca, as modelos passaram a ser vistas como mulheres de negócio bem-sucedidas, produzindo os próprios pôsteres, calendários e perfumes. Elas ganharam a condição de celebridades, aparecendo frequentemente na mídia e até em clipes musicais.
Ainda que modelos como Kate Moss estivessem em alta nas passarelas, surgiu na indústria uma demanda por profissionais com ares mais saudáveis. Entre elas estavam Heidi Klum e Tyra Banks.
Modelos com aparência de boneca e rostos exóticos, assim como Gemma Ward e Lily Cole, passaram a ocupar o topo nas preferências dos clientes para editoriais.
A década de 2010 marcou uma “virada de chave” na indústria da moda, com a diversidade sendo mais aceita do que nunca.
Ficamos felizes em ver que o mundo da moda tornou-se mais inclusivo, permitindo que mulheres de silhuetas e manequins diferentes se juntem à indústria e encontrem o sucesso.
As revistas de moda começaram a ser publicadas regularmente no fim do século 19, com a Harper’s Bazar hoje ocupando o posto de mais antiga. A Vogue é a segunda publicação do ramo há mais tempo em circulação nos EUA.
Em sua opinião, qual das épocas foi a mais interessante para as modelos? Se pudesse viajar no tempo, que década gostaria de visitar?