20 Pessoas que deram adeus a péssimos empregos e deram uma lição em seus chefes

Gente
há 5 meses

O mundo corporativo nem sempre é fácil. E às vezes, os chefes com os quais trabalhamos acabam por deixá-lo ainda mais difícil, com exigências absurdas, ou falas antiprofissionais. Acontece que nem todo mundo tá disposto a passar por isso, e mostram que a determinação é um ato libertador. Abaixo, confira histórias de internautas que retratam isso muito bem!

  • Trabalhava para uma empresa. E certo dia, senti muita dor na região abdominal, o que me levou a um desmaio. Nisso, outros funcionários ligaram para o meu esposo, que me levou rapidamente para o hospital. Acordei com um pedido de cirurgia de emergência, mas teria que viajar porque na cidade onde moro, por ser interior, não fazia o procedimento em questão. Ao levar as papeladas para comprovar a necessidade de cirurgia para o meu chefe, ele apresentou a minha demissão, alegando que era um mês de muito movimento e não podia pagar por mim e para contratar um novo funcionário. © Aldeixa Ferreira / Facebook
  • Meu filho caiu e cortou a perna quando tinha 3 anos, e precisou levar 27 pontos. Como tinha banco de horas positivo na empresa, liguei e avisei à responsável pelo setor, minha encarregada, que eu iria ficar em casa para cuidar dele e que poderia descontar do meu saldo do banco de horas. À tarde, então, o chefe da empresa me ligou e disse: “Ou volta para trabalhar ou passa para acertar as contas”. Na hora, eu respondi: “Então passo para acertar as contas!” E foi o que fiz! No outro dia, me ligaram do RH dizendo que foi um equívoco e me pediram para reconsiderar a decisão, pois minha gerente havia distorcido a minha história para o chefe, mas não voltei. © Luciana Raquel / Facebook
  • Trabalhava em uma empresa em que, no final do dia, precisávamos descarregar algumas ferramentas de um veículo. Um dia, fiquei febril e com dor de cabeça, o que me impediria de realizar a função, e informei ao gerente que não teria condições. Ele apenas me respondeu que essa era a minha responsabilidade. Dei as costas e fui ao hospital. Estava com inflamação na garganta e me deram três dias de atestado. Passados os três dias, recebi o aviso-prévio, triste... mas comemorei durante todos os dias e ainda brincava: “Recebi uma carta de alforria!” Quando passou o período, cancelaram o tal “aviso” e pediram que eu continuasse, pois precisavam de mim. Então, fiquei por mais algum tempo e depois pedi demissão. © Guínete Rocha / Facebook
  • Trabalhava em SP quando eu e outros funcionários fomos substituídos pela terceirização. No dia seguinte, me ligaram para recontratação, pois não sabiam o que fazer. Disse apenas “Não!”. Que pensassem antes de demitirem as pessoas, como se fossem meros objetos! © Sirlei Ávila / Facebook
  • Estava com uma cirurgia marcada e, quando avisei no trabalho, meu chefe apenas disse: “Não dá para fazer isso outro dia?” Então eu operei numa sexta-feira e, na segunda, voltei ao trabalho morrendo de dor. Nem utilizei meus 15 dias direito. Fui dispensada, mas descobri que ele foi logo em seguida, o que me traz uma satisfação. Felizmente, demorou só alguns meses para eu me aposentar por tempo de serviço. © Martina Ferrari / Facebook
  • Minha filha de 9 meses teve uma infecção no ouvido, então pedi dois dias de licença ao meu gerente, pois precisaria fazer compressa durante esse tempo. Como a situação era grave, acabei ficando quatro. Então recebi uma notificação do chefe dizendo que iria colocar outro vendedor no lugar. Quando levei o atestado, ele me deixou quieta. Pois bem, meses depois, o filho dele de 6 anos ficou internado e ele também precisou se afastar do trabalho. Quando voltou, veio falar comigo que é horrível um filho estar doente, e eu prontamente respondi: “Seu filho tem 6 anos, sabe dizer onde dói, agora imagine o que passei com a minha bebê de 9 meses”. Me arrependi depois, mas lavei a alma! © Ana Feu / Facebook
  • Trabalhei numa sorveteria por uma semana e fiquei de saco cheio, não com os clientes (pois sempre trabalhei com atendimento ao público), mas sim com a dona. A gota d’água foi o dia em que ela convocou uma reunião com os funcionários para falar que não queria ninguém assobiando na loja, mesmo que fosse baixinho. No dia seguinte, pedi as contas. © Vitor Ryan / Facebook
  • Pedi ao meu chefe para me pagar todo o meu salário em um certo dia do mês, para que eu pudesse arcar com as mensalidades da faculdade que eu queria fazer. Lá era assim: recebíamos “pingado” e, às vezes, nem pagavam no mês. Ele negou o pedido e disse que era impossível. Pois bem, respondi dizendo que sairia da empresa e ele não acreditou, já que morávamos em uma cidade pequena e sem muitas opções de emprego. Pouco tempo depois, apresentei-lhe o que me devia, de acordo com as contas de um contabilista, e ele riu da minha cara, afirmando com tom de zombaria que não aceitaria o acordo, e me mandou procurar meus direitos. E eu fui! No fim, ele teve de me pagar em juízo. © Raquel Luiza Silva / Facebook
  • Uma vez, meu chefe disse: “Não dá para fazer isso outro dia?” Era um caso de cirurgia. Fiz na sexta e voltei ao trabalho na segunda morrendo de cólica. No fim, nem utilizei meus 15 dias fora, de direito. Em seguida, fui dispensada. © Martina Ferrari / Facebook
  • Trabalhei por seis anos em uma empresa. Em 2019, trocaram de gerente e no início tudo “eram flores”, mas com o tempo as coisas começaram a desandar. No ano seguinte, ela me chamou de repente para uma reunião e disse que eu era muito proativa, portanto, deveria mudar o meu “jeito de ser”, focando somente na minha própria função, senão a empresa é que me mudaria. Em 2021, adoeci e, quando voltei, recebi uma advertência por ter, segundo ela, “falado mal da chefe e da empresa em uma conversa no WhatsApp”. Pois bem, depois disso, alguns dias se passaram e descobri que tinham comprado um chip, colocado a minha foto no perfil e simulado um diálogo horrível. Fui mandada embora, mas não sem antes buscar as autoridades para saber quem havia tramado tudo. A gerente alegou para o chefe geral que não queria mais trabalhar comigo porque pediu para eu não tocar mais no assunto de que eu havia ficado doente, e eu toquei. Mas sem problemas, em menos de dois meses arrumei outro emprego, estou em paz e realizada! © Lissia Rodrigues / Facebook
  • Eu trabalhei numa indústria de poliestireno expandido. Certo dia, o gerente pediu para que eu fizesse uma planilha que demonstrasse a minha atuação na área de compras. Eu fiz e o entreguei. E ele aproveitou para falar que já tinha solicitado isso diversas vezes ao coordenador e à sua assistente, mas eles nunca fizeram. Conclusão: ele apresentou a minha planilha ao diretor, que ficou muito feliz com o trabalho e me deu uma bonificação. Mas, o coordenador achou que era “direito de todos” e dividiu a minha gratificação com todos do departamento. Depois disso, fiquei alguns meses devido à minha situação financeira e pedi demissão. © Sandra Prestes Karner / Facebook
  • Surgiu uma vaga numa creche concorrida onde eu morava e precisava fazer a matrícula da minha filha e, infelizmente, só poderia ser eu. Expliquei a situação à minha supervisora e perguntei se poderia trocar o horário do serviço, pois já havia conversado com outra funcionária que concordou em me render. Ela respondeu que isso não era motivo para mudar a escala e que não iria perder um dia de produtividade. Respondi: “Tudo bem!”, mas simplesmente não apareci mais no local. Liguei e pedi demissão. Minha filha sempre estará em primeiro lugar e, felizmente, estou até hoje firme e forte cuidando dela. Se precisasse fazer o mesmo outra vez, eu não pensaria duas vezes. © Caroline Souza / Facebook
  • Meu primeiro emprego foi em um supermercado. Era uma rede com várias lojas, e a loja em que eu trabalhava passou “de pai para filho”, e apesar de os pais serem pessoas super simples, os filhos eram realmente arrogantes. Eu era caixa e eles nunca deixavam troco o suficiente para nós achando que faríamos milagre. Um dia, um dos donos passou no meu caixa, comprou e pagou (ele sempre fazia isso para saber como era o atendimento dos caixas). Até aí tudo certo, eu não o conhecia, mas o atendi bem, como atendia a todos. No dia seguinte, minha encarregada me chamou e disse que eu dei o troco errado para ele, por isso, eu deveria assinar uma advertência. Respondi que era impossível, porque o valor do meu caixa “bateu” no final do dia. Então ela respondeu que fiquei devendo um centavo, sendo que nessa época já não existia mais essa moeda. Por fim, eles não quiseram colocar o valor na advertência. Falei que só assinaria se evidenciassem que eu estava sendo repreendida por conta de um centavo, e sairia dali mostrando o documento para toda a cidade, então eles desistiram. © Amanda Marinho Takahashi / Facebook
  • Fui fazer uma entrevista e, no mesmo dia, pediram para que eu já começasse a trabalhar na mesma hora. Fiquei lá por cinco dias. Esse período, portanto, seria o “treinamento”, mas nós já deveríamos vender (era telemarketing, num lugar bem duvidoso, por sinal). Ao final dos cinco dias, eu seria registrado, mas nos disseram que teríamos mais dias de treinamento não remunerado. Até parece! Fui embora e nunca mais voltei. © Marlon Bruno Barbosa / Facebook
  • Uma vez, me convocaram para uma entrevista em uma loja varejista muito conhecida. Pensei em não ir, pois meu currículo era de gerência, mas fui. Chegando lá, o gerente me disse que era uma vaga para o RH, e que o trabalho seria feito numa sala, cuidando dessa parte da empresa, então como estava desempregada aceitei. No primeiro dia, me colocaram no caixa. Pensei: “Ok, deve ser para cobrir alguém quando necessário”. No segundo dia, vi que me enviariam novamente para a mesma função. Questionei o porquê e me informaram que eu teria que ficar seis meses trabalhando ali para só então me candidatar à vaga para a qual havia sido contratada. Pedi permissão na mesma hora, mas arranjei um emprego como gerente, e na loja ao lado. © Thaísa Linara / Facebook
  • Minha filha virou a noite em febre e não passava por nada, em decorrência de uma garganta inflamada. Então, faltei o serviço para cuidar dela, avisei ao encarregado, e corri para o hospital. Depois de quatro dias, mesmo tendo levado atestado para o trabalho, meu chefe me liga e diz o seguinte: “Se você falta o trabalho e não consegue conciliá-lo com a sua vida familiar, ou problemas pessoais, infelizmente, será demitida!” Sem pensar duas vezes, respondi: “Mas como ia deixar minha filha queimando de febre?” Perdi o emprego, mas não abaixei a cabeça, e não deixei de cuidar da minha filha. Que falta de empatia! © Raquel Moreira / Facebook
  • Trabalhei numa rede de lojas bem grande em Curitiba, que tem um total de sete franquias. As gerentes tiravam os bancos para que ninguém sentasse para descansar, pois era proibido. Eram horas e horas em pé, até o momento em que íamos embora. Às 8h, horário em que abríamos a loja, tínhamos como obrigação recolher os lixos, arrumar os manequins e vitrines... enfim, limpar toda a loja (mas diziam que a nossa prioridade era e sempre deveria ser o cliente). Certo dia, o fluxo estava intenso já no momento em que abrimos, então largamos tudo e fomos vender, já que ganhávamos por comissão. Nesse mesmo dia, a gerente chegou e falou para mim bem alto, na frente de toda a loja: “Juliana, vá já lavar o banheiro!” Nessa altura, eu já estava de saco cheio, então respondi: “Na minha carteira de trabalho está escrito vendedora, e não zeladora! Pegue a vassoura e lave você!” Todo mundo riu, mas me libertei! © Juliana Camatini / Facebook
  • No meu último emprego, fui contratado para uma determinada função, e com o tempo passei a fazer de tudo. O chefe sempre dizia: “Mês que vem tem aumento e promoção”, o que é claro, nunca acontecia. Então cansei daquele “lenga lenga” e da situação, e falei que só faria a função para a qual fui contratado dali em diante, e ele disse: “Ou você faz, ou te mandamos embora!” Não precisou, pois saí daquela empresa no mesmo dia! © Felipe Salles / Facebook
  • Antes de sair para a licença-maternidade, combinei com a responsável do RH do meu serviço que quando eu voltasse, meu horário seria alterado, pois eu ainda estudava e com um bebê tudo ficaria mais difícil. A empresa aceitou numa boa, pois as horas trabalhadas, no fim, não sofreriam alteração. Muito que bem, quando voltei, a chefe do setor de RH havia sido demitida e uma “gerente” foi contratada no lugar dela. Então fui conversar sobre o que já havia sido combinado previamente, e ela me respondeu que eu já não poderia mais fazer a mudança de horário, porque não haveria ninguém para fechar o estabelecimento. Simplesmente questionei se o local tinha ficado aberto durante os cinco meses em que estive fora, e ela inventou um monte de desculpas, depois de realmente não ter cumprido com o combinado e aprovado pelo RH anteriormente. No mesmo dia, saí no meu horário de almoço e levei um currículo numa empresa próxima. E, depois de poucas horas, me chamaram para uma entrevista, fui de uniforme mesmo e acabei contratada para um emprego muito melhor. Quando soube, a gerente disse que “eu não poderia deixá-la na mão”. Ao passo que só respondi: “Arruma outra pessoa para fechar a loja, estou indo embora”. Até hoje me oferecem vagas naquele lugar, porque graças a essa gerente, a maioria dos funcionários pediu demissão e ninguém fica mais que alguns meses trabalhando. © Evelyn Moreira / Facebook
  • Já pedi demissão do trabalho no segundo dia, simplesmente por ouvir que “se não estivesse legal, a porta da rua era a serventia da casa”. Mas o meu maior arrependimento foi ter voltado da licença-paternidade com apenas dois dias e consequentemente ter deixado a minha ex e minha filha sozinhas e na semana seguinte ter sido mandado embora. © Alvaro S. Ramires / Facebook

Essas, no entanto, não foram as únicas pessoas que deram adeus a seus chefes tóxicos com uma bela vingança. Aqui, há outras histórias sobre como se desvencilhar de vez dos trabalhos insuportáveis. Veja só!

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