18 Histórias sobre pequenas mentiras que fugiram do controle
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Nós, do Incrível.club, coletamos algumas histórias sobre motoristas de táxi e de aplicativos que merecem todas as estrelinhas de avaliação, apesar dos contratempos. No final do post, incluímos os relatos mais impensáveis para dividir com você. Acompanhe!
Voltava para casa à noite com um taxista bastante animado. Descobri que morávamos perto um do outro e que aquela seria a última corrida dele no dia. Ele perguntou se poderia passar no mercado para comprar alguma guloseima, pois estava faminto e não tinha nada em casa. Aceitei. Quando voltou, me trouxe um sanduíche quentinho como agradecimento. O presente custou mais caro que a própria corrida. Por isso, não restou dúvida: dei a nota mais alta a ele e ainda uma boa gorjeta. © Boomschuvaka / Pikabu
Precisava levar minha mãe do hospital para casa. O problema? Ela estava com a perna engessada e ninguém se dispôs a ajudar. Expliquei a situação para o taxista e ele não pensou duas vezes: entrou e a levou nos braços até o veículo. Quando chegamos em casa, ainda nos ajudou a carregá-la para dentro. © Тамара Бекоева / Facebook
O taxista me levava para uma cirurgia marcada. Estava bem-humorado e decidiu ligar o karaokê no carro. Me perguntou se eu sabia cantar, e fomos cantando o caminho inteiro. Fiquei tão entretida que não queria mais sair dali. Enfim foi preciso me despedir, mas sei que fiz um amigo. © Ли Александр / Facebook
Domingo, 8h da noite. Esperei o táxi por muito tempo até chegar um rapaz bastante simpático e alegre. Fomos conversando, pois o percurso era longo. Nossa conversa foi interrompida por uma ligação da mulher dele. Por conta da proximidade, consegui escutar tudo: ela estava insatisfeita com o fato de ele passar os finais de semana trabalhando. A resposta foi objetiva: o jovem insistiu que aquela seria a última corrida do dia. Em seguida, ele foi me contando dos obstáculos dos relacionamentos. Muito engraçado. Foi a primeira vez que deixei gorjeta para um taxista. © Sai Harsha / Quora
Começou uma chuva forte enquanto passeava de bicicleta a 18 km de casa com meu cachorro pequeno. Meus agradecimentos ao motorista do táxi: ele aceitou pôr a bicicleta suja no bagageiro e o cachorro no banco de trás. Durante a viagem inteira, ainda fez piadas e nenhuma vez reclamou de estarmos molhados e sujos. © Инга / AdMe
Há uns três anos estava no táxi com um motorista mais velho. No meio do caminho, ele parou o carro e disse em tom imperativo: “Saia rapidinho e me compre um sanduíche no supermercado”. Depois das minhas reclamações óbvias, ele seguiu o percurso sem abrir a boca. © Vel Max / Facebook
Saí do avião e pedi um táxi na área de desembarque do aeroporto. A conversa com o motorista foi a respeito do Uber. Ele me contou sobre os perigos de ter uma corrida com taxistas inexperientes e suspeitos — como se ele mesmo fosse experiente. O discurso eloquente do rapaz foi interrompido pela batida que o nosso carro deu no veículo parado à frente. A primeira coisa que o motorista “experiente” fez foi me cobrar pela corrida. © ZigZagMacKRyak / Pikabu
Tinha 12 anos. Eu e minha avó pedimos um táxi para ir para casa e sentei no banco da frente. Estava muito quente e, por isso, pedi para abrir a janela. “Tudo bem”, disse o motorista. Como o carro era antigo, seria preciso girar a maçaneta para abaixar as janelas. O problema? Havia duas maçanetas. Escolhi uma em silêncio e a girei: a porta ao meu lado abriu com tudo. Por sorte consegui fechá-la rapidamente. O taxista arregalou os olhos, e o coração da minha avó quase saiu pela boca. © Светлана Зозирова / Facebook
No meio do caminho, o motorista parou em um cruzamento, puxou o freio de mão e saiu do veículo. Fiquei um pouco surpreso, mas pensei que havia algo de errado com o carro. O homem, na verdade, entrou num prédio e, após alguns minutos, voltou com uma sacola com biscoitos e bebidas. Entrou no carro e seguiu o percurso como se nada tivesse acontecido. Não foi nada grave, mas não poderia ter me avisado que estava com fome? © stansmolin / Pikabu
Entrei no táxi e fomos em silêncio no começo da corrida. Estava entretido no meu telefone quando o motorista soltou: “Opa, estou na contramão”. A partir daí, larguei o celular e não tirei os olhos da via até chegarmos ao destino. © z****** / Pikabu
Após uma noite de trabalho, chamei um táxi porque estava com preguiça de caminhar até o ponto de ônibus. Era verão, mas fazia frio pelas manhãs. O taxista me ligou e disse que me esperaria ao lado da parada dos ônibus. Eu havia chamado um táxi justamente para não caminhar até lá: pedi para vir até a entrada do prédio. Por conta disso, escutei reclamações a viagem inteira. Tinha 20 anos na época e me senti como uma criança culpada. Meu grande erro foi não ter deixado uma avaliação negativa. © Юлия Саитова / AdMe
Às 6h da manhã, após uma noite de muita diversão, precisei voltar para casa. Peguei um táxi de rua. A melhor descrição para o motorista: óculos escuros, blusa florida, aparência de mafioso. Pelo sotaque, notei que era estrangeiro e, para ser simpática, perguntei como ele estava na língua nativa dele. Era a única coisa que sabia. Como resposta, escutei um monólogo de quase 10 minutos ininterruptos. Não entendi uma palavra, mas não tive como interrompê-lo, apenas sorria e balançava a cabeça. Depois de todo esse tempo, ele decidiu me fazer perguntas, mas fiquei envergonhada de admitir — só naquele momento — que não falava a língua. Resolvi dizer que já havíamos chegado ao destino (ainda no meio do caminho) só para não continuar ali. Tive de andar mais 20 minutos para chegar em casa. © Ashok Kumar / Quora
Meu amigo trabalha como motorista de Uber. Uma vez ele levava umas garotas, que discutiam sobre os respectivos planos para o ano seguinte. E notou que uma delas era a minha irmã mais nova. Foi assim que descobri que ela estava planejando morar em outro país. © unknown author / Reddit
Estava no táxi indo para casa. O motorista perdeu o retorno indicado pelo GPS, mas logo depois conseguiu pegar o próximo. Só quando chegamos ao destino me dei conta de que ele era meu vizinho. © APXuK / Pikabu
Aceitei minha última corrida. Por sorte, em direção ao meu prédio. Apareceu minha vizinha e fomos em silêncio o percurso inteiro. Quando chegamos ao destino, ela disse que subiria para pegar dinheiro, pois não o tinha na bolsa. Dez minutos depois, nada. Fui ao andar dela, toquei a campainha e, surpresa, a mulher abriu a porta:
— Como você me achou?
— Sou seu vizinho.
— Há quanto tempo?
— Uns 13 anos.
Ela me deu uma gorjeta generosa pelo “inconveniente”. © RedMan86 / Pikabu
Recebi um pedido à noite com destino à estação de trem. Uma mulher saiu do prédio com uma mala. Abri a porta da frente, mas ela ignorou e sentou no banco de trás. Tudo bem, fomos em silêncio. A poucos metros da estação, olhei pelo retrovisor e vi que havia apenas a bolsa da mulher no banco. Ela abriu a porta de trás — apenas — para colocar a bolsa e então se sentar no banco da frente. Tive de voltar para buscá-la, mas depois deu tudo certo. © Юрий Привиден / Facebook
Três senhoras entraram no veículo e tive de levar cada uma aos seus endereços respectivos. A que se sentou na frente me deu uma parte do dinheiro e disse para deixar o troco para a vovó, que seria a última a sair. Quando chegamos, a última senhora abriu a porta rapidamente e disse: “Volto rapidinho”. Não voltou. Pelo que entendi, ela não escutou o que a amiga tinha dito e não queria pagar. Foi bastante grossa ainda quando bati na porta dela. Bom, foi uma pena, pois eu só queria lhe dar o troco. © unknown author / Pikabu
No meu dia de folga, resolvi visitar um amigo fora da cidade. Decidi aceitar uma corrida, pois o destino seria na mesma direção. Entrou no carro uma mulher de meia-idade. Conversamos um pouco e, quando ela descobriu que eu ia para casa de amigos e não estava no meu expediente, ficou muito surpresa. Parecia estar ofendida mesmo e até se recusou a pagar, dizendo que estaria “pagando minha viagem pessoal”. Cancelei a corrida e a mulher saiu. As últimas palavras que ouvi foram: “Sai daqui, mão de vaca”. © ExCoonMan / Pikabu
A cliente era uma senhora de idade. Os filhos não quiseram levá-la ao aeroporto e pediram um Uber. Notei como ela estava desconfortável em ir sozinha com um desconhecido, por isso não falei nada por 45 minutos. Quando chegamos, a senhora quis pagar, mas o pedido já havia sido pago por cartão. Ela não entendeu o que aconteceu e ficou chateada em não poder me pagar. Eu também. Depois disso, passei um tempo questionando se conseguirei acompanhar a tecnologia na velhice. © justsoyoknow / Reddit
Uma cliente resolveu gritar comigo quando notou que havia perdido as chaves. Encontrei-as mais tarde e combinei de entregá-las se ela pagasse o meu deslocamento. Concordou. Quando cheguei, porém, a mulher se recusou, dizendo que chaves novas custariam mais barato que os meus serviços. Na verdade, ela saiu perdendo: aquele modelo de chaves era único e ela precisaria das originais para fazer a cópia. Me ligou depois para pegá-las. © ExCoonMan / Pikabu
À meia-noite resolvi ir para o centro da cidade com umas amigas. Passeamos bastante, comemos em um restaurante. Caminhamos um pouco, mas estava muito frio e decidimos voltar para casa. Por conta do horário, não havia mais transporte público e não conseguíamos chamar nenhum táxi. As meninas ficaram nervosas e acenaram para uma ambulância que passava. Acredite se quiser, mas o veículo parou. O motorista abaixou o vidro e disse: “Vão entrar ou ainda estão pensando?” E nos levou para casa por um valor simbólico. Não vamos esquecer dessa história tão cedo. © Deleted User / AdMe
Você já conheceu um taxista de quem se lembrará para o resto da vida? Compartilhe suas histórias conosco!