20 Histórias que confirmam: a expressão “mulher ao volante” deveria ser elogio

Mulher
há 4 anos

Ao contrário do que alguns engraçadinhos costumam repetir, mulher ao volante não representa perigo constante. Dados do Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via Terrestre (DPVAT) mostram que, aqui no Brasil, 75% das indenizações são pagas a homens. Mais: 82% das mortes no trânsito são de homens. Mas isso não quer dizer que as mulheres não estejam livres de, quando estão dirigindo, se envolverem em alguns probleminhas. A vantagem é que, nessas horas, elas lançam mão de toda a criatividade e intuição femininas para superar os obstáculos.

O Incrível.club reuniu para você algumas histórias interessantes de motoristas do sexo feminino que renderam muitos comentários na Internet.

  • Eu estava dirigindo numa rodovia a uns 80 quilômetros por hora. De repente, vi que no carro ao lado estava uma mulher ao volante, tomando um iogurte com uma colher. Como diabos ela segurava a direção?
  • Costumo dirigir muitas horas por dia. Quando ultrapasso os carros de alunos de autoescolas que estão conduzindo ao lado do professor, sempre tenho a sensação de que o instrutor aponta para mim e diz ao aprendiz: “É isso que você nunca deve fazer!”
  • Trabalho em um serviço de lava rápido. Um dia, apareceu uma mulher com um carro tipicamente feminino: por dentro, o veículo cheirava bem e havia bonecos de pelúcia. Abri o porta-malas e dentro dele estava um... taco de beisebol! E o objeto estava cheio de marcas, como se tivesse sido muito usado. Intrigado, perguntei: “Para que você precisa de um taco?” A resposta me surpreendeu: “Para dar uma lição nos engraçadinhos!” Estou rindo até agora. Mas por via das dúvidas, limpei até o taco.
  • Estávamos viajando pelo Egito.Saímos para um passeio em quadriciclo pelo deserto, cada pessoa num veículo. Havia uma árvore no caminho, e acabei batendo nela. Encontrar uma árvore no deserto e, ainda por cima, se chocar contra ela. Quais são as chances?
  • Minha namorada me ligou. Atendo o telefone e a ouço murmurar: disse que tinha batido “um pouquinho” no carro que estava à sua frente. Ela acaba de tirar a carta de motorista, e confundiu os pedais quando deixava o estacionamento. Eu tentei acalmá-la, e pela conversa compreendi que não tinha batido num carro de luxo, e sim num Clio vermelho, mas de repente, vagos pensamentos começaram a rondar minha mente. Pedi que ela me passasse a placa do veículo atingido, e imediatamente entendi tudo. Acalmei minha namorada e disse que esperasse o dono do outro carro. Enquanto fazia isso, peguei outro telefone e comecei a ligar para minha mãe. Ela estava saindo de uma loja, e disse: “Filho, te ligo mais tarde. Uma louca bateu no meu carro, e preciso chamar a polícia”. Tentando segurar o riso, consegui convencê-la a não desligar o telefone nem chamar ninguém. Não se tratava de nenhuma louca, e sim de sua futura nora...
  • Sou uma jovem mulher e quero comprar meu primeiro carro. Tirei minha carta de motorista recentemente, mas nem sequer me imagino dirigindo sozinha. Queria ter alguém para sentar-se no banco do carona e me passar a sensação de segurança. Quem sabe assim eu não acabo encontrando um novo amor?
  • Sempre que alguém visita minha casa, fica surpreso com o fato de o lugar cheirar tão bem. Acham que estou sempre fazendo faxina. Que nada! É só um aromatizador de carro colocado debaixo da minha cama, que vem melhorando a aura do apartamento há dois meses. Nenhum aromatizante em spray é páreo para ele. Anotem a dica, amigos!
  • Fiz um empréstimo para comprar um carro em dezembro de 2016. Disse a minha mãe que me encarregaria de pagar todas as parcelas por conta própria. Tendo dois empregos ao mesmo tempo, dava plantões (sou médica), ainda abri uma loja online. Só que, com isso, acabei perdendo peso e sim, em janeiro de 2018 quitei as dívidas. Agora meu business está despontando. Saí de um dos meus empregos. Mais magra, me matriculei numa academia. E dirijo meu belo carro branco.
  • Meu pai pediu minha mãe em casamento na hora mais original, o que marcaria seu destino. Os dois já estavam saindo há algum tempo, e ele ensinava-a a dirigir. Mas, pelo visto, algo deu errado. Ele perguntou: “Quer casar comigo?” quando os dois estavam dentro do carro, que lentamente afundava no rio da nossa cidade. Felizmente, o rio não era fundo, então meus pais conseguiram facilmente sair do carro e nadar até a margem, sem ferimentos. Um mês depois, estavam casados. E minha mãe, aliás, aprendeu a dirigir!
  • Quando estou na frente de um grande número de carros, desviando nos buracos no asfalto, me divirto ao ver, pelo retrovisor, que os motoristas atrás de mim imitam meus movimentos, para direita e esquerda.
  • Não muito longe da minha casa, existe um trecho de uma rodovia tão mal-acabado que o local acaba sendo palco de vários acidentes (leves). Minha família gosta de se divertir da seguinte forma: meu pai fica ao lado da rodovia, e um homem aparece pedindo ajuda com seu carro. Meu pai pede que ele espere enquanto chama uma pessoa que entende muito de mecânica, que poderá ajudar. Esperam cerca de um minuto e meio, até que eu e meu namorado nos aproximemos. Sou uma jovem com 1,50m de altura, usando vestidosalto alto. E é com esse look que abro o capô do carro e me debruço sobre o motor, ajudando em tudo que é preciso, dando dicas, enquanto meu namorado e meu pai, ambos fortes e com mais de 1,90m de altura, ficam parados conversando sobre artes plásticas ou poesia. Sim, eu me formei em mecânica enquanto os homens da minha vida são críticos de arte. A cara dos desconhecidos diante dessa cena é indescritível!
  • Hoje vim trabalhar de carro, e como sempre, parei num estacionamento. Ao fim do meu expediente, fiquei conversando com minhas colegas e, sem me dar conta, fui com elas para o ponto de ônibus. Cheguei em casa, me aproximei da garagem e notei que meu carro não estava ali. “Não acredito que fui roubada”, pensei. Tentando manter a calma, comecei a procurar meu celular na bolsa para minha para a polícia e para meu marido. No meio do caos, encontrei as chaves do carro e lembrei do que tinha feito pela manhã. Me senti uma idiota que colabora com todas as piadas machistas sobre a relação mulheres e automóveis...
  • Moro numa cidade muito pequena. Outro dia, uma senhora bateu no meu carro. Ela desceu e começou a gritar, dizendo que seu marido era fiscal e que ele logo iria aparecer, e iríamos ver quem arcaria com as responsabilidades. Tinha tudo para ser uma história comum, não fosse o fato de que o chefe da fiscalização de trânsito é o meu marido e de que ele também estava no carro. Enquanto preenchíamos os papéis, a senhora ficou me pedindo desculpas, num tom de voz bem baixinho...
  • Numa manhã de inverno, o chão estava bem escorregadio. Parecia até uma pista de patinação. Fiquei na janela observando uma mulher que não conseguia sair com seu carro por causa do gelo acumulado na rua. Com muito esforço, conseguiu arrancar. Após um tempo, ela voltou com uma enorme sacola cheia de sal e passou cinco minutos jogando o produto sobre o gelo. Depois, voltou para o carro e saiu novamente. Cada um com sua própria lógica!
  • Quando eu era criança e não queria ir dormir, meu pai me pegava no colo e ficava dando voltas pela casa, cantando músicas locais bem conhecidas, algumas até vulgares. Por mais estranho que possa parecer, eu adormecia ao ouvir a terceira ou quarta estrofe, e só acordava na manhã seguinte. Hoje, já adulta, comprei meu primeiro carro. Um dia, estava dirigindo e, de repente, aquela mesma música começou a tocar no rádio. Acordei quando estava quase batendo num poste: adormeci com aquela canção tão familiar. Eu nem mesmo imaginava que ouvir aquele tipo de música faria o mesmo efeito de um forte sonífero!
  • Testemunhei uma cena incrível: um carro muito antigo ficou atolado numa estrada de chão. Dentro do automóvel, estavam um homem bem magro ao volante e alguém bem grande no banco do carona. O motorista fez de tudo para sair dali com o carro, sem sucesso. Até que uma senhora muito maior que a média das mulheres saiu do veículo e, com um vigoroso movimento de ombros, empurrou o carro para fora da poça, como se fosse uma rolha numa garrafa. Sim, as super-heroínas ainda existem.
  • Minha chefe bateu recentemente um carro que tinha acabado de comprar. E enquanto seu marido estava numa viagem de negócios, ela comprou um carro igual para que ele não descobrisse tudo.
  • Encontramos em nossa cidade um bar muito popular que fica num primeiro andar. No térreo, fica um lava rápido. Pouco depois de tirar minha carta de motorista, parei ali para lavar o carro. Enquanto esperava, subi ao bar para pedir meu drink predileto (com álcool). Acabei encontrando uns amigos e começando uma agradável conversa. Vocês precisavam ver a cara deles quando, toda orgulhosa, me gabei por ter chegado ali no meu próprio carro, tomando as últimas gotas de uma piña colada gigante. Bem, eu não estava acostumada a ser motorista. Tive de ligar para meu marido e arrancá-lo do sofá. Pelos menos nós moramos perto do bar.
  • Deixei meu carro na oficina e, pela primeira vez em muito tempo, peguei um ônibus pela manhã. Fiquei com a impressão de que o verão tinha chegado: braços bronzeados, sardas nos rostos, sandálias deixando pés à mostra, shorts, chapéus e saias que grudam no bumbum devido ao calor intenso. Como é bom às vezes deixar de lado o ritmo louco dos carros e simplesmente sentar-se com outras pessoas nos transportes públicos, ouvindo o rádio do motorista e sem se preocupar com semáforos e manobras!
  • Sem querer, uma aposentada canadense roubou um carro e passou 2 semanas sem se dar conta disso. Ela notou o erro quando encontrou tacos de golfe no porta-malas e bitucas de cigarro no cinzeiro. No porta-luvas, estavam documentos diferentes dos da empresa de locação onde ela havia alugado o carro, mas mesmo assim, honestamente, devolveu o veículo. Já o carro que ela realmente havia alugado tinha ficado o tempo todo estacionado na frente da empresa onde ela deixou após confundir o automóvel com o de outra pessoa.
  • Sabe aquele condescendente comportamento masculino quando uma mulher parece estar confusa, parada ao lado de um capô aberto? Uma história parecida aconteceu comigo: eu dirigia junto com uma amiga, e o trânsito estava intenso. O carro que estava à nossa frente quebrou, e eu comecei a mudar de faixa, só que o motor morreu, nos deixando no meio de duas faixas. Meu carro passava longe de ser novo, e o homem que estava no carro quebrado nos olhou e sorriu com um ar de malícia. Descemos e, primeiro, empurramos nosso carro até o acostamento, abrimos o capô e tentamos descobrir o problema. O homem do carro quebrado continuava sorrindo, mas não desceu para nos ajudar. Após uma hora, depois de tocar em todas as peças que alcançávamos no motor (apesar de termos acabado de fazer as unhas), encontramos o problema: uma pecinha pequena havia soltado. Rapidamente, a parafusamos, arrumamos tudo, fechamos o capô e, todas orgulhosas, arrancamos mostrando o dedo do meio ao homem, que tinha ficado apenas assistindo tudo. A lembrança da expressão de inveja no rosto dele até hoje me deixa satisfeita.
  • Quando eu era pequena, não entendia o motivo de o volante ficar sempre do lado esquerdo. Achava que o carro, assim, ficava desequilibrado, principalmente quando alguém estava dirigindo sozinho. Aquilo parecia não ter lógica para mim. Sonhava que, quando crescesse, teria um carro com o volante no meio.

  • Desculpa, não posso falar... meu pai está gritando alucinadamente.

Você ou suas amigas já passaram por situações estranhas ao volante? Deixe seu comentário!

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