20 Histórias de amor, decepção e um final que ninguém esperava

Histórias
17 horas atrás

As travessuras dos nossos amigos de quatro patas são capazes de arrancar sorrisos até nos dias mais difíceis. Os protagonistas desta matéria são donos de gatos que descobrem, a cada dia, novas e hilárias estranhezas dos seus bichanos. Continue lendo e comprove: com um gato em casa, a vida nunca é monótona!

  • Eu tinha 20 anos e me preparava para casar com meu amado. Um mês antes, sofri um acidente: quebrei a perna e ganhei uma cicatriz na bochecha. Disseram que eu ficaria manca. Meu noivo foi ao hospital, murmurou 'Se recupere!' e sumiu. Foi difícil. De repente: um jovem cirurgião que tinha participado da minha operação começou a demonstrar interesse por mim. No começo, achei que ele estava tirando sarro. Quem iria querer uma mulher manca, com uma cicatriz no rosto? Não conseguia acreditar nele. Mas ele não desistiu. Um ano depois, nos casamos. Com mais duas cirurgias — feitas pelo meu marido — parei de mancar. A cicatriz ainda está aqui, mas é quase imperceptível. Hoje, com mais de 50 anos, ele ainda diz que sou a mulher mais linda do mundo. Muitas vezes penso: “Como foi bom aquele acidente ter acontecido!” Se não fosse por ele, talvez eu tivesse me casado com alguém que me abandonou tão facilmente.
  • Eu era estudante e estava atrasada para pegar o trem. De pé no ponto de ônibus, segurando a mala, só conseguia pedir ajuda aos céus. Foi então que, do nada, apareceu um táxi. O motorista parou e disse:
    — Estou indo para a estação.
    Entrei no carro, mas fiquei aflita — eu tinha pouquíssimo dinheiro. O motorista acelerou como um louco. Chegando à estação, ele disse o valor da corrida: era exatamente o que eu tinha no bolso! Surpresa, perguntei:
    — Só isso?
    Ele riu e respondeu:
    — Se quiser pagar mais, fique à vontade.
    Eu queria, mas não tinha como. Agradeci, corri até a plataforma, pulei no trem no momento exato em que ele partiu. Sentei-me no banco, ainda em choque, com a sensação de que aquele motorista havia sido enviado por alguém lá de cima. © Valentina / Dzen
  • Nos anos 90, eu e meu marido pegamos um trem para ir ao casamento de parentes. Coloquei todo o nosso dinheiro no mesmo lugar: tanto o presente quanto o que usaríamos para sobreviver durante a viagem. Guardei o bendito dinheiro na carteira, joguei-a debaixo do travesseiro e fui dormir tranquila. Chegando ao destino, fui pegar a carteira... e nada dela! Fiquei desesperada. Eu e minha irmã, de salto alto e minissaia, saímos correndo atrás do trem. Quando encontramos o vagão, o cobrador e a faxineira nem queriam nos deixar entrar:
    — Tudo já foi limpo, não tem mais nada além de lixo!
    Mas insisti, entrei, me sentei exatamente na minha poltrona e, sem querer, baixei a mão perto da janela. Foi quando senti algo preso entre a parede e o cano de aquecimento: minha carteira gordinha e intacta! © Lyudmila / Dzen
  • Na pré-defesa da minha monografia, fui completamente reprovada por causa das intrigas internas do departamento. Eu, que sempre fui uma aluna nota 10, fiquei arrasada! Ainda mais porque precisava me mudar para outra cidade — onde meu namorado me esperava. A defesa acabou sendo adiada por dois meses. E foi nesse período que conheci um cara incrível e começamos a namorar. Hoje, já são 16 anos juntos, e somos muito felizes. Às vezes, os atrasos são apenas o destino agindo a nosso favor. © ***raz / Dzen
  • Eu estava em um trem quando vi um verdadeiro galã: alto, quase dois metros, cabelos pretos e olhos cinzentos. Ele não tirava os olhos de mim, mas também não dizia uma palavra. Passando por ele, sorri e tentei puxar assunto, mas ele não respondeu. Fiquei na minha, mas pensei: "Espere só, na próxima parada vou te encontrar de táxi!" Só que não deu tempo. O homem sumiu, como se o vento o tivesse levado. Seis meses depois, em um aeroporto a 8 mil quilômetros daquele lugar, eu corria apressada quando esbarrei em alguém. Olhei para cima e... era ele!
    — Desculpe, não é com você que eu viajei naquele trem? — ele perguntou.
    — S-s-sim, comigo... — respondi, gaguejando de surpresa.
    E agora já estamos juntos há 40 anos!© Druginya Druginya / Dzen
  • Uma colega minha de escola não sabia que faculdade escolher. Acabou indo para uma universidade pouco prestigiada e, por lá, foi convencida a se inscrever na engenharia menos procurada do curso. Ainda no terceiro ano, conseguiu um emprego — afinal, quase não havia profissionais como ela na cidade, e a demanda era altíssima. Hoje, ela é uma das principais engenheiras da área e referência no que faz. Recentemente, a vi na TV, participando de uma reunião importante sobre urbanismo. Quem diria, né?. © Mad Squirrel / Dzen
  • Uma amiga minha ia visitar a mãe no Ano Novo. Comprou a passagem do trem para a manhã do dia 31 e, logo depois, o bilhete da van que faria o restante do trajeto de 3 horas até a casa da mãe. Pelos cálculos dela, chegaria no início da tarde. Na época, ela morava com o namorado, e os dois simplesmente dormiram demais. Acordaram às 9h, e o trem partia às 09h10. Ela caiu no choro — fazia um ano que não via a mãe. Mas o namorado, tranquilo, disse:
    — Calma, você pega o próximo trem. Vamos para a estação. Conseguiram comprar uma passagem para o trem do meio-dia. Ela embarcou, chegou ao destino e, por sorte, encontrou uma van saindo logo em seguida. Tudo ajustado! Ela estava indo, tudo escuro, neve para todos os lados, a tundra em volta. Foi quando vi uma van virada no acostamento. O motorista comentou:
    — Aquela foi a van da manhã. Teve um acidente feio hoje, por sorte todos sobreviveram, mas vários passageiros ficaram feridos e foram levados para o hospital. Foi aí que minha amiga entendeu: aquela era a van que ela teria pegado se não tivesse perdido o trem. Depois disso, ela nunca mais reclamou de um atraso. © FemmeDuNord / Pikabu
  • Minha mãe perdeu o relógio favorito dela na praia durante as nossas férias no México. Uns três ou quatro dias depois, estávamos sentados perto da piscina do hotel, e ela comentava o quanto estava triste por ter perdido o relógio. A família na espreguiçadeira ao lado ouviu e perguntou: — Vocês perderam um relógio? Porque nós encontramos um! Eles foram até o quarto buscar o relógio e, para nossa surpresa, era o dela! Mesmo depois de dias na areia e na água salgada, ele ainda estava funcionando perfeitamente. Um verdadeiro milagre! © Avi_ / Reddit
  • No começo da minha carreira, eu estava economizando minhas primeiras poucas e suadas parcelas do salário para comprar um refrigerador. Guardava 500 reais aqui, 500 ali, cortando gastos sempre que dava. Finalmente, chegou o grande dia! Escolhi o refrigerador, paguei feliz e realizada. Só que eu não tinha entendido um detalhe importante: paguei só pela entrega, mas subir o bendito até o meu andar custava à parte. Tive que desembolsar o restante para os entregadores. Quando eles saíram, percebi que restavam algumas moedinhas na carteira e que ainda faltavam 3 dias para o pagamento. Ninguém podia me emprestar. Em casa, só tinha meio pacote de macarrão e um pouco de arroz. Resolvi que compraria um litro de leite e faria mingau até o dinheiro cair. Me vesti, fui para o mercado e, no caminho, olhei para o céu pensando: "Ah, Universo, bem que você podia mandar um dinheirinho, né?" Enquanto passava por um arco do prédio, sorri sozinha pensando que o sinal de celular ali era horrível e, claro, ninguém iria me ouvir. Abaixei os olhos e... lá estava ela: uma nota de 500 reais no canto do arco! Nem pensei duas vezes, peguei o dinheiro e corri para o mercado. Comprei leite, pão, batata, açúcar, óleo e até biscoitos. Ainda sobrou para o transporte. Às vezes, o Universo ouve — mesmo no pior sinal.. © Vatrushka8 / Pikabu
  • Meu marido sempre sonhou, desde criança, em ser assistente de maquinista de trem. Já tinha até escolhido a escola técnica e estava se preparando para entrar. Mas, um dia, no fim da primavera, a mãe dele encontrou por acaso um anúncio no jornal sobre inscrições para uma escola de aviação. Sem pensar muito, ela fez as malas do filho, deu um pouco de dinheiro, um bilhete de trem e o mandou para lá. Ele se formou, voou por 30 anos e hoje não consegue imaginar a vida longe do céu e dos aviões. © Svetlana Rykovanova / Dzen
  • Na época da faculdade, fiz um exame de sangue durante um check-up médico. Dias depois, fui chamada à clínica e me informaram que tinham encontrado um tal antígeno australiano no meu sangue. Resultado? Me internaram na ala de doenças infecciosas — três dias antes do Ano Novo! Chorando, fiz as malas e fui para o hospital. No meio da escada, cruzei com um rapaz simpático, que também estava internado. Por ironia do destino, logo descobriram que não havia nada de errado comigo: os exames tinham sido trocados. Mais impressionante ainda foi que, depois de 10 dias cercada por pacientes com hepatite, eu não peguei absolutamente nada. O tal rapaz, porém, não deixou a oportunidade escapar. Conseguiu meu endereço em troca de uma barra de chocolate com uma enfermeira, se deu alta e apareceu na minha casa. Hoje, estamos juntos há 31 anos e temos um filho de 28. Às vezes, a vida surpreende com finais mais felizes do que a gente espera © Elena / Dzen
  • Uma vez, levei algumas anotações para ajudar um cara por quem eu estava apaixonada a estudar para uma prova. Ficamos conversando no corredor da escada, ele nem me chamou para entrar, e o papo estava bem sem graça. Foi aí que a realidade bateu: ele estava me deixando claro que entre nós não haveria nada além de amizade. De repente, dois amigos dele apareceram, chamando para sair e se divertir — ou pelo menos pedindo dinheiro emprestado. Ele recusou, dizendo que tinha prova no dia seguinte. Então soltei, do nada:
    — Eu empresto o dinheiro, mas só se eu puder ir junto com vocês!
    Eu estava triste, queria me distrair... e me distraí mesmo. Um dos amigos daquele dia é meu marido há mais de 20 anos. Em breve, vamos celebrar nossas bodas de prata! © Inga Borodina / Dzen
  • Uma vez, fui para um vilarejo próximo à minha cidade e enfiei o carro na lama até o teto. Na volta, resolvi lavar o carro e percebi que tinha perdido a placa dianteira. Fiquei chateado, mas fazer o quê? No fim do dia, voltando para casa, vi um carro atrás de mim piscando os faróis. Encostei, achando estranho, e o motorista desceu... com a minha placa na mão! Ele contou que a encontrou perto de uma poça de lama e, quando viu as mesmas letras e números no meu carro, veio atrás. Fiquei pasmo! Se ele tivesse passado alguns segundos antes ou depois, nunca nos encontraríamos. Vi os números e pensei: é o cara da lama — disse ele. Sorte inacreditável! © Overheard / VK
  • Oito anos atrás, tive uma clássica crise de meia-idade. Meu trabalho, onde ocupava um cargo importante, deixou de me trazer qualquer satisfação e virou pura rotina. Os colegas começaram a me irritar, e eu estava exausta daquele estilo de vida. Fui até meu chefe, expliquei a situação e avisei que começaria a procurar outro emprego, dando tempo para ele encontrar alguém para me substituir. Planejava achar algo novo em uns três meses. No mesmo dia, recebi uma ligação de uma velha amiga. Ela estava desesperada para trabalhar em qualquer posição na área cultural: faltava 1 ano e meio para completar o tempo necessário para se aposentar com benefícios. Ela era pianista por formação. Entrei em contato com um diretor de centro cultural que conhecia, tentando ajudar. Só que, no momento, eles não precisavam de um pianista. Precisavam, no entanto, de um líder para um coral infantil. Foi aí que a ficha caiu: era exatamente o que eu procurava! Sou formada como professora de canto, mas nunca tinha trabalhado na área. Quinze minutos depois, eu já estava sentada no escritório do diretor fazendo a entrevista. Oito anos se passaram desde então. Já me aposentei, mas não penso em parar. Amo meu trabalho! Criei minha “pequena nação”, com pequenos artistas que me trazem alegria todos os dias. Nunca me arrependi dessa decisão. Trabalho, finalmente, com prazer. © White Bim White Ear / Dzen
  • Depois do divórcio, tentei conhecer alguém novo, mas não tive sucesso. Um dia, desabafei com o motorista do meu chefe, reclamando:
    — Onde será que dá para encontrar um homem decente? Alguma dica?
    Para minha surpresa, ele respondeu:
    — Na verdade, eu gosto de você há muito tempo. Que tal um encontro
    Eu fiquei sem palavras! Nunca imaginei algo assim, pensava que ele era casado e feliz. Além disso, raramente trabalhávamos juntos e eu nunca tinha pensado nele dessa forma. Dois anos se passaram desde aquele dia, e estamos juntos até hoje. A vida tem mesmo suas surpresas, e essa foi uma das melhores.. © Svetlana L. / Dzen
  • Minha filha se viu em uma situação complicada: sozinha, com três filhos pequenos, vivendo em uma cidade grande. Não tinha ninguém para ajudar a buscar os mais novos na escola e na creche. Enquanto pensava no que fazer, caminhando pelo parque, viu uma senhora sentada em um banco. Sem pensar muito, tomou coragem, sentou ao lado dela e perguntou:
    — A senhora não gostaria de trabalhar como babá?
    Para sua surpresa, a mulher ficou feliz:
    — Nossa, você acredita que eu estava aqui pensando justamente nisso? Moro sozinha, meus filhos se mudaram, meu marido faleceu há um ano, e eu não sei o que fazer com tanto tempo livre. Adoraria cuidar das crianças! Foi assim que as duas se encontraram. Uma precisava de ajuda, e a outra de propósito. © Ippolit Matveyevich / Dzen
  • Eu estava procurando um filhote de uma raça específica, mas todos os criadores e abrigos que encontrei pediam uma pequena fortuna — milhares de dólares por um único filhote. Um dia, por acaso, passei por uma senhora passeando com dois cães exatamente da raça que eu queria. Nas mãos, ela segurava uma caixa de transporte cheia de filhotes. Parei para conversar com ela e descobri que os filhotes tinham sido um acidente: o macho dela cruzou com uma fêmea que ela havia acolhido temporariamente de um abrigo. Ela estava procurando lares para os filhotes e, para minha sorte, me entregou um por um preço simbólico — só o valor das vacinas que ele já havia tomado. Hoje, 13 anos depois, minha cachorra ainda está comigo. É teimosa e carinhosa ao mesmo tempo — exatamente como tinha que ser. © Autor desconhecido / Reddit
  • Há alguns anos, peguei um avião rumo ao ponto de partida do meu tão sonhado mochilão de um ano pelo país. Eu havia economizado durante dois anos inteiros para essa viagem e mal podia esperar para começar. Levei comigo tudo o que tinha: 6,5 mil dólares em dinheiro, minha passagem, passaporte e carteira de motorista, tudo guardado em um plástico transparente. Assim que entrei no avião, coloquei o envelope no bolsão do assento à minha frente... e acabei pegando no sono. Chegamos ao destino, meu tio foi me buscar, e só dois dias depois me dei conta: o envelope não estava comigo! O desespero bateu. Liguei para o aeroporto e para a companhia aérea, mas nada: ninguém tinha encontrado o tal envelope. Foi um dos piores dias da minha vida. Foi então que meu telefone tocou. Era um amigo, dizendo que estava há três dias tentando me encontrar! Ele contou que tinha viajado no mesmo avião depois de mim e começou a passar mal. Procurando um daqueles saquinhos de emergência no bolsão do assento, ele acabou puxando o meu envelope! Ele disse que não conseguia acreditar no que estava vendo. Ele me enviou de volta os documentos e todo o dinheiro. Graças a ele, consegui finalmente realizar meu sonho e partir para a viagem. Isso aconteceu há 9 anos, e, desde então, eu ligo para ele todo dia 23 de abril para agradecer — a ele e ao destino por terem me salvado. © cukiman / Reddit
  • Isso aconteceu há muito tempo. Eu e meu marido, dois estudantes sem um tostão, estávamos prestes a passar o Ano Novo quase sem dinheiro. Triste? Sim. Mas fazer o quê? Fui ao mercado tentar comprar alguma coisa para a ceia. O lugar estava lotado, as filas pareciam intermináveis, e o chão estava coberto de serragem para evitar escorregões. Nem tive tempo de entender o que aconteceu: alguém me empurrou, e eu fui parar no chão, escorregando nos benditos resíduos. Doeu, fiquei indignada, mas me levantei e abaixei para pegar a luva que tinha caído. Foi aí que vi: embaixo dela havia um rolinho de dinheiro! Naquele momento, parecia até um milagre de Ano Novo. E, graças a isso, nossa festa foi garantida — e que festa nós fizemos! © tatiana yermolova / Dzen
  • Minha filha estava indo em uma viagem de trabalho, levando uma malinha com roupas e o notebook da empresa — que também continha o dinheiro da firma. Já dentro do táxi, ela percebeu, desesperada, que o notebook não estava com ela! Voltou correndo para o trem, mas os funcionários garantiram que não haviam encontrado nada. Em prantos, ela saiu do vagão e se sentou em um banco ali na estação. Era inverno, o dia ainda estava escuro, e ela ficou lá, chorando de nervoso. De repente, percebeu algo no outro canto do banco... Era o notebook dela! Inteiro, intacto, com tudo dentro. Depois, ela lembrou: quando desceu do trem, tinha se sentado exatamente naquele banco, mexido no que precisava dentro da mala, se levantado e saído com o carrinho — deixando o notebook para trás, sem nem perceber. Um verdadeiro milagre! © Marina Samarina / Dzen

No transporte público acontecem os mais inacreditáveis e engraçados episódios — e nosso artigo está aqui para provar isso!

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