20 Funcionários revelaram as regras mais bizarras de seus empregos

Gente
há 11 meses

A maioria de nós sabe que existem algumas regras de trabalho que devemos seguir, como ser pontual, respeitar os colegas e cumprir as tarefas. Mas algumas empresas levam isso a um outro nível e impõem políticas que são, no mínimo, estranhas e às vezes até absurdas. Internautas compartilharam nas redes sociais as regras mais bizarras que seguem no trabalho e algumas delas vão te deixar de queixo caído. Confira, a seguir, 20 histórias de funcionários que têm que lidar com regras inusitadas no seu dia a dia.

  • Eu trabalhei em um lugar onde não era permitido se virar ou conversar com a pessoa ao lado. Tínhamos que ficar sentados em um banquinho sem nos levantarmos ou virarmos. Para beber água, era necessário levantar a mão para que alguém trouxesse para nós. Além disso, só era permitido ir ao banheiro uma vez de manhã, depois das 10h, e somente uma pessoa podia ir por vez. Também era permitido ir ao banheiro depois das 15h. Isso acontecia em uma loja de artefatos de papel. Eu saí de lá. ©️Vania Oliveira/ Facebook
  • Eu trabalho em um lugar onde o cabelo precisa estar sempre cortado, seguindo um padrão. A barba precisa estar feita e o uniforme impecável. Tenho horário para entrar, mas não tenho para sair. Estou disponível 24 horas por dia. Às vezes, recebo uma ligação no final de semana informando que tenho 4 horas para chegar ao trabalho e sair em uma viagem a serviço, sem data para voltar. Algumas dessas viagens podem durar meses e podem ser perigosas. O lugar em que trabalho é mal falado pelas pessoas, que acreditam que eu não faço nada. Além do expediente normal, temos uma escala de plantão e, no dia seguinte, cumprimos o expediente normalmente. Eu sou da Marinha. ©️Nicola Marin/ Facebook
  • Uma vez trabalhei como cuidadora de idoso para uma família de médicos com uma boa condição financeira. No entanto, eles me pediam para levar minhas refeições para três dias consecutivos, assim como a água. Em uma ocasião, estava com tanta fome que peguei uma banana e fui comer escondida no banheiro, mas acabei recebendo uma advertência verbal. Disseram que se eu quisesse comer banana, deveria trazer de casa. Isso me fez refletir sobre as diferenças entre classes sociais, pois, em minha percepção, pessoas com menos recursos seriam mais propensas a compartilhar e dividir um cacho de banana. ©️Débora Daiane/ Facebook
  • Trabalhei em um lugar onde eu tinha diversas responsabilidades, como regar as plantas em dias diferentes (e eram muitas plantas), realizar a limpeza do banheiro, tirar o lixo, remover poeira, passar aspirador, lavar a louça suja pela dona do escritório, arrumar sua sala e abrir as janelas, tudo isso diariamente. Além disso, eu atuava como secretária, contadora e era encarregada das mídias digitais. Para complicar ainda mais, ela adicionou à minha lista de tarefas fazer a contabilidade de um buffet de uma amiga dela. No entanto, acabei decidindo pedir demissão porque ela não queria mais pagar o vale-refeição e o vale-transporte. Ela esperava que eu usasse o meu passe de estudante para cobrir as despesas de transporte. Além disso, havia dias nos quais ela escondia sujeiras para que eu não encontrasse e saía procurando coisas para reclamar. Quando não encontrava, inventava novas tarefas, como limpar os armários e as louças neles guardadas, por exemplo. Embora meu cargo fosse de Auxiliar Administrativo, acabei me tornando uma escrava dela. Cheguei até a receber a incumbência de pesquisar materiais escolares para a sobrinha dela, mas acabei não realizando essa tarefa. Fiquei apenas 5 dias lá antes de decidir sair. ©️Lara Daniela/ Facebook
  • Eu trabalhei em uma empresa onde meu supervisor me instruiu a não ser educada, afirmando que minha educação seria prejudicial para mim. Em outra empresa, não era permitido o uso de esmalte, brincos ou batom. Houve uma ocasião em que recebi uma advertência porque meu supervisor ligou para o meu celular pessoal em um domingo à tarde e eu não atendi (vale ressaltar que meu horário de trabalho era de segunda a sexta-feira). ©️Yara Martins da Silva/ Facebook
  • Trabalhei em um lugar onde minha gerente nos obrigava a vender produtos vencidos, simplesmente porque ela não sabia fazer pedidos adequadamente e sempre exagerava nas quantidades. Era uma franquia de alimentos, onde eu trabalhava 9 horas por dia sem intervalo e tinha que trazer comida de casa, pois não era permitido sequer comer um pão de queijo lá. Essa franquia era uma porcaria em termos de qualidade dos produtos. Além disso, não nos era permitido sentar e tudo isso era uma política imposta de cima para baixo. ©️Jessica Cristina/ Facebook
  • Trabalhei em um lugar onde as pessoas acreditavam que eu deveria tolerar gritos e insultos, e a única reação aceitável seria me trancar no banheiro para chorar. Quando perceberam que eu não estava disposta a aceitar esse tipo de tratamento, disseram que se eu não estivesse satisfeita, deveria pedir para sair. Adivinhem o que aconteceu? Sim, eu saí, porque não sou um animal para ser tratado dessa forma. Logo depois de sair, eles começaram a questionar todas as minhas colegas de trabalho sobre o meu paradeiro. ©️Cristal Bernardo/ Facebook
  • Trabalhei em um escritório onde minha chefe me insultou porque coloquei uma exclamação no final do “bom dia” em um e-mail. Ela também controlava minuciosamente o espaçamento do título quando eu precisava emitir documentos para enviar aos clientes, o que era bastante exagerado. Ela era completamente descontrolada. Além disso, ela me fazia ir até a copiadora e passar um longo tempo esperando pelas impressões dos trabalhos de faculdade de sua filha, que sempre eram enviados para mim quase na hora de encerrar o expediente. Isso era extremamente frustrante. 😡 ©️Betania Nunes/ Facebook
  • Quando eu tinha vinte anos, na década de 1970, trabalhei em uma empresa em que as mulheres eram proibidas de se casar. Quando a empresa descobria que uma funcionária estava casada, ela era demitida, com o objetivo de evitar qualquer prejuízo decorrente de afastamentos relacionados à maternidade. Devido a essa política discriminatória, acabei permanecendo lá por apenas oito meses. ©️Eduvirges Ferreira/ Facebook
  • Eu passei por uma situação constrangedora durante uma reunião que ocorria praticamente em um ginásio. Eu estava usando um chapéu por causa do sol. O que seria o meu chefe, em voz alta, pediu para que eu retirasse o meu chapéu, o que fez com que todos me olhassem. Perguntei o motivo e ele respondeu que em reuniões não se usa chapéu. Eu fiquei surpresa e disse a ele: “O quê?”. Ele repetiu que ninguém usa chapéu em suas reuniões. Foi então que respondi que, em vez de se preocupar com o meu chapéu, ele deveria se preocupar em pagar os salários em dia, que estavam atrasados há três meses. Simplesmente virei as costas e fui embora, e muitas pessoas saíram junto comigo. Apenas ao ver como seria o futuro chefe, percebi que até para ser um bom patrão é preciso saber liderar. Um bom patrão não dá ordens, ele faz pedidos, e tudo acontece de forma perfeita. ©️Sonia Azevedo/ Facebook
  • Fui obrigada a trocar minha camiseta, pois a que eu estava usando foi considerada “não apresentável”, simplesmente por ter uma manga mais curta. Estávamos enfrentando um calor intenso e a empresa nunca forneceu uniformes. Trabalhava em uma escola de informática e era constantemente enviada para outras escolas da cidade, para realizar “pesquisa de preços” (quase como uma espiã). Após alguns meses, a empresa fechou e nunca mais reabriu. ©️Laysla Fernanda Santos/ Facebook
  • Sou professora e tenho um corpo com curvas, incluindo um quadril grande. Costumo usar vestidos na altura dos joelhos, mas no trabalho uso calças ou bermudas. Em um dia especial, durante a festa da escola, decidi ir vestida com um vestido. No entanto, fui recebida com comentários desrespeitosos, dizendo que eu estava nua e que estava toda exposta. Fui chamada de gorda indecente e outras ofensas. Vale ressaltar que eu havia chegado à escola às 9h como voluntária, embora só fosse necessário estar lá às 12h. Desanimada com os insultos, decidi voltar para casa e trocar de vestido, optando por um modelo com o mesmo comprimento, mas menos justo na área do busto. Surpreendentemente, esse segundo vestido foi considerado aceitável. O problema não era o comprimento do vestido, mas sim, o fato de eu estar bonita e feliz demais para algumas pessoas que me insultaram. ©️Addy Braga/ Facebook
  • Trabalhei em uma empresa na qual fizeram uma reunião com as mulheres para discutir e planejar a agenda do ano, definindo quem poderia engravidar, limitando a apenas duas pessoas por setor. Obviamente, questionei essa decisão, pois não cabe a eles decidir sobre a vida pessoal de ninguém. Na semana seguinte, era o meu dia de folga no domingo, que ocorria a cada 45 dias. Contudo, uma nova funcionária entrou e pediu que eu trocasse de folga. Expliquei que não era possível, pois já tinha um compromisso agendado, conforme minha folga programada a cada 45 dias. Infelizmente, ela reclamou com a gerente e, na semana seguinte, fui demitida. ©️Camila Betencorte/ Facebook
  • Certa vez, eu trabalhava na recepção de uma fábrica de sorvete e ocorreu um vazamento de amônia, causando um cheiro insuportável. Todos os funcionários precisaram sair do escritório, mas quando eu estava prestes a sair, minha chefe me pediu para permanecer na recepção, alegando que o telefone não poderia ficar tocando. Fiquei frustrada com a situação. ©️Mayara Kissia/ Facebook
  • Eu trabalhei em uma empresa que operava na casa dos empregadores. Como eles pagavam salários a cada três meses, devido à falta de dinheiro, nós fazíamos as refeições no local. Em uma ocasião, levei bananas da terra para fritar e comer no café da manhã. Quando a patroa sentiu o cheiro, ela começou a gritar comigo na frente de uma cliente, pois ela não gostava de banana e não suportava o cheiro. Ao explicar que era a única coisa que eu tinha para comer, ela começou a chorar, me chamou para seu escritório e disse para eu nunca mais envergonhá-la daquela forma. Ela afirmou que os clientes poderiam ter uma imagem negativa da empresa por causa disso. ©️Aline Cavalcante Queiroz/ Facebook
  • Trabalhei em um escritório de engenharia onde o dono incentivava conflitos entre os funcionários, para evitar que conversássemos sobre assuntos além do trabalho. Ele eliminou os intervalos para café das 10h e das 15h, alegando que não deveríamos parar para tomar café, mas sim, trabalhar enquanto tomávamos café. Não tínhamos acesso a e-mails nem ramais. Quando eu precisava solicitar catálogos de fornecedores, tinha que pedir ao dono, para que ele solicitasse à secretária e esperar pela boa vontade dela para fazer a ligação. Obviamente, ela nem sabia o que pedir aos fornecedores. Realizei um projeto de subestação usando as normas da concessionária de energia que eles tinham, mas essas normas eram de 10 anos atrás. Como resultado, ocorreram problemas, pois as normas já haviam sido atualizadas. Recebi uma repreensão sem entender o motivo até descobrirmos que as normas haviam mudado. Descobri isso em casa, por meio da minha própria internet. Quando relatei isso ao dono, ele me perguntou se eu não tinha impresso a nova norma. ©️Sergio Lima/ Facebook
  • Tive uma chefe que exigia que andássemos em velocidade acelerada na empresa, mesmo em um local com piso frio, que era diariamente limpo com produtos que deixavam a superfície escorregadia. Além disso, todas as segundas-feiras havia uma missa em uma capela improvisada dentro do escritório e a presença era obrigatória. Também, existiam catracas em todas as entradas e saídas dos setores e, em caso de demissão, um colaborador do departamento de Recursos Humanos acompanhava a pessoa até a saída, junto com dois seguranças. Fiquei chocada com a forma como tudo isso era conduzido, nunca havia presenciado algo tão absurdo. ©️Gladys Glédis/ Facebook
  • Eu trabalhei em uma empresa com uma carga horária de 8 horas e 23 minutos por dia. Quando chegava, registrava meu ponto de entrada e, ao completar a carga horária, registrava novamente para sair. Isso acontecia todos os dias. No dia seguinte, meu supervisor me chamava para reclamar porque eu tinha ido embora enquanto os outros ainda estavam trabalhando. Ele constantemente chamava a minha atenção, como se eu estivesse fazendo algo errado, mesmo cumprindo minha carga horária de trabalho diariamente. Eu nunca deixei de cumprir minhas obrigações relacionadas ao trabalho, está claro. ©️Herjane Adorno/ Facebook
  • Eu trabalhei em uma empresa que decidiu instalar um portão eletrônico, mas colocaram a chave de abrir ao lado da minha mesa. Como havia pessoas que chegavam ao meio-dia, esperavam que eu ficasse alerta para abrir o portão (no meu horário de almoço). Perguntei se receberia um pagamento adicional ou se me dariam mais tempo de almoço, mas disseram que não. Esperavam que eu fizesse esse favor para eles. Confesso que até consideraria fazer esse favor, mas todos eles saíam para almoçar em restaurantes e se divertir, enquanto eu era a única pessoa dentro do escritório. Foi aí que comecei a sair também. ©️Jéssica Carvalho/ Facebook
  • Trabalhei em uma pré-escola onde a coordenadora pedagógica era louca. Ela exigia que a equipe de limpeza coletasse até os menores pedaços de papel dos cestos de lixo das professoras, separando-os em sacos plásticos, para que ela guardasse. Ela acumulava uma grande quantidade de lixo nos depósitos da escola e depois me obrigava a verificar se as funcionárias da limpeza não haviam descartado nenhum pedaço de papel, exigindo que eu revirasse os sacos de lixo antes do final do expediente. Além disso, ela proibia qualquer forma de amizade entre a equipe e acreditava que eu era seus olhos na escola. Todos os dias, eu era submetida a um interrogatório para saber se alguém estava cultivando amizades ou falando algo sobre ela. Vale ressaltar que a sala dela era tão cheia de lixo que me sentia como se estivesse em um episódio do programa “Acumuladores Compulsivos”. Ela também me proibia de sair com qualquer colega de trabalho fora do horário de expediente e, se ela suspeitasse que eu estava criando amizade com alguém, chamava minha atenção gritando comigo na frente de todos. Foram anos muito difíceis! Acabei desistindo da carreira na pedagogia por causa dela. ©️Monica Edwar Ehrenfried/ Facebook

A coragem é um traço humano que nos impulsiona a tomar decisões audaciosas em busca de uma vida mais satisfatória. Conheça outras histórias de pessoas determinadas que disseram adeus aos seus trabalhos e, com uma determinação invejável, deram uma lição nos seus chefes.

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Não são exatamente "regras bizarras", mas, na maioria, "regras desrespeitosas e até desumanas (e bizarras)". Cada pessoa horrível! Tem gente que acha que porque tem um negócio ou gerencia um, é melhor que os outros e pode humilhar e destratar os demais. Lamentável.

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