20+ Fatos sobre os antigos romanos que nos parecem bizarros, mas eles consideravam como norma

Curiosidades
há 3 anos

Quando pensamos na Roma Antiga, imediatamente vem à nossa mente imagens das lutas espetaculares dos gladiadores, os festins exuberantes e desenfreados, as mulheres independentes tecendo intrigas pelas costas dos homens. Mas o que é verdade e o que é apenas ficção, mostradas de forma espetacular nos filmes de Hollywood?

Nós, do Incrível.club, mergulhamos de cabeça na Antiguidade e decidimos descobrir como os romanos realmente eram, como trabalhavam e descansavam e se realmente eram tão diferentes de nós.

  • O homem tinha poder absoluto sobre os membros de sua família: ele podia vender seus próprios filhos como escravos, forçá-los a se casar ou a se divorciar. Mesmo os filhos adultos, tendo suas próprias famílias, não eram considerados pais de família e realmente não podiam possuir propriedades enquanto seus pais fossem vivos.

  • O domínio do pai sobre a filha permanecia inalterado, mesmo quando ela se casava. Seu marido não tinha nenhum poder legal sobre ela, e isso pode ser considerado o principal motivo da independência das romanas, se comparada à posição das mulheres em muitas outras culturas antigas.

  • Embora as mulheres na Roma Antiga fossem cidadãs, elas não tinham direito de votar ou ocupar cargos políticos. No entanto, não eram proibidas de fazer negócios. Mulheres de classe alta possuíam e gerenciavam empresas de transporte marítimo, fábricas de tijolos e ajudavam seus maridos a administrar os negócios. Curiosamente, as leis do período imperial, destinadas a punir as mulheres por adultério, não se aplicavam àquelas que tinham um negócio ou uma loja.

  • As mulheres nobres se casavam muito cedo, a partir dos 12 anos; os homens, em média, aos 25. Sob o imperador Augusto, o casamento e a procriação eram incentivados pela legislação e para os jovens que não se casassem, punições eram previstas.

  • O casamento era uma espécie de contrato de negócio. O pai escolhia maridos e esposas para suas filhas e filhos, com foco na criação de uma aliança mutuamente benéfica, tanto política quanto economicamente. Um casamento por amor era raro.

  • Não havia necessidade de assinar nenhum documento para se casar. A cerimônia era considerada legal se contasse com pelo menos 10 testemunhas. Organizava-se um grande banquete seguido por um alegre cortejo com tochas e flautistas, do qual todos podiam participar, e que seguia da casa da noiva à residência do noivo.

  • A esposa deveria ser incondicionalmente leal ao marido, mas era comum que os homens casados ​​tivessem uma amante. As esposas nada podiam fazer a respeito, porque na sociedade romana esse comportamento masculino era considerado normal e até previsível.

  • Qualquer um dos cônjuges poderia dar início ao divórcio, mas deveria haver motivos fortes para isso: a infertilidade da esposa, o abuso do marido, o adultério.

  • Os prédios de apartamentos na Roma Antiga eram um excelente exemplo de desigualdade social. Os andares inferiores eram ocupados por cidadãos mais abastados: os cômodos eram espaçosos, com acesso à água e banheiros, e o aluguel era cobrado anualmente. Os mais pobres viviam nos andares superiores, geralmente com toda a família ocupando um único quarto, sem acesso à água e banheiros, sofriam com o calor, no verão e com o frio, no inverno. O aluguel era cobrado diariamente e a família vivia o medo constante de ser despejada.

  • Sabe-se que os romanos antigos foram os pioneiros na criação de uma rede de esgotos, mas nem todos sabem que seus sanitários eram equipados com uma espécie de descarga: embaixo dos assentos havia um canal de água corrente que servia para escoar os resíduos.

  • Os cidadãos que podiam pagar, mandavam seus filhos e filhas para uma escola particular, que lembra a moderna em sua estrutura. Na primeira fase, as crianças de sete anos aprendiam a ler, escrever e aritmética; aos 12, os alunos eram transferidos para o ensino médio e estudavam literatura grega e romana; e, aos 16 anos, os alunos mais ricos iniciavam seus estudos na escola de retórica. Como a educação era cara, a de muitas crianças se limitava à primeira fase.

  • Os professores raramente tinham suas próprias salas de aula, eles precisavam alugar um espaço e muitos ensinavam nas calçadas de locais públicos, onde os alunos tinham de suportar o barulho do tráfego, pedestres e o mau tempo.

  • maioria dos romanos fazia sua refeição principal das 16h00 às 18h00, enquanto de manhã e ao meio-dia, comiam lanches leves, às vezes apenas pão. Os pobres comiam principalmente painço, que os cidadãos ricos de Roma consideravam adequado para o gado. A dieta diária de uma pessoa de classe média incluía cereais, pães, vegetais, azeite de oliva. Os ricos também podiam comprar carne e especiarias importadas.

  • Há um equívoco comum de que os romanos antigos eram tão exagerados em suas refeições que ao lado dos salões de banquetes haviam os vomitórios — espaços nos quais os convidados podiam esvaziar o estômago e continuar a comer. Porém, isso é um mito, os vomitórios eram as passagens largas de anfiteatros ou estádios por onde a multidão entrava e saía.

  • Em geral, os romanos trabalhavam seis horas por dia, do amanhecer ao meio-dia. A tarde era dedicada ao relaxamento: tanto ricos como pobres adoravam assistir às lutas de gladiadores, corridas de carruagem, teatro e frequentavam os banhos públicos.

  • Na Roma Antiga, o imperador garantia sua popularidade ao construir banhos públicos. Afinal, eles eram muito apreciados pelos cidadãos romanos, que os consideravam um lugar de descanso, comunicação e, às vezes, de negócios. Normalmente eram visitados uma ou duas vezes por semana, a taxa era baixa e nos feriados nem cobravam. Um banho típico consistia em três cômodos (morno, quente e frio), incluía piscinas e áreas para exercícios.

  • Costumamos acreditar que em um duelo de gladiadores, na maioria das vezes, sobrevivia apenas um deles. Mas, na verdade, segundo os historiadores, essa crueldade provavelmente era uma exceção à regra. Os gladiadores eram um investimento caro e a maioria dos proprietários não queria perdê-los. Em vez de lutar contra outros humanos ou leões, os gladiadores eram mais propensos a lutar contra javalis.
  • Em nossa época, acreditamos que o gesto do polegar levantado significava “vida” para um gladiador. No entanto, muitos historiadores sustentam que, independentemente da direção, o polegar saliente simbolizava a espada e significava um fim trágico para o gladiador, enquanto o polegar escondido com o punho fechado, simbolizava a espada na bainha e concedia vida ao lutador.
  • O suor dos gladiadores na Roma Antiga era um “produto” muito procurado. Mulheres ricas estavam dispostas a pagar um alto preço pelo suor e sujeira dos corpos de gladiadores famosos para usá-los como creme facial ou adicionar a perfumes.
  • Inicialmente, a toga era usada por cidadãos romanos de ambos os sexos, mas depois passou a ser prerrogativa exclusivamente masculina; as mulheres, os escravos e as pessoas no exílio eram proibidos de usar esse vestuário. Havia togas de diferentes tipos que possibilitavam determinar a posição social do proprietário. Na vida cotidiana, os romanos usavam túnicas de linho e lã. Uma túnica curta indicava que seu dono era de classe baixa ou escravo.
  • As mulheres nobres ​​vestiam uma túnica até os tornozelos com mangas compridas e, quando saíam à rua, certamente colocavam um longo xale — palla, que as protegia de olhares curiosos e do mau tempo. As mulheres da “profissão mais antiga” eram obrigadas a usar uma toga. Se uma romana fosse considerada culpada de adultério, também era obrigada usar uma toga como punição.
  • Seios pequenos e quadris largos eram considerados atributos de um corpo feminino ideal. As moças usavam um strofión muito ajustado (cinto de couro macio, o antecessor do sutiã), acreditando que ele inibiria o crescimento dos seios.
  • Como na época não existiam instituições especializadas no ensino de medicina, e qualquer um poderia ser um curandeiro, os médicos geralmente eram considerados charlatões. No entanto, os cirurgiões das legiões romanas eram altamente respeitados por sua capacidade de curar soldados feridos no campo de batalha. Eles criaram uma bandagem de teia de aranha, vinagre e mel, uma combinação que se mostrou vital na rápida recuperação dos guerreiros.

  • Na Roma Antiga, a acne era tratada de maneiras incomuns: usavam carne de jacaré e tomavam banho com manteiga e queijo azedo. O médico da corte do imperador Flávio Teodósio I aconselhava seus pacientes a limparem o rosto com um pano, observando uma estrela cadente.

  • Os romanos antigos foram os primeiros a inventar centros comerciais. Sob o imperador Trajano, foi construído um complexo de edifícios que, no auge da sua popularidade, consistia em mais de 150 lojas, onde se podia comprar alimentos, especiarias, roupas e calçados.

  • Na Roma Antiga, era cobrado um imposto sobre a urina, considerada uma valiosa matéria-prima usada para lavar roupas e clarear os dentes.

Qual curiosidade da nossa seleção lhe pareceu a mais interessante? Você gostaria de visitar a Roma daquela época? Comente!

Comentários

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é claro q parece bizarro, outra época, ne. Mas acho q muitas coisas fazem bastante sentido!

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