19 Internautas relembram os alimentos que detestavam na infância e até hoje evitam comer (Nova seleção)
Quando crianças, acabamos sendo obrigados a fazer algumas coisas que não gostamos muito, por exemplo, vestir uma roupa que não nos agrada, ou comer algo que não nos satisfaz. E por mais que o problema pareça acontecer só com a gente, pode acreditar, eles ocorrem com muitas pessoas na infância. Quando somos colocados sentados à mesa encarando um prato que não suportamos e precisamos comer, seja por obrigação ou por não querermos chatear quem o preparou, não nos resta saída a não ser comer.
Nós, do Incrível.club, reunimos 19 internautas que, ainda na vida adulta, têm questões mal resolvidas com algumas comidas, já que experimentaram pratos que não apreciavam. Confira!
- Quando eu era criança, fomos visitar uma amiga da minha mãe, e ela fez café com leite. Eu não gostei do cheiro e disse que não queria. Minha mãe só me olhou e me disse para tomar. Conclusão: até hoje não tomo leite com café e odeio até o cheiro. Nilzete Oliveira Bonfim Nill/Facebook
- Minha mãe me obrigava a tomar chá preto sempre que eu me sentia mal do aparelho digestivo. Tinha horror à bebida. Hoje não consigo tomar nenhum chá, seja quente ou gelado. Daniela Paes Saraiva Lima/Facebook
- Minha irmã me convenceu a comer uma espécie de pudim de milho em um restaurante quando eu era pequena. Aquilo era tão horrível que ainda sinto enjoo só de lembrar. Passei mais de 20 anos sem conseguir comer milho por conta daquele dia. Luciana Balan Adura/Facebook
- Na minha infância, morava em uma casa com um quintal enorme e nele havia cinco pés de abacate. Na época do fruto maduro, era batida de abacate durante dias (batida com leite, com água, com farinha láctea, cremoso, bem líquido, com pedaços, tudo conforme a criatividade deles). Hoje não consigo comer nada com abacate. Já tentei, mas não consigo. Edna Fátima/Facebook
- A comida da mãe da minha amiga de infância era horrível. Eu nunca queria almoçar lá, mas ela insistia. Uma vez, estávamos almoçando, e a mãe dela precisou sair da mesa para atender a porta. Então, aproveitamos o momento e jogamos toda a comida pela janela. O vizinho do quintal ao lado tinha um cachorro e ele comia tudo. Depois disso, toda vez que eu almoçava lá, dava um jeito de jogar a comida pela janela. 香月 ジョイセ/Facebook
- Minha mãe ia trabalhar e eu e meu irmão ficávamos com nosso padrasto. Ele sempre cuidou da gente muito bem com todo amor do mundo, mas ele fazia feijão com todos os legumes com casca dentro. Era um pesadelo para mim e o meu irmão. Até hoje temos trauma! Glau Guedes/Facebook
- Sempre achei que odiava feijão, até tinha ânsia ao comer e agora como diariamente, muitas vezes puro. Hoje, vejo que o problema não era o coitado do feijão, mas quem o fazia. O meu é definitivamente o melhor que já comi. Bárbara Barbosa/Facebook
- Quando criança, minha mãe fazia o que chamava de “minestra”, que é feijão batido no liquidificador. Eu amo feijão, como até puro, mas batido não consigo, jamais gostei. Ainda bem que minha mãe é ótima cozinheira e nunca mais fez esse negócio. Carmen Van Boemel/Facebook
- Cebola, eu odeio cebola! Absolutamente tudo nela me dá um asco primitivo. Quando eu estava doente, perdi o paladar, experimentei comer cebola para ver se era apenas o gosto que me dava tanta repulsa, mas não deu, até a textura na boca, o ruído que fica na minha cabeça enquanto mastigo. O ódio que tenho de cebola praticamente nasceu comigo e foi alimentado durante anos com meu pai me forçando a comer com ele. Era bife acebolado, fígado acebolado, arroz com cebola, salada com anéis de cebola, cebola frita, cebola bem picadinha no hambúrguer do McDonald’s. Eu comia com ele, mesmo fazendo o possível para deixar a cebola de lado. A comida ficava com aquele gosto hediondo. Eu simplesmente odeio essa criação, cheiro, gosto, textura, aparência, som que faz quando alguém come. E sim, me julguem, sou a fresca que cata cebola e deixa no cantinho do prato. Bruna Araujo/Facebook
- Uma vez passei um perrengue. Eu era bem novo e fui com minha irmã na casa de uma amiga dela e na hora do almoço era ovo frito. Ela que fritou todos, todos moles, a gema escorria no arroz. Odeio ovo mole, me dá ânsia de vômito, mas não podia fazer desfeita. Comi aquele arroz todo amarelo, pedindo a Deus para não passar mal na mesa. Foi uma tortura. Carlos Eduardo Dos Santos/Facebook
- Minha mãe cozinha muito bem, tanto doce como salgado, mas teve uma época da minha infância que ela cismou com uma receita e me fez comer algumas vezes. Tenho nervoso até hoje, “ovos à pomarola”, que consistia em fazer o ovo no molho. Maira Vassao/Facebook
- Uma vez fui almoçar na casa da minha avó, eu tinha uns cinco anos mais ou menos e não comia quiabo. Não gostava, coisa de criança. E ela me fez comer quiabo com arroz sem gosto. Nunca comi algo tão ruim na minha vida. Crislaine Mendes Oliveira Lima/Facebook
- Duas coisas que não como até hoje, arroz cozido com tomate e abóbora refogada. Quando via minha mãe preparar, já sentava à mesa chorando. Comia o feijão sem nada. Por castigo, não podia comer outras misturas. Ela fazia assim para tirar a minha birra, aí desistiu me forçando a comer, mas tive ânsia de vômito. Nunca mais me forçou, depois disso. Lindamir Rehme/Facebook
- Sou traumatizada com sopa! Até hoje, quando ouço a palavra sopa, me vem uma sensação ruim. Resultado de ser obrigada a ficar horas na frente do prato até comer tudo! Uma vez, achei que tinha pouco sal, então a salguei, depois coloquei açúcar e ficou pior ainda. Minha mãe poderia ser minha cúmplice e sumir com o prato, mas ela seguia à risca o que meu pai queria! Marta Bonazzi Machado/Facebook
- A comida da minha mãe sempre foi uma delícia, mas no dia da faxina, para não perder tempo, ela esquentava as sobras da janta tudo na mesma panela, arroz feijão, a mistura. Eu não gostava, chorava e não comia. Até hoje não consigo pensar naquele mexidão. Adriana Souza/Facebook
- Minha mãe não é muito boa na cozinha, ela não tem paciência para preparar nada, não corta os legumes, só os pica e os coloca direto na panela. Quase não usa tempero além de alho, sal e pimenta-preta. Não tem paciência para deixar a carne fritar/refogar e geralmente cozinha a carne em todas as receitas deixando-a sempre branca. Aí dizia que eu não comia nada quando criança. Aline Weiler/Facebook
- Minha mãe toda semana colocava eu e a minha irmã para tomar suco de beterraba. Era péssimo, eu odiava! Chorávamos por horas. Jogávamos o suco na planta, ou chamávamos o vizinho para tomar. Então, ela começou a colocar beterraba escondida nas comidas, como no feijão, na gelatina. Até hoje não como beterraba. Thalita Camargo/Facebook
- Eu era uma criança meio tímida, daquelas que aceitavam tudo por educação. Por conta disso, acabei comendo e bebendo muitas coisas que não gostava. Um exemplo: na casa da minha madrinha todos amavam uva enquanto eu detestava, mas sempre que estava lá tomava refrigerante ou suco da fruta. Já na minha tia, local em que passava férias, ela sempre me dava suco de caju, e adivinhem? Eu também não gosto, mas tomava mesmo assim.
- Não sou fã de carré. Minha mãe cozinha muito bem, mas ainda assim esse alimento não me desce. No entanto, por muitos anos eu o comi. Achava que se eu lhe dissesse, ela ficaria chateada ou algo do tipo, então, por muito tempo, comi sem reclamar. Hoje em dia já me livrei disso, então, no dia de carré, eu como um ovo, ou ela aproveita para fazer quando não estou em casa.
Qual prato até hoje você não pode ver na sua frente? Tem alguma história parecida, em que precisou comer coisas que não gostava? Conte para a gente nos comentários!