QUE LEGAL E ESTRANHO MAS ACHEI LEGAL
19 Filmes com roupas magníficas que levaram o Oscar de melhor figurino
No século XXI, 19 filmes ganharam o maior prêmio da Academia, um Oscar, na categoria de melhor figurino. Como regra geral, este prêmio é recebido por produções com imagens recriadas com fidelidade à época da história. Normalmente, o visual é avaliado como um todo, incluindo também penteados e maquiagem. Por isso, muitas vezes uma produção recebe várias estatuetas. Além do mais, o próprio filme pode ser bastante medíocre e não receber prêmios por interpretação ou roteiro, embora às vezes resulte em combinações mais do que agradáveis.
O Incrível.club adverte: este post pode despertar em você um grande desejo de renovar seu guarda-roupa.
Pantera Negra, 2018
Figurinista: Ruth E. Carter.
Para criar imagens de super-heróis com estilo, foram misturados elementos futuristas, roupas tradicionais africanas e acessórios de alta-costura. De acordo com Ruth Carter, todo esse tempo ela tinha diante de seus olhos fotografias de roupas africanas autênticas e joias raras com conchas, além de exemplos de piercing e body-art.
Trama fantasma, 2017
Figurinista: Mark Bridges.
Os acontecimentos do filme ocorrem logo após a Segunda Guerra Mundial, quando, na época, duas casas de moda reinavam no mundo: a de Londres e a de Paris. Bridges tomou como base a primeira. Ele estudou várias biografias de designers ingleses muito pouco conhecidos (Peter Russell, Hardy Amies e Michael Donellan), reunindo todos os seus talentos e “truques”.
Animais Fantásticos e Onde Habitam, 2016
Figurinista: Colleen Atwood.
A peça central dos figurinos de todo o filme é, claro, o casaco de Newt Scamander, com 12 cópias idênticas para as gravações. Ele tem uma cor azul petróleo, ou, como Colleen Atwood chama, pavão real escuro. Em geral, o corte da roupa corresponde à forma adotada na década de 1920.
Mad Max: Estrada da Fúria, 2015
Figurinista: Jenny Beavan.
Curiosamente, além de um Oscar de figurino, o filme ganhou prêmios em mais cinco categorias, incluindo maquiagem. Todos os personagens estavam vestidos em um estilo apocalíptico, cujos principais atributos têm como base o couro gasto, fivelas e sujeira.
O Grande Hotel Budapeste, 2014
Figurinista: Milena Canonero.
Como a linha principal deste filme é irônico-utópica, decidiu-se apostar nas cores das fábulas e do arco-íris. As cinco primeiras incluem vermelho, rosa, amarelo, dourado e roxo como a principal. Não foi casual nem a escolha do tecido: o feltro. Canonero disse em uma entrevista que este é o tecido que mais frequentemente é usado na fabricação de uniformes militares: isso deve ter causado nos espectadores mais exigentes uma sensação de desastre iminente.
O Grande Gatsby, 2013
Figurinista: Catherine Martin.
É curioso que o filme original, rodado em 1974, também recebeu o Oscar de melhor figurino. A Prada, assim como a Tiffany & Co. e a Brooks Brothers, participaram da criação dos figurinos para o filme de 2013. É por isso que a empolgação em torno do vestuário surgiu antes mesmo do trabalho chegar à grande tela. E a estreia logo levou à criação de muitas coleções de vestidos de moda inspirados em O Grande Gatsby.
Anna Karenina, 2012
Figurinista: Jacqueline Durran.
Em busca de inspiração, Durran examinou imagens da década de 1950 em que havia um equilíbrio perfeito entre a sobriedade das formas e seu romantismo. Em outras palavras, não havia um vínculo estrito ou propósito claro para atender ao momento histórico para criar um filme. A confiabilidade das roupas foi limitada à silhueta.
O Artista, 2011
Figurinista: Mark Bridges.
Caso alguém não tenha visto o filme, ressaltamos que trata-se de cinema mudo em preto e branco. Todos os detalhes, incluindo os interiores, externas e figurinos, são uma homenagem à era do verdadeiro cinema mudo. A recriação é digna de menção, por isso não é de estranhar que no Festival de Cannes a plateia o aplaudiu de pé por 10 minutos.
Alice no País das Maravilhas, 2010
Figurinista: Colleen Atwood.
Nas roupas deste filme, os detalhes são importantes. Se você olhar atentamente para o vestido azul de Alice, poderá ver os detalhes “pesados” pretos que não se encaixam em nada com um tecido leve. Esta é uma “saudação” gótica de Tim Burton, que insinua ao espectador que a protagonista não é tão infantil quanto diz o seu vestido de menina.
A Jovem Rainha, 2009
Figurinista: Sandy Powell.
“50 milhões de dólares e nem um único efeito especial”, provocou a indignação dos críticos de cinema. Enquanto isso, a maioria dos fundos foi dedicada à produção dos figurinos. Três deles eram réplicas exatas dos verdadeiros vestidos da rainha Vitória: o do luto, o do casamento e o da coroação. A ironia é que cada um deles apareceu na versão final do filme apenas alguns segundos na tela.
A Duquesa, 2008
Figurinista: Michael O’Connor.
Tantas roupas foram criadas para este filme que foi preciso organizar um camarim especial para guardá-las. Além disso, 30 conjuntos foram feitos de acordo com protótipos históricos.
Elizabeth: A Era de Ouro, 2007
Figurista: Alexandra Byrne.
Todas as imagens criadas da rainha da Inglaterra personificam uma certa etapa de sua vida. Os vestidos vermelhos e laranja simbolizam a coroação e o poder e também destacam o caráter entre as muitas damas de honra vestidas em cores insípidas. Em algumas cenas em que a rainha está preocupada e triste, aparecem os tons verdes.
Maria Antonieta, 2006
Figurinista: Milena Canonero.
Este filme é uma verdadeira festa do estilo rococó, embora os figurinos não pretendam se ater ao momento histórico. Canonero manteve o corte original do estilo, mas eliminou a redundância na decoração. Curiosamente, a ideia de usar roupas de cor pastel veio à mente da artista quando ela viu uma caixa de biscoitos de amêndoa com tons similares.
Memórias de uma Gueixa, 2005
Figurinista: Colleen Atwood.
Os figurinos não pretendiam recriar com precisão a época. Obviamente, por essa razão os japoneses não gostaram do filme: nem das roupas, nem dos penteados, que nada têm em comum com as imagens das gueixas reais. Além disso, mesmo os passos de dança dos personagens são apenas parte da fantasia dos criadores do filme.
O Aviador, 2004
Figurinista: Sandy Powell.
O filme inteiro recria o estilo cinematográfico da primeira metade do século XX, a chamada era “technicolor”. Naquela época, os tons vermelho, verde e azul dominavam as telas. Estes eram, precisamente, os principais para a confecção dos figurinos. Curiosamente, Sandy Powell tinha acesso apenas a fotografias vintage em preto e branco, então algumas cores simplesmente tinham que ser inventadas.
O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, 2003
Figurinistas: Richard Taylor e Ngila Dickson.
É realmente difícil precisar a quantidade de figurinos feitos para este filme, foram cerca de 19 mil. Apenas para Frodo foram necessários 64 conjuntos de roupas e, para Aragorn, 32. Parte das fantasias quase se tornou verdadeiras obras de arte, especialmente as cotas de malha. Todas foram feitas à mão e levaram três dias para concluir uma versão simples de 13 mil argolas.
Chicago, 2002
Figurinista: Colleen Atwood.
O musical todo é a personificação da estética da era do jazz e as roupas não poderiam ser uma exceção. A principal característica do figurino: a rejeição das formas femininas típicas em favor de um corte masculino mais frouxo. Os acessórios: adornos em forma de flores ou laços e diversos bordados.
Moulin Rouge — Amor em Vermelho, 2001
Figurinistas: Catherine Martin e Angus Strathie.
No total, 80 figurinistas trabalharam na criação das roupas e o número total de imagens recriadas chegou a 300. As roupas foram projetadas com o estilo mais coquete e sedutor: saias curtas, ligas, plumas, babados, meias arrastão e, é claro, calças de renda.
Gladiador, 2000
Figurinista: Janty Yates.
A artista conseguiu encontrar toda a informação de que precisava na Coluna de Trajano, em Roma. Ela é coberta por todos os lados com um baixo-relevo, que representa um número grande de soldados uniformizados. Uma fonte adicional de inspiração para Yates foram as pinturas históricas do artista Alma-Tadema.
Alguns críticos acham que o design de roupas, como uma arte, está caindo no esquecimento porque agora é possível criar qualquer coisa com o Photoshop e gastar muito menos recursos, tempo e dinheiro. E o que você acha, esta arte tem futuro?
Comentários
Mad Max é o prêmio de SEM figurino ne kkkkk pq eles quase n usam roupa e o q usa parece q foi achado no lixo