18 Pais que não hesitaram em apoiar seus filhos, mesmo contra o mundo

Histórias
há 1 dia

Relações entre pais e filhos nem sempre são fáceis. Ainda assim, algumas pessoas parecem ter tirado a sorte grande, com mães e pais presentes, carinhosos e sempre prontos para ajudar. Suas histórias inspiradoras aquecem o coração e nos lembram da importância de valorizar quem amamos.

  • Meus pais não são perfeitos, mas fizeram muita coisa certa. O que mais me marca é o quanto sempre apoiaram as coisas que meu irmão e eu gostávamos — mesmo quando não entendiam ou não se interessavam. Eles nunca foram fãs de skate, mas gastaram centenas de dólares ao longo dos anos para que meu irmão pudesse aproveitar seu hobby.
    No meu caso, eles não só me ajudaram a conseguir uma bateria, como também deixaram a banda ensaiar no porão e ainda nos levavam para os shows. Eles queriam que eu fosse advogado, mas aceitaram quando decidi ser cozinheiro. Isso fez diferença com o tempo, porque me ajudou a perceber que eu sou livre para escolher meu caminho. Nada está escrito. Posso fazer o que me faz feliz — e meus pais estarão lá, torcendo por mim. © mgraunk / Reddit
  • Meus pais não eram perfeitos e nunca foram ricos. Meu pai foi abandonado quando criança, em outro estado, a milhares de quilômetros de casa, e criado entre pessoas com quem não tinha nenhum laço de sangue. Minha mãe era filha de pais divorciados e odiada pelos padrastos. Eles se encontraram e lutaram muito para que eu, minha irmã e meu irmão nunca passássemos pelo que eles passaram.
    Ambos carregam traumas da juventude — meu pai é paranoico, minha mãe luta contra a depressão —, mas nunca nos abandonaram. Quando meu primo estava passando fome porque minha tia sumiu, eles o acolheram e ele virou meu irmão. Às vezes brigam, às vezes gritam, mas nunca foram violentos um com o outro. Estiveram ao meu lado inúmeras vezes, mesmo quando isso custou tudo. Agora que sou adulto, faço o máximo para retribuir, porque hoje entendo tudo o que fizeram por nós. Eles quebraram o ciclo. © Benjaminb***c**** / Reddit
  • Meu filho está prestes a fazer 13 anos. Um ano atrás, decidi limpar a varanda, que estava cheia de tralha, e aproveitei a oportunidade para ensiná-lo a ganhar dinheiro. Instalei um app de marketplace no celular dele e mostrei como funcionava.
    Combinamos que ele ficaria com todo o dinheiro que ganhasse, mas teria que conduzir todas as negociações por conta própria. Nos meses seguintes, ele vendeu bicicletas, peças de encanamento antigas, celulares quebrados, um patinete, um cobertor, entre outras coisas. Com o dinheiro arrecadado, comprou um celular novo.
    Nesse processo, ele aprendeu a conversar com desconhecidos, explicar detalhes dos produtos e, principalmente, que aquilo que ele conquista é dele — e cabe a ele decidir como usar. Ensinei também a importância de economizar, em vez de sair gastando com besteira. Ah, e de quebra, ainda me livrei das tralhas na varanda. © nkeladib / Pikabu
  • Quando eu era pequeno, morávamos perto de uma rodovia. Um dia, perguntei pra minha mãe até onde aquela estrada ia e onde chegaríamos se simplesmente a seguíssemos. Ela tinha um mapa. Ela poderia ter me mostrado ali mesmo, no sofá. Mas não. Ela disse: “Vamos descobrir.” Entramos no carro e dirigimos por horas, até que os dois estivessem cansados. Só então pegamos o mapa e traçamos o caminho de volta pela costa de um dos Grandes Lagos dos EUA. Isso foi nos anos 80, antes de GPS ou celular. Eu tinha uns 10 anos, e ela deixou que eu guiasse o caminho de volta.
    Ela poderia ter respondido minha pergunta de forma simples, mas quis que eu descobrisse — e talvez ela também quisesse descobrir. Ela sempre foi assim. É simplesmente incrível © Panic_Azimuth / Reddit
  • Quando reprovei no primeiro ano da faculdade, meus pais não ficaram bravos nem decepcionados. Minha mãe sentou ao meu lado enquanto eu chorava de vergonha e me abraçou até eu me acalmar.
    Ela disse que aquilo não era o fim da minha vida — e que ela tinha orgulho de mim, sempre teve e sempre teria. © forgetful-giraffe / Reddit
  • Eles estavam presentes em tudo: em cada jogo, cerimônia de premiação ou peça da escola. Sempre fizeram o possível e, acima de tudo, apareciam. Mesmo quando eu era o menos talentoso ou só fechava a cortina no final da apresentação — eles estavam lá, me apoiando. © punk***_book_jockey8 / Reddit
  • Eu e minha esposa criamos um conceito chamado “sacola de sábado” para ensinar responsabilidade aos nossos filhos. A regra é simples: antes de dormir, eles precisam guardar os brinquedos. Tudo o que não for guardado vai direto para essa sacola e fica fora de circulação por pelo menos uma semana. Se o mesmo brinquedo acabar indo parar lá de novo, ele é guardado por um mês — afinal, se foi deixado de lado duas vezes, é porque o valor dele não é tão grande assim para a criança.© godwarz / Pikabu
  • Minha mãe percebeu um batom vermelho na gola da camisa do meu pai. Não disse nada. Alguns dias depois, encontrou marcas de base na manga — aí sim ficou furiosa. Deu uma baita bronca nele. Meu pai acabou confessando que estava fazendo aulas de maquiagem, o que deixou minha mãe ainda mais irritada.
    Mas ele provou que não estava mentindo: fez a minha maquiagem ali na hora! E disse com orgulho: “Tenho três filhas. Preciso ser um bom pai para elas e saber fazer de tudo!© Ward #6 / VK
  • A filha de um amigo meu, de 14 anos, disse: “Me dá dinheiro pra fazer uma tatuagem!”
    O pior: ela queria tatuar o rosto! Então meu amigo resolveu negociar com ela. Fizeram um acordo para ir ao tatuador no fim de semana. Ele disse: “Pago o dobro, mas você faz primeiro sem tinta e só depois, com tinta.” Meu amigo conversou com o tatuador em segredo e pediu para ele deixar essa primeira sessão o mais dolorosa possível. Assim que a agulha tocou na bochecha dela, a menina gritou de dor.
    Naquela noite, voltaram pra casa todos felizes: a mãe e o pai, porque a filha não estragou o rostinho lindo, e a filha, porque entendeu que não aguentaria a dor até o fim. Na minha opinião, o pai agiu certo. Manteve uma boa relação com a filha e se tivesse proibido, ela teria feito por birra. © volchek1024 / Pikabu
  • Minha mãe foi comigo até a faculdade para me ajudar a me instalar. Quando tudo já estava resolvido, ela foi embora tarde da noite e me deu todo o dinheiro que tinha, guardando só o suficiente para a passagem de volta. Eu fiquei feliz por estar finalmente livre dos cuidados maternos e fui direto comemorar com outros estudantes.
    Mas minha mãe acabou perdendo o último ônibus e passou a noite na rodoviária, porque o dinheiro só dava para a passagem e uma xícara de chá com um biscoito. Só fui descobrir isso sete anos depois e chorei como nunca© Nem todo mundo vai entender / VK
  • Fui criada só pelo meu pai, então sei fazer de tudo um pouco. Trocar uma lâmpada é fichinha pra mim — também sei mexer em fiação e até consertar carro.
    Foi meu pai que me fez amar automóveis, e acabei virando taxista. Passageiros homens vivem me olhando surpresos, como se nunca tivessem visto uma mulher dirigindo. Mal sabem eles que eu faço flexão no chão e ainda adoro pescar!© Caramel / VK
  • Eu estava grávida quando descobri que meu marido estava me traindo. Queria deixá-lo, mas sem emprego, sem economias, o futuro me assustava. Minha mãe disse para eu ficar. O motivo dela era simples: “quem mais vai te sustentar?” Algum tempo depois, a campainha tocou. Era meu padrasto. Ele olhou pra mim e disse: “Arruma suas coisas. Você vai morar com a gente.”
    Ele era dono de uma loja e me deu um emprego, o suficiente para que eu conseguisse me sustentar durante a gravidez. Para ser sincera, ele fez por mim mais do que meus próprios pais.
    Hoje estou felizmente casada de novo e tenho mais dois filhos. Ah, e dei o nome dele à minha filha mais velha. Ele já não está mais entre nós, mas ainda sinto o amor que ele me deu e sempre vou sentir
  • Estávamos indo pra casa de carro quando outro veículo bateu forte na gente. Não lembro muita coisa, porque bati a cabeça e estava sangrando. Minha mãe ligou para o resgate, fez os primeiros socorros e segurou minha mão o tempo todo. Lembro que foi a mão dela, apertando a minha com força, que me ajudou a aguentar o trajeto até o hospital.
    Quando meu pai entrou correndo na emergência, ela finalmente levantou — e então, diante de todos, desabou no chão. Desmaiou ali mesmo. A batida tinha quebrado quatro costelas dela, mas tudo o que ela conseguiu pensar foi em me manter segura e garantir que eu recebesse o tratamento necessário. Aqui em casa, até hoje, chamamos ela de “a mulher de ferro”.

Não são apenas os pais biológicos que se mostram verdadeiros tesouros. Aqui estão alguns pais adotivos que foram nada menos do que um milagre na vida das crianças que acolheram com todo o coração.

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