Sabia que alguns funcionários de supermercados e outros comércios frequentemente compartilham na Internet as situações engraçadas vividas com os clientes? E não é para menos: alguns deles já viram uma mistura de elfo com índio americano fazendo compras, atletas brutais se derretendo por tapetes com gatinhos e até um sujeito vestido de lacres de refrigerante.
O Incrível.club selecionou as melhores histórias dos usuários de diversas comunidades da Internet que contam como se divertem com seus clientes.
- Meu cliente favorito foi um jovem que entrou na minha loja uma vez e disse: “Perdi o controle remoto, por isso, preciso de uma televisão nova”. Ofereci a ele um monte de controles universais, mas ele simplesmente não queria se incomodar em configurá-lo. O pedido do cliente é sempre uma ordem: vendi a ele uma televisão de 50 polegadas.
- Trabalho de atendente em uma loja de brinquedos de madeira. Chegou um pai com seu pequeno em um carrinho de bebê. A criança não olhou para os brinquedos, mas para mim, fixamente, sem piscar. O homem não aguentou mais aquela situação e disse: “Desculpa, filho, mas não comprar esta mulher para você!”.
- Um homem devolveu uma manga no mercado, dizendo que não precisava mais dela. E a fruta já havia sido cortada em 3 pedaços e colada de novo com uma fita adesiva. Até tirei uma foto para que vejam que não estou exagerando quando digo que o mundo está cheio de loucos...
- Em minha experiência com o comércio, já vi casos em que as pessoas devolveram uma melancia em pedaços, um bife com marcas da grelha, uma caixa vazia de uma torta e latas de tinta que já não estavam mais cheias.
- Em uma loja, um homem tenta explicar com gestos que precisa vedar a mangueira de drenagem da máquina de lavar.
— Você precisa de vedante?
— Sim, minha mulher disse que sim!
— Este ou o mais largo?
— Minha esposa disse que o mais largo.
- Foi um fevereiro extremamente frio no norte de Illinois, EUA. Eu estava de serviço em um supermercado 24 horas, e pelas 2h30 da madrugada, entraram 2 figuras, uma fantasiada de Morsa e a outra de Carpinteiro, de Alice no País das Maravilhas. Segui eles por todo o supermercado para ter certeza de que não fariam nenhuma bobagem. Mas eles simplesmente foram fazer compras. O Carpinteiro comprou protetor solar, e a Morsa, uma porção de salmão do setor de frutos do mar. Pagaram e saíram tranquilamente.
- Tem um rapaz que vem muitas vezes comprar livros e discos na minha loja. Um dia, decidiu me confessar que seus antepassados eram índios americanos do grupo Cherokee. Pensei: “Sim, claro que sim, acredito...” E ele continuou: disse que sua mãe era um elfo da floresta e que os elfos tinham uma relação muito próxima com os índios Cherokee. Eu não quis discordar pois, afinal, é um cliente de anos. Sorri e concordei com tudo.
- Uma mulher resolveu construir uma pirâmide de 40 latas de comida para gatos no corredor do supermercado. Depois, pegou da pirâmide algumas das latas e foi para o caixa pagar, como se nada tivesse acontecido.
- Trabalho em uma rede de lojas. Um dia, uma cliente me incomodou muito para trabalhar conosco e pediu para preencher um formulário para participar da próxima seleção de funcionários. Bastou ela ir embora e eu joguei fora seu formulário. Mais tarde ela entrou em outra loja da rede, onde foi encaminhada para o processo de seleção e logo foi transferida para nossa loja. Maldito destino. Dos males o menor: pelo menos agora somos amigas.
- Trabalho de caixa em um supermercado. Quando começo a ficar entediada, faço uma brincadeira comigo mesma: “O que será que o cliente vai comer hoje?” Comparo os produtos que passo no caixa e fico imaginando que prato pode ser feito com eles. Se vejo que o cliente está de bom humor, até faço algum comentário como “Hmmm, vai sair uma lasanha hoje?”, ou “strogonoff de carne com champignon?”. Se minha suposição se confirma pelo cliente, me dou um ponto!
- Um traje de última moda feita de aneis de latinhas. É cada um que aparece...
- Trabalho em uma loja que mais parece um circo, às vezes. Uma senhora de uns 30 anos se queixa que a carne é sem graça. Acontece que, antes de cozinhá-la, ela põe a carne de molho durante 6 horas em uma solução quase sem sal. Outra cliente comprou fígado e o trouxe de volta; “Mudei de opinião, não preciso de tanto, cortei um pedaço para mim e o restante quero devolver”. Bom, não sou obrigada a aceitar, mas vocês já sabem: o cliente tem sempre razão...
- Coloquei meus sapatos à venda. Apareceu um comprador, mas disse que não queria comprá-los, me pagaria somente para que pudesse cheirá-los. Sim, cheirá-los! Acho que acabei de descobrir um novo nicho para um novo negócio.
- “Posso reorganizar os sapatos?”, perguntou um cliente. “Claro”, respondi. E o cara voltou umas 5 vezes apenas para reorganizar os sapatos de mostruário! Existem muitas pessoas estranhas neste mundo, mas já nos acostumamos.
- Uma mulher, durante uns 10 minutos, ficou escolhendo o sabonete mais barato: não conseguia escolher entre um de 18 centavos e outro de 17 centavos.
- Quando a mercadoria da loja de materiais de construção onde eu trabalho chega, o carregador com a máquina a leva até o local e os homens descarregam tudo. Um dia, descarregávamos portas e um dos clientes resolveu roubar uma. Seu plano era muito simples: agarrar e sair correndo. Ele só não contava que, ao sair, a máquina estava obstruindo sua passagem. O ladrão, então, desceu por uma escada alternativa, correndo, escorregou e caiu, com porta e tudo, quebrando uma perna. No fim, culpou a loja por ter uma escada inclinada de mais. Rimos disso até hoje.
- Aqui está nosso comprador do mês. É um sujeito muito sério (mas um amor, não se engane) chamado Murzik, que tem um impressionante miado.
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Trabalho em uma loja de acessórios para banheiro. Hoje, veio um homem alto, forte, musculoso, parecia um atleta. Pediu ajuda para escolher acessórios para os chuveiros de uma academia. Então escolhemos tudo, só faltavam os tapetes do banheiro. De canto eu notei que ele estava olhando um enorme tapete com... gatinhos. De brincadeira, ofereci, e ele achou graça:
-Mulher, os clientes não me entenderiam...
Depois de rir daquela cena, fui atender outros clientes. De repente, percebi que alguém caminhava silenciosamente e escondendo-se de mim. Dobrei o corredor e vi que ali estava a montanha de músculos com um sorrisão e um monte de tapetinhos de gatinhos, dirigindo-se até o caixa. Durante várias horas eu voltava a rir e tive de explicar o motivo da graça para meus superiores.
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