17 Pessoas que não quiseram esperar o karma agir e resolveram armar uma vingança

Dizem por aí que vingança é um prato que se come frio. Mas parece que aqueles pequenos atos de revanche praticados contra alguém que demonstrou comportamentos especialmente tóxicos e abusivos ganham um sabor todo especial. Em casos assim, dar o troco parece ser um prato quentinho e capaz de saciar como poucos. É isso que percebemos quando nos deparamos com uma thread no Reddit. Nela, internautas relembraram histórias sobre ajustes de contas que permitiram a retomada do equilíbrio entre bem e mal.

O Incrível.club selecionou os melhores relatos publicados, marcados por algo em comum: em todos, a “maldade” teve justamente o que mereceu. Pelo visto, a justiça sempre ganha no fim das contas.

• O meu chefe gostava de pedir que eu fizesse trabalhos pessoais para ele. Eu enchia a geladeira e a despensa, fazia reservas de viagens pessoais e até comprava presentes para que ele entregasse no Natal, Dia dos Namorados e aniversário da esposa. Certa vez, quando reservei uma viagem ao exterior para a esposa, coloquei o endereço de e-mail dela para o envio das confirmações. Ela me ligou gritando, dizendo que não podia se dar ao luxo de receber e-mails não desejados. Pouco depois, pedi demissão e, após cerca de um ano, usei aquele e-mail para participar de todos os sorteios de que pude. Eu devo tê-la inscrito em, pelo menos, 50 listas de e-mails. Ela que lute com esse spam! © SylkoZakurra / Reddit

• No fim dos anos 90, meu marido e eu instalamos um telefone fixo com identificador de chamadas. Certa noite, por volta das 2h da manhã, acordamos sobressaltados com o aparelho tocando. Com medo de que fosse uma tragédia familiar, atendi. Era uma mulher perguntando por um tal de Jim. Eu disse que era engano, e desliguei. Mas a mulher tornou a ligar várias vezes afirmando que aquele era o número do Jim, e respondi que talvez até já tivesse sido, mas que agora era meu e que não tinha nenhum Jim ali. Demorei mais de uma hora para voltar a dormir, e passei o dia seguinte cansada no trabalho, mas esqueci do assunto e segui em frente. Até que a mesma coisa se repetiu em mais três noites. Àquela altura, eu já estava furiosa! Como não conseguia dormir, resolvi aproveitar bem meu tempo. Usei o identificador de chamadas para ligar para a mulher e dizer que o Jim AINDA não morava ali. Naquela semana, liguei para ela sempre que acordava para tomar banho, quando o despertador tocava e antes de sair para trabalhar. Era maravilhoso saber que eu a acordava. Parei depois de uma semana. Ela também não ligou mais. Os meus lembretes funcionaram. Não esqueça que o número 95555-xxxx não é do Jim! © RumBunBun / Reddit

• Certo dia, saí do supermercado e, enquanto eu colocava as coisas no carro, a mulher que estava ao meu lado tirou as luvas e as jogou no chão. “Moça, não jogue as coisas no chão”, falei. Ela apenas acenou com a mão e entrou no carro. Então, me aproximei tranquilamente, apanhei as luvas, levantei o limpador de para-brisa da mulher e coloquei as luvas embaixo deles. Deu para ver que ela enlouqueceu dentro do carro. Não importa. Entrei no meu e fui embora. © waldo06 / Reddit
• Percebi que meu perfil no Spotify estava sendo usado por um usuário de nome alemão. O Spotify não conseguiu desvincular aquele perfil da minha conta, então resolvi solucionar o caso do meu próprio jeito. Assim, achei por bem acordar o Attila com música alta à meia-noite, hora da Alemanha. Acho que o ladrão da minha conta estava conectado, já que ele deixou tocar por alguns segundos antes de tentar passar para as músicas seguintes/anteriores e pausá-las várias vezes (sem sucesso). Por fim, desinstalaram o Spotify e eu troquei a senha, mas caramba... aquele alemão aprendeu a lição. © goldenjumper11 / Reddit
• Alguns meses atrás, compramos uma casa, mas os vendedores insistiram para que pagássemos várias pequenas taxas que eram da responsabilidade deles. O total era de cerca de R$ 1 mil, e concordamos em pagar apesar de não ser nossa responsabilidade. Havia na casa uma mesa antiga e tivemos a ideia de jogá-la fora. Quando um dos vizinhos notou que havíamos colocado a mesa para fora, avisou os antigos proprietários. Logo depois, eles me mandaram uma mensagem pedindo a mesa, pois já que íamos descartá-la certamente não nos importaríamos se viessem para pegá-la. Posando de pessoa interessante, respondi que tínhamos acabado de receber uma proposta de alguém interessado em comprar a mesa... por R$ 1 mil. Como originalmente a mesa era dos antigos donos, eu disse que ficaríamos felizes em vendê-la a eles... por R$ 1.010. Uma semana depois, eles deixaram o cheque e levaram a mesa. © ParkShipPirate / Reddit

• Há alguns anos, vizinhos novos se mudaram para a casa ao lado. Eram pessoas agradáveis, mas tivemos um problema com eles. O homem viajava muito, e a esposa tinha muito medo do escuro. Por isso, deixavam as luzes da garagem acesas durante toda a noite. De dentro, a família não via a luz, só que ela brilhava diretamente em nosso quarto. Pedimos que, por favor, passassem a apagá-la. Cheguei até a me oferecer para comprar um temporizador que controlasse a lâmpada, mas eles se negaram terminantemente. Diante disso, passei a afrouxar as lâmpadas nos bocais para que não acendessem. Cinco ou seis meses se passaram até que os vizinhos se dessem conta de que as luzes não funcionavam. Voltaram a ajustá-las, e as afrouxei novamente. Um dia, o vizinho me procurou para perguntar se eu já tinha tido problemas com as lâmpadas externas. Respondi que sim, que as luzes se soltavam por conta da vibração do trânsito na nossa rua. Ele contou que acontecia o mesmo na casa dele. Afirmei que já estava cansado de apertar as lâmpadas, preferindo deixá-las soltas. Eles fizeram o mesmo. O problema das luzes foi resolvido sem comprometer a paz na vizinhança. © up***t / Reddit
• O seguinte aconteceu no meu primeiro ano de universidade. Éramos em quatro em um dormitório, com cozinha compartilhada. Comprei um conjunto de louças com peças para oito pessoas, e disse aos meus colegas de quarto que poderiam usar o que quisessem, desde que lavassem depois. Obviamente, todos concordaram. Dois meses depois, o trato veio abaixo. Todas as malditas vezes em que eu ia à cozinha para comer, cada prato, tigela, xícara, garfo, faca e colher estava na pia. Sujo. Tudo tinha comida grudada e seca. Então, deixei tudo de molho, esfreguei e sequei. Em seguida, embalei toda a louça e levei-a de volta para a casa dos meus pais. Nem sequer avisei a todos sobre o que havia feito. Comprei talheres de plástico e pratos de papel, guardando tudo bem escondido dentro do meu quarto. Se negam a lavar a louça que eu comprei e permiti que usassem? Multa! Nada de louça para mais ninguém. © lesmax / Reddit

• Não me importo que usem minhas coisas. Tudo o que peço é que devolvam para o mesmo lugar. Apesar disso, minha colega de quarto parecia não entender isso. Ela continuava usando minhas coisas e “esquecendo” de devolvê-las. Até que explodi quando quis lavar minha roupa, mas vi que a caixa de sabão em pó estava vazia. Depois de usar o que restava do meu, ela poderia até mesmo ter comprado a marca mais barata do mundo que eu não me importaria. Eu já estava farta. Comprei uma caixa nova e tinta para tecidos, misturei um pouco e coloquei de volta na caixa antiga. Uma semana depois, voltei para casa do trabalho e vi a roupa dela toda suja, tudo com um misterioso tom de rosa. Minha colega exigiu que eu contasse o que eu havia feito, e inventei ter decidido tingir minha própria roupa, e que alguém havia me dito que a tonalidade ficaria mais clara se a tinta fosse misturada ao sabão (mentira). Depois, perguntei por que ela havia usado meu sabão, quando claramente ele estava em uma caixa com meu nome. Sem falar que eu tinha pedido que não usasse, já que nunca substituía. Não sei se ela acreditou em mim, mas no fim das contas entendeu a mensagem. Nunca mais voltou a pegar minhas coisas, e quando o faz, devolve imediatamente. © nothemisme / Reddit

• Eu estava na fila da farmácia quando alguém me gritou algo. Fingi que não ouvi, então voltaram a gritar. Frustrado, o homem se aproximou e me puxou pelo braço. Na hora, o reconheci: era um cara que me perseguiu durante mais de dez anos na escola. Em vez de ficar irritado, pensei em tirar um sarro dele:

  — Olá, ouvi dizer que você estava estudando na... [uma universidade local].

  — Desculpe, não sei quem você é. Nos conhecemos de algum lugar? — Imediatamente, ele desanimou. Foi ótimo ver aquilo, até me esforcei para não cair na risada.

  — Sou eu, [disse o nome], da escola. Vamos, você me conhece.

  — Me desculpe mesmo, mas não te conheço. Talvez tenhamos nadado juntos. — falei, fazendo cara de confuso.

  — Não, acho que não.

  — Então desculpe, não sei quem você é. Acho que é melhor ir para o fim da fila, senhor.

  Ele parecia perdido, e acabou indo para o fim da fila. Quando voltei ao meu carro, gritei de alegria. Foi incrível vê-lo sentir que não causou nenhum efeito na minha vida. © tryclosetomybest / Reddit

• Quando crianças, meu irmão e eu costumávamos aprontar “pegadinhas” inofensivas um com o outro. Teve uma época em que nos escondíamos para dar grandes sustos. Eu estremeço facilmente, então esse tipo de brincadeira sempre acabava me deixando nervoso. Certa noite, eu estava saindo do meu quarto quando vi uma sombra perto da escada. Parei e lembrei que tinha um copo cheio de água na minha mesinha de cabeceira, então resolvi levá-lo comigo. Quando meu irmão pulou em minha direção rindo, gritei alto e joguei o conteúdo do copo em cima dele, deixando-o encharcado. E o pior é que eu era a “vítima”, mas como iria adivinhar que ele estava ali? Meu irmão ficou irritado por achar que eu tinha feito aquilo de propósito, mas até hoje ele não tem provas. © haunted-willow / Reddit
• Esta história é dos meus irmãos e aconteceu no fim dos anos 80. Meu irmão achou que seria engraçado colocar Vick VapoRub na embalagem de bálsamo labial da minha irmã. Era inverno no Canadá, e ela levou o produto no ônibus escolar, compartilhando com todos os amigos. Quando chegaram ao colégio, todos estavam com os lábios inchados e olhos lacrimejando. Minha irmã não achou nada engraçado. Como estávamos nos anos 80, o meu irmão abusava do laquê de cabelo, desses que você aplica bombeando, como se fosse um extintor de incêndio. O cabelo dele, grosso e muito escuro, parecia um prédio desses envidraçados, capazes de aguentar até furacões. Assim, minha irmã encheu a embalagem do laquê com água oxigenada. Em poucas semanas (e após algumas recargas), o cabelo do meu irmão foi ficando laranja. Foi tão gradual que não percebemos até não conseguirmos ver outra coisa. Décadas depois, descobri que minha mãe chegou a levar meu irmão em um especialista médico para verificar o que estava acontecendo. 😆. © WillowmereCottage / Reddit

• Há mais de um ano, me inscrevi em um curso de culinária, mas minha mãe não gostou da ideia nem nunca me apoiou. Ela costumava fazer comentários sarcásticos sobre a minha decisão, criticando qualquer coisa que eu cozinhasse: “salgado demais”, “está meio cru”, “parece cocô”. Nem se eu fosse o Gordon Ramsay. Contudo, o resto da família gostava da minha comida. Diante disso, pensei que, se quisesse ver minha mãe elogiando meus pratos, teria de enganá-la. Enquanto meu namorado filmava, preparei o prato preferido dela. Depois, coloquei-o em uma embalagem, liguei para ela e inventei que estávamos em um novo (e falso) restaurante, e que estava levando para ela uma porção da receita de que mais gostava. Quando minha mãe estava terminando de comer, perguntei o que tinha achado. Ela passou uns dez minutos elogiando o prato. Foi quando falei que eu havia preparado. Obviamente, ela não acreditou, mas o meu namorado mostrou o vídeo. Depois disso, minha mãe começou a falar que a comida tinha molho demais, estava muito picante e a havia deixado com a boca ardendo. Apesar de todo mundo ter visto ela devorar até o último pedaço. Mas no fim das contas, reconheceu que estava gostosa e que eu era uma boa chefe. Depois de um ano criticando meus sonhos, ela finalmente admitiu. © ThrowRA-Barber / Reddit

• No último ano da minha licenciatura, arrumei um bom emprego em uma organização. Era um escritório grande, com várias mesas. Eu estava sozinho em um projeto, então escolhi uma delas e me instalei, pendurei cartazes e levei alguns objetos retrô que tinha em casa para decorar o meu espaço. Tudo andava bem até que outros estudantes foram colocados no escritório, ocupando as demais mesas. Só que um deles resolveu gostar da minha. O cara simplesmente embalou todas as minhas coisas e deixou-as de lado. Quando o encontrei sentado ali, falei que aquele era o meu lugar. “Sim, sim, não ficarei aqui por muito tempo”, respondeu o cara. Tudo bem. Me instalei em outro local, mas o mesmo estudante voltou a roubá-lo de mim. Isso aconteceu várias outras vezes. Foi quando lembrei que eu tinha um relógio com alarme, daqueles que continuam soando por 30 segundos quando não é desligado. Programei o alarme para que ele tocasse alto no meio da manhã, deixei-o dentro da gaveta e tranquei com chave. Joguei a chave da gaveta no bolso e fui para casa. Três dias depois, quando voltei ao escritório, o cara se aproximou, desesperado: “Você pode desligar aquele maldito relógio? Ele está trancado lá na mesa, me assusta todos os dias e não para de apitar”. Respondi dizendo algo sarcástico, do tipo: “desculpa, é que ele toca sempre que outras pessoas sentam no meu lugar”. Ele nunca mais voltou a roubar minha mesa. © valiantfreak / Reddit

• Alguns anos atrás, eu trabalhava como caixa em uma loja de roupas muito famosa, cuja política era sempre pedir um documento de identidade quando o cliente gastava mais do que R$ 300 e pagasse com cartão de crédito. Um dia, uma mulher comprou uma montanha de roupa, totalizando R$ 2.000. Ela quis pagar com cartão, então pedi o documento. Mas a cliente começou a ficar nervosa, pois estava sem nenhuma identidade. Só que ela estava usando o cartão de crédito do marido. A mulher perguntou se poderia ligar para o marido para que eu pegasse os dados necessários, mas respondi que eu não tinha permissão para fazê-lo. Furiosa, ela jogou toda a roupa sobre o balcão e foi embora, me insultando ao máximo. Preocupados, meus colegas se aproximaram para perguntar como eu estava. Falei que estava bem, mas precisava de um instante para me recompor. Horas depois, a cliente voltou com o marido, exigindo que eu devolvesse tudo que ela havia largado, pois era normal deixar as devoluções em um cesto ao lado do caixa para que, ao fim do dia, voltassem a ser colocadas nos cabides. Foi aí que começou minha vingança: durante meu horário de descanso eu tinha colocado todas as peças escolhidas pela mulher de volta nos cabides. Então ela perguntou: “Onde estão minhas roupas? Fui buscar meu marido, já que a identidade é tão importante aqui”. Revirando os olhos, respondi com estas doces palavras: “Senhora, todas as roupas devolvidas foram recolocadas nos cabides. Infelizmente, a senhora precisará passar algum tempo procurando por elas novamente”. Ver o rosto da mulher enquanto eu falei aquilo foi como um êxtase para mim. E vê-la passar duas horas procurando tudo foi melhor ainda. © sunnytut / Reddit

• Quando minha esposa e eu nos casamos, nosso primeiro apartamento ficava em um imóvel que tinha sido subdividido em quatro unidades: duas em cima e duas embaixo. Por acaso, o nosso apartamento tinha as escadas internas do sótão. Todos os outros inquilinos precisavam usar as externas para acessar aquele espaço. Certa noite, os vizinhos de cima resolveram ver um filme de ação às 3h da manhã. Fortes explosões, trilha sonora com rock, barulhos de tiros, tudo. Sou encanador, e trabalhei no setor de construção civil durante mais de uma década, então sei como funciona a maioria dos imóveis residenciais. Como sabia que cada apartamento tinha sua própria planta elétrica, desci as escadas do sótão e desliguei o disjuntor principal, deixando os vizinhos sem energia. Contei até 30 e voltei a ligá-lo. Depois, subi as escadas e adormeci no meu quarto, agora silencioso, enquanto todos os aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos deles reiniciavam. Um trabalho encantador. © mezekaldon / Reddit

• Eu tinha um vizinho cujo cachorro, falando sério, latia das 19h às 5h da manhã SEM PARAR. O homem trabalhava à noite, deixando o bicho trancado. Eu o chamei à porta várias vezes, e ele dizia: “Cachorros latem. Você queria o quê?”. A casa dele ficava atrás da minha, nós tínhamos apenas um muro dividido em comum. Passei um dia inteiro filmando o cachorro. E em um momento em que notei que todos estavam dormindo, liguei meu telefone na caixa de som, em volume máximo, por volta das 9h da manhã. Os vizinhos surgiram no muro furiosos por volta das 12h, pedindo que eu fizesse meu cachorro calar a boca. Respondi: “é o seu cachorro. Eu o gravei para vocês verem o que cachorros fazem. Estou apenas ouvindo som no horário normalmente permitido nesta cidade, e farei isso todos os dias”. Depois disso, passaram a sair com o cachorro à noite. © Your_acceptable / Reddit

• O meu companheiro é um cara muito gentil, e quando as pessoas o procuram em busca de favores, ele atende a todas com prazer, chegando até a dividir nossa senha do wi-fi. Mas alguns de seus primos são um pouco grosseiros e desrespeitosos. Eles passam horas na varanda da frente de casa jogando videogame online sem sequer nos dizer “olá”. Às vezes, ficam jogando até às 23h. Bom, como quem paga a Internet sou eu, aquela atitude me incomodou. Por isso, hoje, quanto eles estavam se divertindo com seus jogos, reiniciei o modem no conforto do meu computador várias vezes seguidas, fazendo com que perdessem a partida. Eu poderia tê-los mandando ir embora, mas vê-los perdendo o jogo foi ainda mais satisfatório. Acho que repetirei a técnica amanhã até que eles peguem trauma de usar a Internet. © ChocoPancit / Reddit

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