15 Relatos dignos de serem contados no “Que história é essa, Porchat?”
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Quem já teve o prazer de ser mãe ou pai pode confirmar que a convivência com filhos é sempre diferente em cada casa, mas nunca entediante. Felizmente, muitos pais têm a sagacidade de encontrar as saídas mais criativas para situações complicadas e, por isso, certas crianças acabam acreditando, por exemplo, que o chocolate do Kinder Ovo é apenas para os adultos e que as baterias da lanterna são eternas.
Nós, do Incrível.club, temos bastante respeito pelos pais da nossa seleção de hoje. No final do post, temos alguns bônus: o pai “malandrinho” e o tom de voz, que é desenvolvido em muitas mães. Confira!
Estava trabalhando na obra de uma casa. Não tive tempo de me trocar e voltei para casa com as roupas do trabalho — botas velhas, calças surradas, blusa rasgada, cabelos imundos e todo sujo de tinta. Ao passar por uma travessia, veio na minha direção uma mãe com seu filho pequeno, e os dois estavam muito bem arrumados. A criança parecia estar fazendo birra e não se comportava como em um “comercial de margarina”, que parecia ser o que a mãe estava esperando. Nesse momento, a mulher apontou para mim e se inclinou para falar com o filho:
— Olhe só para aquele tio ali...
O sangue logo me subiu à cabeça. Já achei errado ela querer mostrar sua superioridade sobre os demais, assim, em público, e que era mais importante explicar para a criança que nunca devemos julgar um livro pela capa...
Mas ela continuou:
— Se você continuar comendo bem, um dia vai se tornar tão forte e grande como esse moço.
Passaram por mim, e o resto do caminho fui sorrindo como uma criança que havia acabado de ganhar um pote enorme de sorvete. © Snakecatcher / Pikabu
A filha de 14 anos do meu amigo disse que queria uma tatuagem. Para piorar a situação, queria no rosto. Enquanto a mãe tomava um chá de valeriana para se acalmar, o pai questionava os detalhes. Foram ao estúdio juntos no final de semana. “Pagarei o dobro — disse meu amigo ao tatuador. — Se você fizer primeiro sem tinta...” Quando discutia com o rapaz, meu amigo pediu, discretamente, para ele fazer de tal forma que doesse o máximo possível. Na primeira passada da “agulha” para fazer o coração na bochecha, a garota saltou da cadeira, pois DOÍA MUITO. Todos voltaram para casa satisfeitos. Os pais, porque a filha não havia estragado o rostinho tão amado; a filha, porque não teve de suportar aquela dor terrível até o final. © volchek1024 / Pikabu
Quais foram os métodos criativos que você usou para educar e, ao mesmo tempo, não chatear seus filhos quando eram pequenos? Ou quais artificios seus pais usaram e você “descobriu” somente depois de mais velho? Comente!