Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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Quem está acostumado a lidar com crianças sabe melhor do que ninguém que, em algumas ocasiões, o intelecto infantil é capaz de explicar até os maiores mistérios do universo, levando os adultos a um estado de completa confusão diante de uma lógica que parece tão infalível.
O Incrível.club reuniu histórias publicadas em diversos sites mundo afora que mostram o quanto o mundo infantil é, ao mesmo tempo, simples e imprevisível.
Quando eu estava no colégio, uma professora de música pediu meu livro de músicas infantis emprestado e não me devolveu. Fui atrás dela quase tudo dia durante vários meses, e ela sempre dizia que tinha esquecido o livro em casa.
No fim das contas, a professora me devolveu, mas procurou meus pais para reclamar, dizendo que eu era muito insistente. Depois disso, minha mãe disse que se eu conseguisse fazer com que uma de suas amigas pagasse um dinheiro que devia, eu poderia ficar com a grana. Fiquei no pé dela o verão inteiro, até atingir meu objetivo.
Em uma ocasião, eu estava no meu carro e meu filho (com 4 anos na época) ia sentado no banco traseiro. Esqueci dele e acelerei bastante. Então o ouvi falando lá de trás: “Pai, por que você me jogou para o lado?” Eu respondi: “É a força centrífuga, filho. Você aprenderá sobre isso na escola”. Quando dei um freio brusco, meu filho voltou a perguntar por que agora tinha sido lançado para a frente, e eu expliquei sobre a energia cinética. Em outro dia, estava no carro com meu filho e seus avós. Novamente, fiz uma curva rápida, meu sogro soltou um palavrão e meu filho disse:
— Vovô, não diga palavrão, essa é a força centrífuga, você deveria ter prestado mais atençção na escola. E se prepare, porque daqui a pouco a energia cinética vai atingir seu corpo.
Meu sogro ficou em choque. @PivBear
Eu estava com 5 anos. Meu pai estava muito doente, e minha mãe não estava em casa. Ele precisava de uma injeção intramuscular urgente. Nenhum vizinho estava em casa, então ele pediu que eu mesmo aplicasse. Passou muito tempo me convencendo de que não havia nada a temer, e que não iria doer. Depois de ele passar uma hora me explicando o que eu deveria fazer, eu passei mais meia hora criando coragem. E consegui!
Meu pai, massageando o local da injeção, me disse: “Viu, filha? Não tinha nada a temer!” Eu: “Claro, pai, por que eu teria medo se fechei os olhos quando dei a injeção?” Já se passaram 25 anos e ele ainda me lembra disso.
Você já conferiu de perto como as crianças podem ser dotadas de uma lógica própria? Comente!