17 Demissões tão surreais que parecem roteiro de comédia

Curiosidades
há 1 mês

Sair de um emprego é quase sempre uma decisão difícil e carregada de tensão, e os motivos podem ser os mais variados — tanto do lado do funcionário quanto do empregador. Mas, às vezes, os eventos que antecedem um pedido de demissão são tão surreais que fica difícil decidir se a melhor reação é rir ou chorar.

  • Costumava levar minha própria comida para o trabalho, mas sempre tinha alguém que dava uma “beliscada” e comia metade do meu almoço. De início, suspeitava da nossa chefe de contabilidade — ela tem umas manias estranhas — mas nunca consegui provas. Resolvi dar um jeito de descobrir quem estava me “roubando” e, numa das marmitas, enchi as almôndegas de pimenta. No dia seguinte, o escritório ficou chocado quando o filho do diretor da empresa — um rapaz de uns 20 anos que entrou recentemente já como “chefe” de departamento — saiu da cozinha vermelho como um pimentão. No fim, o cara disse que achava normal pegar a comida dos outros na geladeira, já que “em casa todo mundo pega o que quer na geladeira” e lá éramos “quase uma família”. Fiquei impressionada com tamanha cara de pau. Mas a história não terminou por aí. Quando o diretor descobriu que eu tinha colocado muita pimenta nas almôndegas de propósito, exigiu que eu pedisse demissão, alegando que provoquei uma intoxicação alimentar no filho dele. No fim, ele me pagou três meses de salário e saímos em bons termos. E quer saber? Não me arrependo nem um pouco.
  • Certa vez, trabalhei em uma empresa que exigia “viagens ocasionais” a trabalho — bem, pelo menos foi o que me disseram na entrevista. Seis meses depois, quando me perguntaram por que eu estava pedindo demissão, fui sincero: “O garçom do vagão-restaurante do trem já me vê e pergunta: “Vai ser o de sempre?” © Monulo / Pikabu
  • Uma vez, demitiram uma colega por causa do seu cheiro. Não é que o perfume dela fosse ruim — era francês, até refinado — mas em uma quantidade absurda. O aroma se espalhava, deixando um rastro tão intenso que qualquer homem que passasse por ali praticamente garantia uma discussão com a esposa ao chegar em casa. O perfume era tão forte que nenhum outro cheiro conseguia sobrepujá-lo, nem mesmo o de sardinha frita que vinha da copa da obra ao lado.
    Nenhuma tentativa de conversa com a mulher adiantou. Ela não enxergava problema algum e só se ofendia com quem ousasse tocar no assunto. Tentaram falar com ela primeiro de forma gentil, depois com mais firmeza — desde as colegas de contabilidade, que não queriam ficar impregnadas com o mesmo perfume, até outros funcionários que não aguentavam mais ser acusados em casa de ter um caso no trabalho.
    A situação foi resolvida pelo novo diretor, que proibiu o uso de perfumes fortes no escritório, incluindo até o uso de aromatizador de ar no banheiro. Após isso, ele deu um aviso formal para a funcionária, e, alguns dias depois, acabou demitindo ela. © boss1w / Pikabu
  • Minha demissão foi das mais absurdas possíveis — aconteceu em um piscar de olhos. Depois, vários colegas de outras filiais me ligaram perguntando: “Sério que foi por isso?” Eu era gestora de pedidos numa empresa transportadora de entregas, e o diretor tinha a mania de criar grupos no chat de trabalho para tudo. Eles apitavam sem parar, e não dava para silenciar. Então, um dia, ele enviou um link para um grupo novo e avisou que todo mundo que lidava com contas a receber deveria entrar. Como eu trabalhava com isso, entrei. Logo depois, ele mandou outra mensagem já no novo canal, avisando que só o pessoal de contabilidade e os gerentes das contas jurídicas deveriam ficar, os outros poderiam sair. Então, saí do grupo.
    De repente, vi minha colega me olhando estranho, com os olhos arregalados. Foi aí que ela me mostrou uma mensagem: eu estava demitida por ter saído do grupo! Comecei a ligar para todos os superiores, e ninguém acreditava. Mas o diretor bateu o pé, e fui realmente demitida. Passei dois dias em casa chorando.
    Logo consegui outro emprego, com um salário melhor. Dois meses depois, eles me ligaram, pedindo para eu voltar. Me senti uma estrela! Mas, claro, nunca mais pisei lá. © user9154773 / Pikabu
  • Minha chefe me demitiu porque eu não usava sutiã no trabalho, e o marido dela não parava de me encarar. No momento da demissão, a funcionária do RH comentou que nunca tinha ouvido uma justificativa tão peculiar: “Nenhuma queixa sobre o trabalho, mas... ela não usa sutiã”. E ainda tinha me oferecido palavras de solidariedade. © mamaisonon / Pikabu
  • Fui encaminhado pela agência de emprego para trabalhar por um mês em um restaurante. No primeiro dia, cheguei lá e encontrei tudo fechado, e ninguém me deixava entrar. Depois de meia hora tentando, finalmente consegui entrar, e o chefe veio logo dizendo: “Não gostamos de gente que se atrasa!” Como se fosse minha culpa... Mas deixei para lá. Me colocaram para trabalhar com uma mulher que cortava sanduíches. Não deu dez minutos e ela falou: “Você vai ser meu escravo pelos próximos 30 dias”. Fiquei pasmo e perguntei quando era o intervalo. Ela respondeu: “Seu intervalo vai ser quando eu decidir! E em vez de meia hora, vai ter só de15 minutos. E já adianto que você vai ter que ficar para horas extras”. Depois, descobri que só podia ir ao banheiro ou beber água no intervalo. Liguei para a agência, expliquei a situação e disse que não iria continuar lá. A resposta deles? Se eu recusasse, não poderiam mais me ajudar. Será que esse tipo de tratamento com o funcionário virou padrão? © Zero_Sacrifice / Reddit
  • No trabalho, tínhamos um colega que insistia em deixar a roupa de academia sobre sua escrivaninha. Da primeira vez, subiu um cheiro horrível de mofo pelo escritório. Achamos a fonte, obrigamos o cara a guardar a roupa dentro de dois sacos e deixamos claro que não queríamos mais sentir aquele odor ali. Porém, nos dois meses seguintes, isso aconteceu mais quatro vezes. O ápice foi quando ele saiu de férias e deixou a roupa fedorenta no escritório. Foi a gota d’água — e ele acabou demitido. © MadLintElf / Reddit
  • Um amigo meu tem um restaurante grande, com uma equipe numerosa. Ele sabe que alguns funcionários levam umas coisinhas de vez em quando, especialmente o chef, mas tenta manter tudo sob controle. Só que, uma manhã, uma das funcionárias realmente passou dos limites: levou tanta comida que precisou pedir ajuda ao segurança para carregar a sacola até o táxi, porque estava pesada demais. O segurança, perplexo, chamou o chefe e apenas apontou para a sacola. Depois de conversar com a mulher, descobriram que a funcionária cria dois filhos sozinha, comprou roupas e sapatos de frio novos para eles e acabou ficando sem dinheiro para comida. Além disso, era aniversário dela, e não tinha nada em casa para poderem celebrar, então ela resolveu levar “um pouco” de comida do restaurante: “Não vai fazer falta. O chefe tem um Porsche, e eu estou sem ter o que comer!”, disse. Meu amigo a demitiu na hora. © shiftalt / Pikabu
  • No trabalho, uma moça foi demitida do cargo de entregadora logo no primeiro dia porque precisava fazer as entregas de bicicleta, mas... não sabia andar de bicicleta! Decidimos dar uma chance, passamos mais de uma hora ensinando a ela, explicando cada detalhe de como funcionava e lhe deixando praticar. Mas, no final, ela mal conseguiu pedalar até o final da rua. © InterestingBlue / Reddit
  • Trabalhei como administradora em um café por três anos. O dono, e chef, era um tanto tirano, mas nos dávamos bem, e não tinha do que reclamar. Até que a filha mais velha dele se formou e veio trabalhar como gerente. Uma semana depois, ela informou da minha demissão com o argumento: “Você é do signo de Câncer e nasceu no ano do Rato, então vai puxar a equipe para trás e agir apenas em interesse próprio. Não vamos nos dar bem”. O dono apenas deu de ombros, dizendo que, afinal, a filha tinha cinco anos de faculdade de gestão e devia saber o que estava fazendo. Saí do emprego. O café fechou seis meses depois. Parece que a “gestão eficiente” da garota não ajudou muito.
  • No meu antigo trabalho, tínhamos uma colega que todos chamavam de “Barbie Aposentada”: uma senhora de uns 50 e poucos anos, loira, usava o cabelo preso em um rabo de cavalo alto, delineador até as têmporas, roupas e batom rosa, e ainda falava com uma vozinha infantil irritante. Toda vez que algo não saía do jeito dela, fazia um escândalo, escrevia uma carta de demissão digna de um roteiro de drama e entregava à secretária. Algumas horas depois, se acalmava e ia lá buscar a carta de volta. Ela enlouquecia a equipe, mas os chefes faziam “vista grossa”. Até que, em um belo dia, a nossa “Barbie” fez seu show de novo, escreveu a carta de demissão, jogou na mesa da secretária e foi almoçar. Nesse meio-tempo, o diretor saiu da sala, viu o documento, assinou na hora e ordenou o desligamento: pediu que calculassem seu acerto de contas e bloqueassem o acesso dela ao computador. Na empolgação, a equipe fez tudo rapidinho — até o computador foi desconectado e levado embora. Quando a madame voltou do almoço, ficou em choque! Chorou, gritou, fez drama, mas não deixaram ela voltar ao trabalho. © ksuncha / Pikabu
  • Na empresa que eu trabalhava, tínhamos um encarregado de almoxarifado incrível. O cara sabia exatamente onde estava cada item do nosso estoque enorme. Só tinha um problema: era praticamente impossível falar com ele por telefone. Ele nunca saía da cidade, mas sempre estava ocupado fazendo alguma coisa. E o telefone? Ou estava no silencioso, ou carregando, ou esquecido no carro, ou no escritório. Podia ser qualquer um desses motivos. Sempre. Em dois anos, nosso chefe conseguiu ligar e conversar com ele umas cinco vezes. Outros métodos de contato também não surtiam efeito: mensagens eram ainda menos eficazes, e mandar alguém para chamá-lo com frequência era caro e demorado. Tentaram conversar com ele várias vezes, e ele sempre dizia que entendia a importância de estar acessível. No dia seguinte, porém, sumia do mapa de novo. No fim das contas, acabaram demitindo o homem. © boss1w / Pikabu
  • Consegui um emprego em uma loja, e as meninas logo me avisaram: a chefe era complicada, mas o salário prometido parecia bom, então decidi tentar. Quando chegou o período das festas de fim de ano, nos colocaram em um turno tão puxado que todas nós ficamos exaustas. Uma das garotas não aguentou e foi reclamar. A chefe chamou ela para o escritório e começou a gritar, completamente descontrolada. De repente, pegou o borrifador que usamos para regar as plantas e começou a borrifar água na funcionária, dizendo: “Aqui, querida, se refresca, clareia essa cabeça!” Eu fiquei parada, em choque, assim como todas as outras colegas — uma mulher adulta, agindo como se tivesse perdido o juízo. A mulher pediu demissão no mesmo dia. © Admin / y-story
  • Eu jurava que uma situação como a que vivenciei só poderia acontecer em uma comédia barata ou como enredo de uma piada ruim. Comecei em um emprego novo, e uma colega, de cerca de 50 anos, me encheu logo de perguntas no primeiro dia: “Você sabe fritar pastel? Tem o ciclo menstrual regulado?” E, em seguida, começou a me empurrar para o filho dela, dizendo que ele era “intelectual” e “não se interessava por qualquer mulher”. Recusei o convite para sair com ele, e no dia seguinte fui demitida. O motivo? “Você não agradou aos colegas, e eles não querem trabalhar com você”. Por um lado, é chato ter sido mandada embora. Porém, por outro... Melhor ficar sem emprego do que ter que lidar com isso! © Admin / y-story
  • Comecei em um trabalho temporário, e o primeiro mês foi tranquilo, com o salário pago em dia. Contudo, a partir do segundo, começaram os atrasos, sempre com a justificativa de que estavam sem dinheiro. “Como assim sem dinheiro? Eu vejo o fluxo de caixa rodando o tempo todo!” — eu questionei. E recebi uma frase vaga como resposta: “As coisas não são tão simples assim”. Daí para frente, só piorou: promessas de pagamento para o dia seguinte, e, quando pagavam, eram valores mínimos e ainda fora do prazo. Vi que era hora de sair. Foi então que surgiu uma ótima oportunidade, com horário flexível. Testei, gostei, e, depois de duas semanas tentando equilibrar os dois empregos, decidi que era hora de encerrar a história com a primeira empresa, mesmo que fosse no escândalo. Fui à sala do RH, onde as funcionárias estavam tomando chá, e me disseram: “Escreva a carta de demissão, mas terá que cumprir duas semanas de aviso”. Já que pediram, escrevi: “Peço demissão a partir de hoje, por vontade própria e devido a um súbito problema de saúde: perdi totalmente a memória e já não me lembro mais como é a aparência do dinheiro”. Fui dispensado em 15 minutos, sem precisar cumprir o aviso. © 7882 / Pikabu
  • Fui a uma entrevista de emprego e quem me recebeu foi uma moça da minha idade. Logo de cara, ela perguntou por que eu tinha saído do emprego anterior. Resolvi ser sincera: expliquei que fui demitida por não respeitar superstições — deixei a vassoura virada do jeito “errado”, tirei o pó na direção “errada”, coloquei louça vazia na mesa, essas coisas. Achei que fôssemos rir juntas da situação, mas a mulher nem esboçou um sorriso. No fim, não me aceitaram para a vaga, e o motivo não foi explicado. Acho que está na hora de visitar minha avó para aprender tudo sobre chinelos virados e gatos pretos — pelo jeito, esse conhecimento ainda pode me ser útil. © Podslushano / VK
  • Minha colega trabalhava na recepção de um estúdio de ioga. Um dia, depois do expediente, ela resolveu praticar algumas posturas e acabou pegando no sono. Às 3h da manhã, a dona do estúdio apareceu por lá, sabe-se lá por quê. Minha amiga, ao ouvir o barulho da porta, entrou em pânico e se escondeu no armário onde ficavam os tapetes de ioga. A dona entrou, viu um tapete largado no chão, enrolou e foi guardar. Quando abriu o armário... deu de cara com minha colega, agachada lá dentro! A mulher tomou um susto daqueles e, ainda em choque, a demitiu na hora. © MTFMuffins / Reddit

Às vezes, a maior dificuldade no ambiente de trabalho não está nos colegas ou na direção, mas nos clientes. Só quem já trabalhou diretamente com pessoas sabe bem como pode ser difícil atender a todos e manter a paciência. Aqui você confere relatos inusitados e bem-humorados de quando a noção do cliente passou bem, mas bem longe

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