16 Lembretes de que tanto um livro não deve ser julgado pela capa, quanto uma pessoa — pela aparência

Arte
há 3 anos

A capa pode nos mostrar, até certo ponto, do que o livro se trata. No entanto, pode conter uma reviravolta de acontecimentos tão inesperados que nem poderíamos imaginar. Às vezes, a mesma coisa acontece em relação às pessoas: é difícil adivinhar, à primeira vista, o que elas são.

Nós, do Incrível.club, vimos repetidamente que as primeiras impressões podem ser enganadoras. Para provar isso, vamos citar as histórias de vida dos usuários da internet.

  • Na hora do almoço, minha colega e eu fomos a um mercado. Na passagem subterrânea, fomos paradas por dois policiais e solicitadas a mostrar a identidade. Ficamos surpresas: “O que houve?” Não tínhamos o documento de identidade, apenas os crachás de trabalho. Mostramos. Nos olharam fixamente e perguntaram: “Vocês são bibliotecárias?” Éramos meninas de apenas 20 anos com vestidos curtos, saltos altos e maquiagem. Eles devem ter pensado que as bibliotecárias eram velhinhas de óculos e vestidos de malha. © Elizaveta Katina / Facebook
  • Um amigo meu trabalhava numa pedreira de dunito. Certa vez, um senhor veio em seu carro velho e disse aos operários: “Rapazes, adoro minerais, deixem-me olhar as pedras. Talvez eu encontre algo interessante para a minha coleção”. Responderam: “Bem, pode olhar enquanto almoçamos”. Ao voltar, viram o senhor subindo da pedreira. Começaram a perguntar o que havia encontrado. Ele abriu sua mochila e mostrou as pedras bonitas, mas os trabalhadores não eram mineralogistas, não sabiam avaliá-las. O homem colocou as pedras de volta, ficou conversando um pouco com os rapazes. Já indo para o seu carro, parou e acrescentou: “Também encontrei esta” e puxou um objeto disforme do tamanho de uma caixa de fósforos do seu bolso. Arremessou na sua palma, sorriu e foi embora. Um dos homens disse: “Poxa, pessoal, é platina! Natural!” © lelekbolek59 / Pikabu
  • Uma vez, no início da década de 2000, eu estava no metrô. Uma senhora bem velhinha de roupa simples e modesta sentava na minha frente. De repente, o celular dela tocou. Na época, poucas pessoas tinham acesso à rede no metrô. A senhora mexeu na sua bolsa, tirou o aparelho e começou a falar. Fiquei boquiaberta! © Galina Makhlin / Facebook
  • Todos os dias passo pela estação de trens onde vivem os sem-teto. Certo dia, um velhinho, de roupa suja e rasgada, se aproximou a mim. Pensei que ia pedir algo, mas de repente, começou a dizer, chorando: “Moça, imploro! Leve o meu Mingau ao veterinário, ele está morrendo”. Descobri que esse senhor solitário estava morando na rua com seu gato ruivo. Então, o bichinho ficou doente por causa daquela vida dura. Nenhum veterinário queria atendê-lo. Senti um aperto no coração. A mãe de uma amiga minha trabalhava numa clínica, e trataram o gato lá. Comprei uns remédios e um saco de ração para ele e comida para o dono. A história tem um final feliz: alguns voluntários deram abrigo e cuidaram do homem e do seu animal de estimação. O velhinho também acabou sendo gente muito boa, apenas havia tido muitas reviravoltas tristes na sua vida.
  • Anos atrás, eu não conseguia decidir se deveria contratar uma garota que estava coberta de tatuagens e parecia um pouco “fora da casinha”. No final, ela acabou me impressionando com seu trabalho duro e sua energia. Agora é uma das melhores funcionárias. © dytgf / Reddit
  • Viajando de trem, minha filha e eu ficamos ao lado de dois homens de aparência ameaçadora, do tipo que ninguém gostaria de encontrar numa rua à noite. No meio da noite, minha filha começou a vomitar. Enquanto eu procurava uma sacola, esses homens levantaram sem dizer nada e saíram. Voltaram cinco minutos depois, um com um pano e um balde, e o outro com uma garrafa de água e um remédio.
    Enquanto o primeiro enchia um copo de água e me ajudava a dar o remédio, o segundo limpava o chão e trocava a fronha. Fizeram tudo em silêncio. Ficaram comigo até minha filha adormecer. De manhã, tentei dar-lhes dinheiro pela ajuda, um deles grunhiu algo, o e outro disse que era um insulto. Depois, ainda deram um chocolate para minha filha. © Alevtina Suschenko / Facebook
  • Hoje descobri que uma das minhas técnicas de laboratório, que tem mais de 50 anos, estava prestes a sair para se tornar uma modelo. Sua colega a “entregou”. Ouvi-as falando.
    — Por que o seu currículo está no site da agência de modelos?
    — Bem, pensei em tentar.
    E perguntei para a primeira:
    — O que você estava fazendo no site de modelos?
    Sei que há muita transformação em cuidados pessoais hoje em dia: peeling, cortes de cabelo, experimentos de maquiagem. É ótimo uma mulher aposentada continuar cuidando de si mesma, mas acho que ficarei sem nenhuma assistente de laboratório. © vinshov / Twitter
  • Na minha família não é comum nos abraçarmos e beijarmos. Há seis anos, fui para o exterior estudar (cinco anos de estudo). Não conversamos, não trocamos mensagem e não nos ligamos. Em julho, decidi ver minhas amigas. Mandei uma mensagem ao meu irmão avisando que chegaria lá no sábado. Pensei que não veria ninguém, pois todos trabalham. Cheguei e vi minha mãe, meu padrasto, meu irmão com minha cunhada e minhas irmãs, todos me esperando. Fiquei chocada! Todo mundo veio, me abraçou e me beijou. Nem podia imaginar isso. © Podslyshano — Aqui falam sobre você / VK
  • Nosso professor tinha um assistente, um rapaz de 1,70 m de altura, que falava muito baixinho e usava cardigãs e moletons largos. Não parecia uma lesma, mas era tranquilo e lento demais. Uma vez estava chovendo e ele entrou na sala e tirou o moletom... Descobrimos que era bem forte, tinha músculos como se fosse um atleta. © PhreedomPhighter / Reddit
  • Eu passeava num parque sozinha, sem incomodar ninguém. Um rapaz, mais ou menos cinco anos mais jovem do que eu (eu tinha 23 anos na época) estava vindo na minha direção. Ele parecia um jovem pretensioso de calça jeans rasgada, boné, camiseta com uma estampa chamativa e um sorriso presunçoso. Quando me alcançou, parou de repente. Fiquei chocada, pois esperava qualquer coisa menos que ele colocasse sua mão no coração e dissesse seriamente: “Senhora, você deve ser um anjo em carne e osso. De que outra maneira posso explicar que seu rosto adornou o meu mundo escuro?” Tenho 26 anos agora e sou casada com esse fanfarrão que acabou sendo um estudante da faculdade de Letras. Até hoje não sei como isso aconteceu.
  • Eu procurava um perito de segurança da informação para meu departamento. Convidei um candidato apenas de sacanagem. A coluna “experiência de trabalho” em seu currículo estava vazia, suas “habilidades e competências” foram escritas em três páginas e ele tinha quase 40 anos. Um homem educado e bem humorado veio à entrevista. Respondeu bem a todas as perguntas técnicas. Quando perguntado sobre a experiência de trabalho, olhou para baixo e disse quietamente: “Minha avó nunca me deixou trabalhar”.
    O que aconteceu foi que a avó dele, uma mulher com regras muito rígidas, o criou. Essa senhora amável não queria que seu único neto “ficasse preso” em um emprego inútil, e ela mesma procurava a posição de um chefe para ele. Infelizmente, ninguém queria contratar uma “criança” tão adulta. Então sua avó morreu, e o homem começou a procurar um emprego. Ao chegar na sua idade, já conseguiu um diploma em ensino superior e um monte de diplomas de diferentes cursos pagos por sua avó carinhosa, mas não tinha nada de experiência profissional. Portanto, o nosso personagem estava passando por várias entrevistas. Hoje faz exatamente três meses desde que o contratei. E, sabem, nunca me arrependi. © ZfRom / Pikabu
  • Em 2006, meu marido e eu fomos a Berlim. Eu estava grávida e queria comer algo doce. Entramos numa cafeteria e, procurando freneticamente palavras alemãs na memória, tentamos explicar, sem muito sucesso, que queríamos um bolo. A vendedora nos ouviu com muita atenção e fez perguntas esclarecedoras. De repente, a porta se abriu, um homem enorme entrou com uma caixa de papelão e disse em russo perfeito: “Olga, receba os produtos!” Que surpresa! © Ludmila Klimanova / Facebook
  • Eu não gostava muito do meu sogro e até tinha um pouco de medo dele. Eu o achava um homem duro e de mente pequena. Ele sempre estragava as coisas, falava pouco, e ficava apenas olhando. Quando tive o meu filho, não queria que ele passasse muito tempo com o seu avô, mas, de repente, o meu sogro virou um anjo da guarda.
    Aos 2 anos, meu filho caiu da janela do segundo andar na casa de praia e pousou em um colchão que meu sogro havia colocado para secar. Aos 4, meu filho virou uma panela com geleia quente, mas acabou que seu avô havia esquecido de ligar o fogão. Aos 7 anos, meu filho colocou um prego em uma tomada, mas um minuto antes meu sogro acidentalmente havia desligado a luz. Aos 13, meu sogro esqueceu-se de acordar meu filho para um passeio com a turma e ele se atrasou. O ônibus da escola sofreu um acidente. Aos 19 anos, meu filho foi atacado à noite perto da entrada do nosso prédio, mas, bem na mesma hora, meu sogro decidiu despejar uma sopa estragada da nossa varanda, às escondidas. E essa sopa, por assim dizer, desmoralizou o criminoso. © Podslyshno — Aqui falam sobre você / VK
  • Eu trabalhava numa empresa sem um dress code rigoroso. Eu usava calça jeans e algumas camisetas simples com bandas como Pink Floyd, embora ganhasse bem. A minha mulher sonhava com um Cadillac, por isso, certo dia, fui à concessionária. Perguntei a um funcionário se podia testar o modelo que gostava, mas ele disse que eu não podia pagar. Então fui falar com um rapaz de um terno mais barato e perguntei-lhe se podia fazer um teste-drive. Ele disse que sim. Você deveria ter visto o jeito como seus colegas olharam para ele. Depois de testar o carro, voltei e disse que compraria, mas com a condição de que me instalassem o melhor sistema de som. O gerente ficou boquiaberto quando joguei na mesa um envelope cheio de dinheiro. © SpacemanSpiff6962 / Reddit
  • Sou paisagista. Certa ocasião, voltando para casa de metrô depois de um dia de trabalho muito chuvoso, eu tinha uma aparência miserável. Notei um homem estranho, com tatuagens, me olhando. De repente ele veio até mim, fiquei tenso. Chegou e me deu uma nota. Olhei para cima e ele disse: “Pegue, amigo. Sei como é viver na rua”. Eu disse que estava tudo bem, e que eu estava voltando para casa do trabalho. Ele acrescentou: “Pare com isso, irmão. Não tenha vergonha, pegue”. Estive repensando muitas coisas naquele dia. © somnubilist / Reddit
  • Minha mulher e eu fomos a uma pequena cafeteria. Nosso pedido foi atendido em pouco tempo por um homem muito velho, aparentemente com mais de 80 anos de idade. Ele era muito rápido e atencioso. Nos ouviu falando russo e perguntou de onde éramos. Eu disse que da Rússia. Não querendo entrar em uma longa conversa, mudei de assunto.
    — É difícil, perguntei, trabalhar como garçom neste calor?
    De repente, um sorriso iluminou o rosto do velho:
    — Não sou bem um garçom... sou o pai do dono da cafeteria.
    Se sentou e disse:
    — Vendi minha cadeia de cafeterias há cinco anos. Tentei ajudar meus filhos com o dinheiro, mas não aceitaram! Mas eu também nem preciso de todos esses milhões na minha idade! Eu apenas queria ajudar. Então pedi para me contratarem. Sou um bom garçom, o que vocês acham? © General20 / Pikabu

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Comentários

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o que tem demais em uma senhora com celular? nao entendi nada, idoso nao é sinal de incompetencia digital

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minha esposa teve um empregador que depois disse que quase nao a contratou pq ela é cheinha e negra, ele admitiu que era preconceituoso

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