16 Internautas compartilharam histórias para reforçar que não devemos julgar um livro pela capa

Piercings no rosto, aparência chamativa demais e roupas esfarrapadas ainda são rótulos que os outros nos colocam mesmo sem conhecer. Porém, como mostram as histórias a seguir, julgar os outros pelas roupas ou pela aparência é uma verdadeira perda de tempo.

• Minha ex-namorada trabalhava em um loja de encanamento de luxo do centro de Londres. Os clientes eram pessoas que gastavam o equivalente a um salário anual. Mas certa vez surgiu uma senhora de uns 60 anos, vestida de forma simples. Ela fez compras no valor de alguns milhares de dólares, foi ao caixa e entregou o cartão à minha ex. Passou o cartão, negado. Passou de novo, mesmo resultado. Minha ex perguntou se ela tinha outro cartão. Mas a cliente pediu para ligar para o número no verso do cartão. Ligou, o banco confirmou que o cartão foi bloqueado. Daí, a mulher pediu para falar com o representante:
  — Vocês não podem confirmar meus dados e autorizar a transação?
  — Não, você precisará vir ao banco, senhora.
  — Por favor, só autorize esta transação, tenho muitos compromissos hoje.
  Rejeição novamente. Então, a senhora levantou a voz:
  — Você ainda não entendeu, eu sou a dona do banco.
  Ouviu-se um silêncio no local, depois do qual pedidos de desculpas e confirmação da transação. A cliente entregou o telefone à minha ex-namorada e soltou um sorriso. Essa mulher nadava em dinheiro, mas foi muito simples, educada e simpática. Luke Stone / Quora
• Minha melhor amiga é bastante diferente. As senhoras no transporte público sempre olham para os piercings no nariz dela, na sobrancelha, a forma de ela se vestir de maneira irreverente, maquiagem chamativa e comportamento. Mas eu sei os dias que ela passa trabalhando na emergência do hospital, limpando feridas pesadas e carregando pacientes que foram dessa para melhor. Tenho muito orgulho dela. © Overheard / Ideer

• Tenho 35 anos e há pouco tempo chamaram minha atenção em uma loja, enquanto eu escolhia tinta para pintar móveis em casa. Disseram: “Você sabe que precisa ter 18 anos para comprar isso, certo?!” © dupedyetagain / Reddit
• Em um inverno, quando minha filha ainda ia para o jardim de infância, caiu muita neve. As crianças passaram o dia na sala de aula, não saíram para passear. E a professora pediu aos pais que pudessem para ajudar a limpar o jardim da escola, tirar a neve. Eu estava de férias, então resolvi ajudar. Peguei meu casaco, botas, calças velhas. Cheguei lá, peguei os instrumentos e comecei a limpar a neve. Então, escutei uma voz:
  — Ah, finalmente!
  Virei-me e vi a chefe de limpeza:
  — Então, vai ser assim? Ontem não tirou a neve, hoje começou a trabalhar no meio do dia. O plano será: hoje você só volta para casa quando limpar tudo, senão não vai receber bônus de fim de ano.
  — Bônus? Vocês pagam aos pais por isso?
  Ela obviamente se confundiu e pediu desculpas. Depois, outros pais chegaram para ajudar, e não aguentamos e ficamos brincando na neve. Quando as crianças foram liberadas, fizemos para elas um boneco de neve. © Autor desconhecido / Pikabu

• Trabalho com primeiros-socorros, ajudo as pessoas. E agora mesmo uma paciente me disse que se ela não estivesse tão mal, ela não me deixaria dar injeção nela e teria me expulsado da sala. E tudo por conta da minha “marca” — uma tatuagem na mão. Bom, obrigado por ter confiado em mim. © yadeathcoree / Twitter
• Eu estudei na mesma sala que crianças, em geral, de famílias ricas. Mas também havia crianças com pais menos abastados, e os livros didáticos eram bastante caros. Certa vez levei por engano alguns livros juntos para casa e fiquei doente. Quando voltei à escola, após alguns dias, percebi que haviam culpado uma criança de família humilde pelo sumiço dos livros e obrigaram os pais dela a comprar novos. Expliquei tudo à minha mãe, ela deu o dinheiro e pedimos desculpas. Foi nesse dia que entendi o que significava preconceito. © Overheard / Ideer
• Comecei a ficar grisalho aos 17 anos. Hoje tenho 31 e quase todos os meus cabelos são brancos: na barba, na cabeça. Minha esposa, que tem 28 anos, é o contrário: aparenta ser mais jovem do é. E quando andamos juntos, as cabeças reviram para olhar, muitos pensando que somos pai e filha. Há pouco tempo, decidimos usar isso a nosso favor e fomos ao cinema, em que pai e filha receberiam um desconto e ganhariam ainda brindes. Deu certo. © Saintblack / Reddit

• Eu examinava as costas de uma paciente, e ela, dando um passo para trás, pisou no meu pé. Sabe o que essa mulher de negócios, bem-vestida e altamente cuidadosa com a aparência disse? Ela soltou: “Pise no meu também!” E eu... pisei de leve no pé dela. Agora fico me perguntando, o que foi aquilo? © Mu_ryska / Twitter
• Há muitos anos, na época da escola, eu havia entrado em uma van superlotada. Uma mulher sentada à minha frente se ofereceu, generosamente, para segurar minha bolsa. Fiquei feliz e aceitei. No fundinho da mente algo me dizia: “Não gostei dessa mulher, e se ela roubar meu celular?!” Mas me convenci de que eu apenas pensava o pior das pessoas. Ela era uma senhora bem vestida, por que faria algo assim, pensei. Por fim, é claro, a danada roubou meu Alcatel de botão. © Tractorina / Pikabu
• Eu estava pintando as unhas. Uma conhecida me deu um “toque” de que vermelho nas unhas indicava que a mulher era “fácil”. Mas no caso, ela que traía o marido com um amante há anos, e eu sempre fui fiel ao meu. E as unhas delas não são vermelhas. © Overheard / Ideer

• No metrô, vi um rapaz de cabelo rosa, bem magrinho e pequeno. E uma mulher enorme entrou e ficou ao lado dele, gritando porque ele não quis levantar para dar o lugar a ela, acho. Ele ficou quieto, não reagiu aos insultos e não levantou. E estava muito quente naquele dia, quando íamos nos aproximando da minha estação, desmaiei. Acordei com esse menino ao meu lado, que me carregou para fora do vagão, junto de todas as minhas coisas. Ele ainda me ajudou a chegar ao ônibus e ao portão da minha casa. Nunca fiquei sabendo nem o nome dele. © Jaccotte / Pikabu
• Entrou no salão um senhorzinho: cabelos grisalhos, jaqueta manchada sob uma blusa furada, calças parecidas. Era um personagem interessante, digamos. Vi que ele queria pintar o cabelo, estava escolhendo uma cor. Aproximei-me, expliquei o que poderíamos fazer. Escolhemos a cor. Ele pagou e foi embora. Pensei, que bom que a idade não é um impedimento para certas pessoas. Depois, ele começou a aparecer quase todo dia, para fazer algo novo. E há poucos dias, um Range Rover parou na frente do salão e vi esse mesmo senhorzinho sair dele. Desta vez, a roupa estava impecável e o penteado também. Eu fiquei em choque, mas ele disse que as férias já tinham terminado, mas que era aniversário da netinha e até mostrou as fotos. O lugar mais parecia um palácio. © monsteromar / Pikabu

• Quando conheci meu namorado, fiquei apaixonada de cara pelo senso de humor dele e sagacidade. Mesmo que estivesse vestido de forma, digamos, não muito legal. Saímos várias vezes, e eu até paguei pelo jantar algumas vezes. Depois descobri que ele ia a lojas mais baratas para fazer compras e adorava usar cupons de desconto. No aniversário dele, dei de presente um bolo e uma maquininha de chicletes por 25 dólares, ele chorou. Mais tarde, descobri que ele só voa de primeira classe ou executiva, tem imóveis em Londres, Paris e Miami, e sua fortuna é de cerca de 250 milhões de dólares. Acredite, ao olhar para ele, ninguém diria que ele é tão rico assim! © Autor desconhecido / Quora
• Há pouco tempo, meu amigo apresentou sua nova namorada a mim e a outros amigos. E toda nossa roda é de pessoas caseiras, com namoradas ou esposas. E, sendo sincero, não gostamos muito da garota nova: só queria saber de festa, maquiagem, roupas. Não tínhamos assuntos em comum. Então um dos nossos amigos, de repente, precisou receber doação de sangue. Ele pediu ajuda on-line, deixou anúncios, foi a vários hospitais, mas quebrou a cara, especialmente com os “amigos de longa data”. Qual foi a minha surpresa quando fui ao hospital visitá-lo e vi ao lado dele aquela mesma garota, que foi a única pessoa que podia e aceitou doar. Eles mal conversavam desde o começo, mas essa situação me fez entender, mais uma vez, que não devemos julgar um livro pela capa. © Ward 6 / VK

• Escorreguei no gelo e caí, em cima do meu pé, vendo estrelas à minha frente, como nos desenhos animados. A batida foi forte, pelo que parecia, com tudo o que tinha direito. Meu braço doía muito, pois o apoiei no chão antes de cair. Pessoas passaram em volta, rapazes jovens, garotas, ninguém parou para me ajudar. E só um senhor que mal andava sozinho me viu de longe e perguntou se eu precisava de ajuda e como eu estava me sentindo. © Princessa****esa / Pikabu
• Um dia minha tia e eu fomos a uma loja de móveis de luxo depois do trabalho, ambas muito bem vestidas. No caminho, decidimos buscar a amiga dela, que é designer, para nos ajudar. A amiga plantava no jardim, então foi de botas de borracha e calça de moletom. Na loja, todas as vendedoras olharam para ela e reviraram os olhos com desprezo. Ela nem se importou, mas minha tia ficou chateada pela amiga. Então, minha tia se aproximou de uma vendedora e, sussurrando, começou a dizer o seguinte apontando para a amiga: “Para você ver, uma mulher tão rica como ela, não se preocupa com o que veste. Eu sou a motorista dela, não posso vestir qualquer coisa, agora ela sempre está assim”. Se vocês vissem como as vendedoras voaram para cima dela como abelhas! © Lika Mad / ADME

Talvez todo mundo já tenha enfrentado pelo menos uma vez uma situação em que você tem a impressão errada sobre uma pessoa — em grande parte por conta da aparência. Bem, confira estas histórias embaraçosas para saber que não está sozinho(a) nesta!