20 Momentos em que a realidade superou demais a expectativa
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Quem nunca recebeu o doce olhar de um peludo sem-teto? Todos têm uma história capaz de comover até um coração de pedra. E embora seja difícil ajudar a todos, há momentos em que cães e gatos à procura de uma família estão no lugar certo e na hora certa ao cruzar com o humano que mudará suas vidas para sempre.
“Eu a vi quando esperava para me tatuar. Quando eu falava com ela, se mostrava animada e latia, mas gritavam com ela por isso, e eu me senti mal por colocar Bonnie em apuros. Algumas visitas depois, a levei comigo.
Eu a levei para minha casa e a coloquei na minha cama. Ela ficou tão surpresa que ficou sentada em um lugar imaginando se teria problemas, mas falei que minha cama agora era dela e ela adora dormir comigo todas as noites. Ela é uma cadela totalmente nova. Eu a amo e adoro vê-la feliz. Sou grata, pois ela me fez sentir igualmente amada.”
“Pablito, após ter sido encontrado abandonado e gravemente ferido, teve sua primeira amputação com 1 mês, pois sua perna não pôde ser salva: o osso estava muito quebrado, a lesão tinha pelo menos dez dias e a carne começava a necrosar. Um dos nossos voluntários do abrigo se apaixonou totalmente por ele e fez de tudo para salvá-lo.
Ele tinha muita dor, mas agora está praticamente recuperado e voltou a ser alegre e cheio de energia. Encontrou seu lar para sempre com Valerie, uma das voluntárias do abrigo, e viverá sua melhor vida, amado e cuidado. Adoramos ver um final feliz!”
“Trabalho em um hospital veterinário. Essa garotinha me foi apresentada por uma adolescente chorosa, que disse tê-la encontrado entre um monte de gatinhos mortos.
O veterinário já tinha ido embora. Eu sabia que a chance de ela sobreviver era pequena, pois não bebia na mamadeira, então eu acordava a cada hora para forçar a alimentação com uma seringa. Para nossa surpresa, sobreviveu àquela noite. Ela estava extremamente desnutrida, desidratada e sua temperatura corporal era de 34º, então passava o dia na incubadora e era alimentada por sonda a cada duas horas.
Foram as duas semanas mais longas da minha vida! A princípio, quem cuidava era meu tio, que também cuida da minha avó, mas logo se afeiçoou à vovó. Elas dormem todas as noites juntas e a gatinha Dribbles a segue por todo lado, atrás da sua cadeira de rodas.”
“Recebemos Franklin no início de julho de 2021. Tinha a pior infestação de pulgas que já vi na vida. Também nunca tinha visto um gato tão sonolento e, em retrospecto, a desidratação e o calor provavelmente são a razão. Passei a maior parte desses dois dias recluso em um banheiro com ele, pois eu tinha outros dois gatos, para ter certeza de que comia e bebia. Nós dois dormíamos na banheira.
A primeira imagem mostra a primeira vez em que vi ele reagir. Ele decidiu que seu lugar confortável preferido era a parte superior do meu peito. Mais de um ano depois, alguns hábitos persistem e eu não gostaria que fosse de outra maneira”.
“Ellie foi acolhida há oito anos pelo abrigo de animais com o qual trabalhei. Após a pegarmos, foi examinada por nosso veterinário. Eu a levei para seu lar adotivo e, em seguida, para seu lar permanente quando ela foi adotada. Ela foi membro de uma família amorosa por sete anos, até seu dono falecer. A filha tentou ficar com ela, mas morava em um apartamento no terceiro andar e Ellie tem uma artrite muito grave, então tinha dificuldade para subir e descer as escadas. A filha ia doá-la.
Nosso abrigo está fechado, mas os outros membros e eu tentamos acompanhar todos os cães para os quais encontramos lares para garantir que não terminem nas ruas ou em um abrigo. Minha esposa e eu fomos buscá-la. Após fechar o círculo por um período de oito anos, agora vive sua vida ao nosso lado”.
“Ganhei esse gatinho de uma idosa que coletava materiais recicláveis em nossa antiga casa. Ela o encontrou na rua. Talvez tenha sido atropelado por algum veículo, por isso seu problema nas patas traseiras e na cabeça. O caroço na cabeça é resultado de uma fratura no crânio. Agora está totalmente recuperado, embora se movimente de um jeito estranho”.
“Quando cheguei lá, o lugar estava lotado, então sentei ao lado da jaula dos gatinhos e esperei a minha vez. Foi quando essa bola de pelo laranja saiu da jaula e entrou na minha vida. Shay subiu no meu colo e começou a ronronar e a me amassar. Ronronava como um motor e se esfregava na minha mão e no meu braço.
Adotei na hora. Tinha uma pequena infecção no olho, mas a equipe de resgate me deu um remédio e ele se curou. Hoje é 100% meu companheiro de abraços e é muito brincalhão e carinhoso. Eu o mantive separado de meus cachorros até que ficasse mais velho e conseguisse brincar em segurança com eles. Assim que isso aconteceu, Shay não teve nenhum problema em se tornar parte do meu bando”.
“Eu a adotei após visitar um canil. Trabalho muitas horas na área da saúde, mas queria alguém para me fazer companhia. Kaylee teve uma infecção que se espalhou do meio da pata traseira até quase a metade da barriga. Fez uma cirurgia para remover o tecido. A cada 12 horas, eu tinha de limpar as feridas, aplicar mel de qualidade médica e colocar uma compressa quente. Mais tarde, precisou de outra cirurgia e ficou com o veterinário por uma semana.
O mês e meio com ela foi muito difícil, adotei esse animalzinho para diminuir o estresse de trabalhar na emergência. Não sabia o quanto da minha habilidade entraria em jogo. Sou grata por cada centímetro de sua recuperação! Ela se tornou barulhenta, brincalhona e me segue pela casa. Segundo o veterinário, provavelmente teria sido sacrificada, se eu não a tivesse adotado naquele momento. Valeu a pena”.
“Ele tinha sarna, dermatite por pulgas e uma infecção ocular grave. Também estava muito desnutrido. Ele é muito velho e nunca foi castrado. Após uma boa tosa e um banho, o levei para morar comigo durante o resto de seus dias. Ele é o melhor, um velhinho amoroso com o comportamento mais doce e o pelo mais macio”.
“Cleo foi encontrada em péssimo estado. Estava coberta de pulgas e extremamente abaixo do peso. Foi diagnosticada com diabetes. Foi adotada alguns meses antes de ser levada ao abrigo onde comecei a trabalhar. Quando cheguei, já estava um ano lá. Tinha ganhado um pouco de peso, mas ainda pesava menos de 3 kg. Era possível sentir cada osso em suas costas. Eu me apaixonei por ela desde o início. Ela tem aqueles olhos grandes que simplesmente te enchem de afeto.
Acreditava-se que Cleo estava no fim de seus dias. Eu não podia suportar a ideia de ela morrer sozinha ali. Então concordei em trazê-la para casa. No entanto, assim que chegou, começou a melhorar. Após dois anos morando comigo, eu a adotei definitivamente.
Seu diabetes é incontrolável, mesmo com insulina e alimentos prescritos. Ela acabou no hospital por duas noites e quase a perdemos. Cleo tem cerca de 18 anos. Ela se aconchega comigo todas as noites. Eu a amarei até seu último suspiro. E todos os dias depois”
“Ossi foi deixado em um abrigo aos 9 anos porque um membro da família era alérgico. Após passar algum tempo com ele, o veterinário percebeu que Ossi era cego. Não temos ideia se a família anterior sabia disso quando o entregaram. Em sua ficha de adoção mencionavam ‘extensos problemas de visão’. Tenho de admitir que demorei para acreditar até receber uma ligação em maio dizendo que basicamente ele era cego. Mesmo não o conhecendo, sentia que não poderia desistir dele.
Quando o vi, foi amor à primeira vista. Agora vive uma vida tranquila em um bairro cheio de amigos peludos. Ele me segue por toda parte, então comprei uma cama para todos os meus cômodos. Eu trabalho em casa, então ele raramente está sozinho. Ele é um homenzinho ousado que está sempre pronto para a próxima aventura”.
“Nós a adotamos quando ela tinha cerca de 18 meses e, para ser sincero, precisava mais de treinamento para desenvolver bons hábitos que não aprendeu quando filhote do que superar sua falta de audição. Era um pouco agressiva com pessoas e cães e tinha uma enorme insegurança alimentar. Levou mais de um ano para quebrar esses padrões. Precisou de muito amor. Por um tempo, eu a levei a quase todos os lugares para fazer amizade com pessoas e cães.
Ela tinha bons instintos para se manter perto de nós. Ao levá-la ao parque, treinei-a para voltar ao acenar com a mão. Continuo carregando-a onde há carros, pois ela não tem medo deles. Ela é extraordinariamente calma, não ouve o carteiro chegando e é muito atenciosa. Agora vamos começar a procurar cachorros surdos que precisem de um bom lar para lhe fazer companhia”.
“99 tinha queimaduras graves e fugiu de mim por três dias antes de desistir e me deixar pegá-lo. Pensei na eutanásia como uma opção humanitária, mas esse gato não desiste. Ele ronronou durante as trocas de curativo, olhou para mim com belos olhos como se estivesse dizendo para salvá-lo. Tudo muito meloso, mas ele queria viver. Agora, manda na casa toda”
“Ela me perguntou se eu o queria e eu disse sim. Como ela o carregava, não vi os danos em suas patas dianteiras. Quando finalmente o coloquei no chão, após muitos beijos, percebi que algo estava errado. Liguei para o veterinário e ele me disse para trazê-lo para ser examinado. Não pude levá-lo imediatamente, tive de esperar alguns dias.
Quatro dias depois, suas patinhas voltaram ao normal, foi muito estranho. Quando fomos ao veterinário, tive de mostrar essa foto para explicar o problema, pois ele já estava completamente bem. O veterinário disse que, aparentemente, ele estava preso em um local pequeno, como uma jaula de gato. Mais tarde, os dois cachorros da minha vizinha fugiram do jardim dela. Percebi que os dois cães se pareciam muito com o meu bebê.
Assim descobri que ela criava cachorros e os vendia. Deve ter me dado Cero por estar tendo problemas. Ele era pele e osso, tinha também uma infestação de pulgas que demorou meses para sarar, vermes, carrapatos, uma infecção na bexiga e ácaros da orelha. Hoje é feliz e saudável”.
Conte pra gente, qual foi a coisa mais linda que já fez por alguém, ou o que fizeram por você e que ainda te faz sorrir?