15 Usuários do Incrível contaram por que não se pode subestimar a astúcia dos gatos

Gente
há 4 anos

Nem sempre sabemos realmente até onde a inteligência dos gatos pode chegar: a verdade é que estes animais possuem um gênio muito mais forte do que pensamos! Ao conviverem com humanos, eles desenvolvem ainda mais a capacidade de aprender, e o fazem por meio da observação e imitação. Ter um felino como mascote pode ser muito gratificante, e todos os que têm o prazer de conviver com esses bichinhos podem contar histórias que demonstram que eles são extremamente sábios e astutos.

Alguns usuários do Incrível.club contaram as experiências mais assustadoras, divertidas e comoventes que viveram junto a seus gatos e demonstraram a grande astúcia deles. No fim do post, você encontrará uma história de alguém que conviveu com um bichano e comprovou que são animais geniais e simpáticos.

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Bônus: Mina e seus gatos

Eu particularmente sou fascinado pelos cachorros (atualmente tenho, inclusive, uma cachorrinha) e nunca tive a sorte de conviver com um gato em casa. Mas, há muitos anos — quando casei pela primeira vez -, vivíamos em uma casa de hóspedes, e a senhora responsável pelo local tinha uma preciosa gatinha que gostava de mim e não fugia com a minha presença. Nunca soube ou conheci seu verdadeiro nome, mas isso não era um impedimento para mim, pois me referia a ela como “Mina”.

Pois bem, eu saía para o trabalho ou voltava para casa e sempre a encontrava. Óbvio, também a acariciava e lhe falava com carinho, enquanto ela ronronava e se entrelaçava entre minhas pernas arqueando as costas e levantando graciosamente a cauda. Tudo começou quando ela ficou grávida graças às suas constantes saídas noturnas... um dia, quando Mina já tinha suas crias, cheguei em casa e a dona se aproximou de mim, um tanto preocupada, pedindo para aproximar a caixa onde estava a gatinha e tentar fazê-la comer. Já havia 2 dias que não comia, e sequer deixava que alimentassem os gatinhos. A senhora estava preocupada com o fato de que ela podia ficar doente ou que, no mínimo, ficasse muito debilitada.

O curioso era que a senhora era a dona, mas a gatinha não lhe permitia se aproximar da caixa. Como ela sabia que a gata não me rejeitava, queria testar se pelo menos comigo aceitaria comer. E sim, com um pouco de receio me aproximei e... surpresa! Não só me permitiu lhe dar alimento, como também pude acariciar e carregar todos os seus gatinhos. Incrivelmente, ela mesma, com seu focinho, me indicava qual gatinho eu podia pegar a cada vez, assim interpretei. Por fim, a experiência de poder pegar os gatinhos, tê-los em minhas mãos aninhando-se enquanto eu fazia a gata ver como seus filhotes eram lindos foi simples e sensivelmente incrível!

Mas o melhor desse lindo convívio foi quando chegou a época do frio (era dezembro, para ser mais exato). Acontece que minha esposa escutou, quando estávamos dormindo, grunhidos e arranhões do lado de fora da porta. Sonolenta, só atinou a me dizer: “vai ver a porta, sua gata quer alguma coisa”. Minha gata?

Eu me levantei e lá estava ela, sentadinha esperando que eu abrisse a porta. Assim que a vi, comecei a fazer perguntas: “O que houve, Mina? Está tudo bem?” Sem deixar de me encarar, entrou quarto adentro, mas voltou a sair... Óbvio que fiquei confuso e, quando pensei em fechar a porta, ela já havia voltado rapidamente e trazia no focinho um gatinho. Você pode imaginar? Pulando com ele, subiu para cima do guarda-roupas para deixá-lo quase que no fundo. Entendendo suas intenções, enquanto ela saía para buscar o segundo filhotinho, me pus a fazer uma caminha improvisada para mantê-los quentinhos. E assim aconteceu, um depois do outro, colocando todos em cima do guarda-roupas até completar os 7 gatinhos que tinha. Terminando isso, aninhou-se ao lado deles para, enfim, dormir.

No dia seguinte, a gata amanheceu dormindo bem acomodada em cima de mim e, mesmo eu a movendo para ver os gatinhos, ela não se mostrou contrariada nem se afastou de mim. Durante esses dias de frio, Mina se manteve dentro do quarto, ao lado de suas crias, sem problema algum. Ela parecia que realmente aproveitava o calor do quarto e da minha companheira.

Armando Elizalde Reynoso

De que maneira você notou a inteligência de seu gato? Qual foi a sua melhor experiência com ele? Conte para a gente nos comentários!

Imagem de capa Zayra Zarco / Facebook

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